the seven kingdoms
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

[EVENTO OFICIAL] — Ballroom Blitz

Página 3 de 4 Anterior  1, 2, 3, 4  Seguinte

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo

Mensagem por Golden Crown Qua Abr 15, 2020 11:48 am
Relembrando a primeira mensagem :

Ballroom Blitz

Não fazia diferença quanto a quem eram ou onde estavam, todo e qualquer indivíduo daqueles que viram — ou ouviram — o helicóptero sobrevoando ao redor das cidades acabaram desaparecendo antes do fim do dia. Não houve ao menos um critério, era somente uma questão de sorte e um pouco de uni duni tê. Fora necessário apenas um pouco de óxido nitroso para que tal situação fosse sucedida — primeiro sentiriam as pernas bambas, depois a visão turva como evidência de que a pressão arterial diminuía junto aos batimentos cardíacos, logo mais cairiam desfalecidos ao chão e prontos para serem transportados. Em breve, o jogo iria começar.


[...]


Despertaram cercados de enormes e prateados tapumes, acompanhados de outros indivíduos que circulavam nas cidades e equipados com seus respectivos itens. Era como que, quem quer que tivesse os levado, haveria tomado o cuidado e zelo de que seus pertences não ficassem para trás. O sol do início da manhã os saudava pela abertura estreita, na qual poderiam ver o céu, constatando que não havia uma única nuvem em toda aquela imensidão azul. Todas as paredes aos seus redores pareciam serem constituídas de grandes placas de metal, tão rígido que nenhuma das suas armas causavam um arranhão sequer. A distância entre uma taipa e outra, no entanto, possuía de mais de sete metros de espessura, enquanto a altura por sua vez ultrapassava os dez. Aos pés, o chão era basicamente terra, com grandes pedregulhos e pedaços de ferro espalhados por sua extensão — destroços que aparentavam terem surgido de explosões —, assim como uma relva baixa e escassa. Nenhum deles sabia ainda que nada era o que parecia. Enquanto pensavam estar em alguma espécie de cubículo, se encontravam na verdade em um imenso labirinto, local que certamente se perderiam uns dos outros em meio tamanho caos e desespero.

Atente-se!:

GRUPOS:

Golden Crown
Mensagens : 200

Data de inscrição : 03/11/2014

https://thesevenkingdoms.forumeiros.com
Golden Crown

Ir para o topo Ir para baixo


Mensagem por Abby Olive Black Qua Abr 22, 2020 11:29 am


blitz
Oh yeah! It was like lightning. Everybody was fighting and the music was soothing and they all started grooving. Yeah, yeah, yeah-yeah-yeah and the man in the back said everyone attack and it turned into a ballroom blitz.

Alright fellas, let's go!


Podia-se dizer que Abigail estava um pouco aliviada com o desfecho daquela situação, mas a sua mente ainda lhe enviava um grande e vermelho alerta sobre os desconhecidos que a cercavam. Talvez fosse um erro confiar neles daquela maneira. Talvez eles estivessem apenas esperando o melhor momento para matar todos eles. Mas ao menos ela estava entre amigos, mesmo que fossem em minoria. A verdade era que o único pensamento que não entrava em conflito era o de ir para casa.

Todos pareceram concordar em seguir adiante e, sinceramente, Abby precisava disso. Qualquer coisa parecia melhor do que ficar estático pensando nas possibilidades, principalmente quando as possibilidades que cruzavam sua mente eram sempre as mais pessimistas. Sempre eram.

A ex-repórter ainda repetia as informações que eles haviam recebido em sua cabeça. Jogo. Sala de Comando. Oesterlan Tech. E seguia — jogo; sala de comando; Oesterlan Tech, mas não havia nenhum elo que pudesse ser visível somente com essas informações tão básicas. Com a mente tão focada em obter informações, quando Abigail ouviu o chamado do idealizador novamente, foi como se tivesse levado um choque.

Assim como antes, Abby concentrou-se para absorver as palavras e o modo como o homem se dirigia a eles. Poderia ser uma informação óbvia, mas ele tinha acabado de confirmar que havia outras pessoas — os seus oponentes. E, aparentemente, um deles havia o irritado. Talvez isso fosse uma boa coisa para os demais.

O pensamento mal havia cruzado a sua cabeça quando o teto se fechou, acabando com a luz que penetrava pelas aberturas. Preparava-se para pegar a lanterna que tinha em sua mochila quando um pensamento cruzou a sua mente. Não era muito inteligente todos pegarem a própria lanterna, não quando ninguém fazia ideia de quanto tempo estariam presos ali e precisariam de todas as vantagens que pudessem.

Eu sei que a situação da Califórnia é diferente da dos outros estados, mas eu não consigo pensar em um lugar que consigam construir algo dessa magnitude. Não sabemos quantas pessoas estão aqui exatamente e já sabemos que temos outras companhias. — a sentença deixou os lábios de Abby com uma careta, antes que ela lembrasse de outra coisa importante que tinha percebido — Não sei se chegar a ser um consolo, mas esse cara da voz não soa nada como Haziel.

O som de uma risada histérica soou, parecendo vir por todas as direções e até mesmo causando um arrepio desconfortável em Abigail. Ouviu o baque surdo e a voz de Troia lhe chamando, ainda bem perto de si. Abby se virou na direção do som quando reparou no que parecia ser um fungar contido, antes da voz de Troia se elevar em frases que não faziam sentido. Teria alguém ali com eles?

Uma lanterna! Alguém precisa iluminar o corredor. — Abigail gritou ao tempo em que quebrava a distância que restava entre ela e outra garota ao mesmo tempo em que Troia fazendo o mesmo, lhe agarrando.

Em suas mãos, a jornalista depositou um objeto gélido e retangular. Um feixe de luz lhe informou que alguém havia ligado uma lanterna e, mesmo pela escassa iluminação, Abby pôde ver o dito celular, mas não se importou com isso inicialmente, optando por guardá-lo em seu bolso com a mão livre — visto que a outra ainda segurava a marreta. Seus braços envolveram Troia em um abraço, o mais apertado que suas limitações permitiam.

Troia, está tudo bem, ok? Eu estou te segurando... Não há ninguém aqui de nós, está tudo bem. — Abigail disse à ela, abaixando-se rapidamente para pegar a lanterna da amiga antes de voltar a envolvê-la em um abraço — Wolfie, você pode jogar a sua água fora? Eu tenho mais. — perguntou, lançando um olhar incisivo para o namorado. A verdade era que Abby também estava começando a ficar com medo. E isso nunca era bom — Não há nada para se preocupar, Troia, nós vamos lidar com isso, mas nós precisamos começar a andar, tudo bem? Não há nenhum palhaço aqui. Apenas eu e você seguindo em frente, ok?

Os braços de Abigail ainda apertavam o corpo de Troia quando ela guardou a marreta do mesmo jeito que a encontrara — na lateral de sua mochila —, uma vez que precisava na mão livre para segurar a lanterna e iluminar o seu caminho. A ex-repórter começou a guiar os passos de Troia em frente, algumas gotículas de suor começando a se formar em suas têmporas.

Impressão minha ou está ficando mais quente?

Resumo das ações:
Itens/V&D:


Group 2 ▪ ulter ▪ 16ºC ▪ where ???



Abby Olive Black
Mensagens : 47

Data de inscrição : 09/11/2014

Abby Olive Black

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Adônis Kastopoulos Qui Abr 23, 2020 1:59 am







Ballroom Blitz



Estava claro que ninguém estava prestando atenção nele, e isso deixava Adônis desconfortável. Sabia que a situação não era das melhores, mas mesmo assim, ele era uma pessoa digna de nota. Para ele, todos estavam encarando aquilo com seriedade demais. Pensava se a morte não seria uma sensação prazerosa, finalmente se entregar a inexistência e simplesmente deixar o resto do mundo sucumbir. Captava pedaços de informação, aqui e ali. Principalmente os nomes, gostava de saber quem estava ao seu redor, mas além disso, não parecia muito interessado em todos aqueles planos. Era um homem simples, álcool e música eram o bastante para satisfazê-lo. Sentia pouco a pouco, a excitação inicial sendo substituída por uma espécie de melancolia. Não era um homem mal. Por que haviam confinado ele ali? Só causava mal a si mesmo, quem o seguia era responsável por suas próprias ações, mesmo que estivessem influenciados pelas doces palavras dele.

Encarava Tohma enquanto ele falava. Encontrava sentido nas palavras do outro. Todos ali já pareciam condenados e mesmo que o novato fosse alguma espécie de peão do idealizador daqueles jogos, duvidava que ele tinha capacidade de enfrentar todo o resto do grupo. Sorriu com a ideia de que nenhum deles sequer suspeitava que Adônis talvez fosse uma das criaturas mais mortíferas que estavam presas naquele lugar. Encarou cada um dos que estavam se apresentando. Alexcia só reforçava a ideia de que haviam sido sequestrados de forma aleatória. Suprimiu o riso, Dixxen se parecia com o nome de alguma cantora brega dos anos 80. Mas como não queria problemas, resolveu não se pronunciar. — Marcar o caminho? Estamos no labirinto agora, Teseu? — Riu baixo, encarando o outro garoto. Não se recordava se ele havia se apresentado momentos antes ou se Adônis apenas estava distraído quando ele disse seu nome.

Pensava se deveria tomar a iniciativa e tentar desamarrar o novato antes da voz soar novamente. Alta e distorcida como antes, mas dessa vez não parecia tão misteriosa. Haviam cogitado fuçar mochila de Tohma, mas a ideia havia sido prontamente rejeitada. Todos ali haviam respeitado a propriedade alheia, aquele comunicado certamente só dava mais uma certeza á Adônis. — Acho que talvez existam outras pessoas nesse jogo. Eu não mexi em nada. — Sorriu, segundo antes do teto começar a se fechar. Fez um movimento natural de buscar sua lanterna, talvez a sua única fonte de luz confiável, mas Dixxen já havia se habilitado para ser a luz do grupo, e ter uma lanterna reserva sempre era bom. Resmungou alguma coisa ininteligível e voltou a guardar a lanterna na lateral da bolsa. Adônis sentiu um arrepio na espinha. O jogo estava ficando cada vez mais sinistro. Sentiu a temperatura subir, e aquilo fazia sentido, pareciam estar presos em uma caixa de metal gigante. — Acho que a parte de fritar era literal. Agora estamos em um microondas gigante. — Resmungou, tirando a mochila das costas e a colocando em sua frente enquanto a morena desamarrava Tohma. Tirou o cardigã e o chapéu, enfiando ambos dentro da mochila no espaço que restava, iria fazer o máximo possível para não desmaiar devido a temperatura. Mesmo que ninguém fosse notar no meio daquela escuridão, abriu os dois botões de cima de sua camisa, pelo menos ficaria charmoso. Tratou logo de voltar a colocar a mochila rente a suas costas.

Voltou a encarar o caminho que estendia a sua frente, estava quase impaciente. — Quanto mais a gente espera, mais fodido isso fica. Vamos andando, por favor? — Sorriu, esperando Gore começar a ditar o passo do grupo. — Não gosto de ser pessimista mas fomos sequestrados, nos doparam e agora estamos no escuro e com a temperatura aumentando. Quem quer que seja que está realmente controlando isso tudo, não deve ser bonzinho o suficiente para ter nos dado um suprimento inesgotável de oxigênio. — Sorriu com uma lembrança, mas duvidava que acender um fosforo revelaria a localização de algum duto de ar. Aquilo era a vida real, não Indiana Jones.







V&D:

Itens:

Resumo:
Adônis Kastopoulos
Mensagens : 8

Data de inscrição : 08/04/2020

Adônis Kastopoulos

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Cedric B. Oesterlen Qui Abr 23, 2020 9:56 am
Reach out and touch faith.
O punho se cerrava, ajustando-se perfeitamente ao cabo da espada de época medieval. A quantidade de força depositada no ato esbranquiçava a derme, sinal do fluxo sanguíneo interrompido ou mesmo contido em um único ponto — a palma. Ele não olhou para trás, jamais, embora tivesse em mente os passos que o seguiam. Se manteve na liderança do caminho a todo momento em completo silêncio, se freando para não disparar um murro nos muros nas laterais. Por que fizeram isso comigo? Levianamente alheio, o cérebro trabalhava a todo custo em busca de respostas a essas perguntas. Será que tem algo a ver com Haziel e o que me mandou fazer? Levantou os olhos, já que estava cabisbaixo até então, e fitou a passagem adiante.  

O mecanismo se movimentou, o teto no topo das cabeças se fechou. O ambiente caiu em profundas trevas, em escuridão. Instantes anteriores a esse acontecimento, as caixas de som — acopladas às paredes — liberaram mais um anúncio do maestro daquela orquestra sadomasoquista. Embora a distorção veemente nas palavras proferidas, o Oesterlen percebeu umas minúsculas pitadas de ira detrás. Se via em condições e circunstâncias semelhantes, porém, por razões distintas. Até por isso Cedric se separava dos demais da composição do grupo 04, pois um olhar que não o agradasse, bem, seria o pretexto perfeito para a agressão física.

De imediato, como reação à falta de visão, recolheu a mochila das costas aos dedos. Deslocou o zíper de um lado para o outro e abriu, enfiou o braço no interior. Se orientou pelo tato em reconhecimento de formas e texturas, assim localizando uma lanterna. Seu feixe de luz amarelado mostrou o que estava diante de seus olhos, bem como o casal atrás. — Deixa que eu ilumino por enquanto. — Retrocedeu pelos mesmos passos, ao mesmo tempo em que tirava os óculos escuros do semblante. Sem necessidade de usá-lo. Estático e reunido em trio então, sibilou. — Pelo o que parece, não dá para seguir em frente sem um ajudar ao outro. — Uma conclusão que tanto Catherine quanto Florian já sabiam. Cedric, por outro lado, estalou a língua no céu da boca a fim de engolir a teimosia.

— Os outros dois ficaram para trás? — Ao decorrer do questionamento feito, ele teve de ser pausado devidamente. Um som ecoou através dos corredores, penetrando nos ouvidos de todos os presentes. O fez, na realidade, com todos do quarto grupo. A voz infantil sem falas específicas arrepiou a coluna vertebral do mestiço com o choque da aparição. — Vocês ouviram isso, não é? — Apontando a luz para cada um dos rostos — que eram dois —, se certificou de não estar enlouquecendo. — Enfim, vamos lá. — Deu os ombros, assim como as costas ao casal. Tomou à peregrinação novamente, seguindo pela esquerda, descendo pelo sul.
//morning
//somewhere
//group 4


Resumo das Ações:

V&D:

Mochila:

Cedric B. Oesterlen
Mensagens : 29

Data de inscrição : 23/03/2020

Idade : 29

Cedric B. Oesterlen

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Deckard Blanche Chevalier Qui Abr 23, 2020 2:50 pm


Group 2
what the fuck is happening?

O medo era uma sensação que ele mesmo denominava impossível de se descrever, um sentimento, um trauma psicológico, de fato a seu ver algo que inexplicável por palavras tendo em vista seu medo de falhar, de não ser forte o suficiente para superar tudo aquilo começasse dar as caras e se olharmos ao redor e analisarmos toda situação, não era o melhor momento para acontecer.

Boxeador? O jovem havia chamado sua atenção assim que terminou de falar sobre si, ele parecia decidido e em uma coisa Deck teve que concordar, não queria perder. A sensação de impotência numa situação em que nem ele mesmo ainda entendia o real significado era horrível e o homem odiava sentir-se assim obrigando memorias incontroláveis de quando tentou de todas as formas salvar seu irmão tomar conta de sua mente, fazendo com que seu coração acelerasse em um nervosismo descontrolado cerrando seus punhos enquanto voltava a se apoiar em uma das paredes tentando controlar sua respiração com os olhos fechados imaginando e torcendo para tudo aquilo ser apenas um sonho, uma simulação muito bem feita e programada por Haziel e seus sócios.

A voz voltava de forma repentina, à segunda vez em um intervalo de tempo muito pequeno e percebendo isso ele julgou não ser uma coisa boa, na realidade nada do que estava e poderia vir a acontecer ali seria uma coisa boa então ele apenas ficou imóvel, com seus ouvidos atento a cada palavra que era proferida fazendo com que seu sangue fervesse novamente já que aparentemente o que estava por vir era por culpa de alguma pessoa que também estava preso ali e parecia não dar a mínima para o resto que também habitavam ali.

O teto sobre a cabeça de todos ali se fechou tão rápido de modo que ele só percebeu quando a luz que iluminava tudo fosse cessada e isso era sem duvidas preocupante dificultaria o que já estava sendo muito difícil. Um som de uma risada descontrolada tomou conta de todo ambiente em que eles estavam, porém sem conseguir enxergar a real posição de cada um, estava realmente escuro e a sua única ideia foi buscar sua lanterna na mochila. – Só pode ser brincadeira! – Reclamou com a atual situação.

Antes que ele tivesse tempo de procurar o objeto, uma das garotas, Troia, aparentemente tivera sido bastante ágil em pegar a sua e ligar, mas aquele som parecia ter mexido com sua cabeça, algum trauma talvez que obrigou a jovem soltar a única fonte de luz sobre a areia enquanto se encolhia em um canto próxima a uma das paredes notando também que não demorou para que aquela que estava mais próxima a tirasse do chão, voltando a iluminar o suficiente para que o homem conseguisse enxergar a sua na mochila assim aumentando o campo visual dele e do resto do grupo, iluminando o corredor por onde eles seguiriam.

A cada segundo que eles ficavam parados ali parecia ser perdido e cada vez mais perigoso, precisavam tomar uma decisão logo de começar a caminhar de forma que uns cuidassem dos outros, Deckard havia se apegado bastante na ideia de trabalharem juntos e seria consumido caso falhasse consigo mesmo, a ideia disso acontecer fazia com que algumas gotas de suor deslizassem pelo seu rosto de uma forma mais intensa e não parecia que ia parar e realmente não ia, era o lugar que estava ficando cada vez mais quente. – Será que podemos seguir logo?! – Ele puxou a espada que estava presa na lateral da mochila e começou a andar de costas para seu grupo ficando para trás enquanto caminhavam para frente ele estava decidido tomar conta da retaguarda, com seu braço esticado segurando a espada na altura do seu peito, apoiando sua mão esquerda que empunhava a lanterna seguiu a passos curtos sem dificuldades para deslizar seus pés pelo solo areado levando em consideração que o solado do seu coturno facilitava um pouco.




Resumo:

V&D:

Itens:
Deckard Blanche Chevalier
Mensagens : 11

Data de inscrição : 03/04/2020

Deckard Blanche Chevalier

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Xavier McCaffrey Qui Abr 23, 2020 3:46 pm
Nonstop!

Caminhando em direção ao inexplorado, Xavier pôde perceber duas coisas. A primeira delas é que seu caminhar habitual era deveras rápido. Ou seus companheiros na atual empreitada que eram lentos demais. Toda a cautela era bem-vinda, mas a única opção que tinham limitava-se a prosseguir; e quanto mais rápido encontrassem a sala de comando, melhor. A segunda coisa percebida, foi a sua falta de capacidade em confiar nos outros. Até então, nenhum dos colegas havia dado motivo algum para gerar a mínima desconfiança, todavia, seu sexto sentido mantinha-se sempre acesso. Esperando só um ínfimo movimento brusco para entrar em ação.

Portanto, quando ouviu novamente a voz distorcida do responsável pelo “jogo”, seus reflexos foram direto ao objeto escondido debaixo da manga. Desconhecia ao certo como usá-lo. Talvez iria descobrir na prática. Ou com sorte isso nem seria necessário.

Sorte.

Xav percebeu que essa palavra havia deixado de acompanhá-los no instante que o narrador completou sua fala. “Parabéns, querido amigo acabou de fritar todo mundo”. Não tinha a menor ideia de quem era esse tal de “amigo” responsável por foder todos ali dentro, mas ele com certeza não tinha nada de querido. Muito pelo contrário. Ao menos o discurso deixou clara a existência de demais participantes para além dos que o garoto “conhecia”. Julgou esse dado como um obstáculo importante, cogitando mesmo a possibilidade de tudo ser uma competição, e não uma simples brincadeirinha.

Entretanto, o problema de lidar com adversários ficou em segundo plano assim que o teto começou a fechar. Ficariam à mercê da mais absoluta escuridão não fosse o fato de Troia ter se adiantado em sacar uma lanterna de sua mochila. “Obrigado por salvar o rol...” antes mesmo que a garota pudesse emitir qualquer feixe de luz, uma risada histérica ecoada pouco depois do blecaute fez com que Xavier viajasse.

Não, não literalmente.

Sua memória frenética tardou um total de dez milésimos em associar tal som macabro ao traumatizante verão de anos atrás. O caçula dos McCaffrey era apenas uma criança quando, apoiado no maldito ditado “homem não tem medo de nada”, decidiu encarar a experiência conhecida como “Mansão do Terror”, num parque de diversões em Maryland. Era tão pequeno que não atingia a estatura mínima necessária, driblando a segurança para conseguir entrar. Quem procura, acha. E ele achou. Depois de perder-se durante três horas, nunca conseguiu apagar os retratos daquela tarde horripilante; em especial o dos palhaços perseguindo-o. Queria terror, encontrou fobia.

Logo, fica mais fácil entender a reação desencadeada pela gargalhada bizarra. Seus olhos se arregalaram e a pupila dilatou-se, um arrepio percorrendo por completo sua coluna vertebral, viajando pela extensão dos nervos, eriçando os folículos pilosos do corpo. A falta de visibilidade impossibilitou que os outros percebessem a sua temporal palidez, decorrente da vasoconstrição fugaz. Estagnou-se por inteiro. “Ok. Relaxa.” Tentava controlar os próprios pensamentos, não obstante, de maneira involuntária, o neurotransmissor noradrenalina era liberado por todo seu torrente sanguíneo, induzindo uma taquicardia inicial. ”Puta que pariu, isso foi mesmo real?” perguntou-se, ainda num estado de choque, aumentando sua frequência respiratória.

Respirou fundo, semicerrando os olhos. Calma. Precisava manter a calma. Era só uma risada, não necessariamente um palhaço em si. Poderia ser uma gravação, ou ainda uma pessoa normal cuja voz estava num péssimo dia. O pânico não era de fato real.

Seguia por bom caminho até o ouvir os repentinos gritos de Troia e Abby. Moveu o tronco num reflexo brusco, sacudindo-o e distribuindo um golpe que passou no vazio, seguido de um feixe de luz responsável por iluminar novamente tudo. Aos poucos, a jornalista revelou notícias importantes, mas o que mais chamou a atenção de Xav, foi o fato de ambos partilharem o mesmo medo. Um misto de empatia e alívio o atingiu, e ele se viu obrigado a mergulhar de cabeça no assunto. — Tá tudo bem, você não tá sozinha... — flexionou os joelhos para assim alcançar Troia, agora rendida junto aos braços de sua amiga. — Não! Não joga a água fora ainda. Eu acho que ela deveria beber um pouco antes. Talvez ajude a melhorar.— seu olhar alternou entre Wolfgang e a menor, esperando que o rapaz dividisse um pouco de sua água com a garota. Inclinou um pouco o pescoço, erguendo o tronco e cobrindo a boca com uma das mãos. — Eu também tenho medo de palhaços, mas relaxa, não há nenhum por aqui. — o tom de voz quase inaudível deixava claro que sua fala era exclusiva para uma única pessoa.

Terminou de colocar-se de pé, respirando profundo outra vez. Não sabia o que mais esperar. Torcia para que suas palavras fossem verdadeiras, contudo, estremecia só de pensar na possibilidade de um palhaço aparecer por ali. O som da risada ainda ecoava nos confins da sua consciência, ao passo em que o repentino aumento da temperatura começava a incomodar. “Será que o sujeito quis dizer “fritos” literalmente?” pensou, lembrando-se também da estranha mensagem recebida por Troia. Afinal, quem diabos era o maldito dono daquela iniciativa? Por quê queria deixá-los sem água? Suspirou, posicionando-se outra vez junto ao bando, e seguiu avançando, ainda que seu semáforo mental já estivesse no amarelo. Todo cuidado era pouco.

Resumo:

V&D:

Itens:



INFORMAÇÃO ADICIONAL: Tamo Fodido. Grupo Dos.
BY MITZI
Xavier McCaffrey
Mensagens : 11

Data de inscrição : 16/04/2020

Xavier McCaffrey

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Wolfgang Von Braun Qui Abr 23, 2020 5:19 pm
Maze
Fuck...


Andar por aquele caminho arenoso, nos eventuais minutos de silêncio do grupo, dava muito espaço para reflexão. Não fosse toda a questão do sequestro e falta de voluntariedade, Wolfgang poderia aproveitar a situação. — Acho que sei no que está pensando. — Virava-se para a recém-chegada do grupo, encarando sua expressão curiosa. — Pode perguntar, não é como se fôssemos perder algo. — Oregon o fitava desconfiada, mas finalmente havia perguntado por que o repórter a libertara. — Querendo ou não, somos um grupo agora, cada um de nós somos a parte de um todo. Se apenas uma peça não coopera, todos sofrem. — Sorria para a jovem. — Não te libertei para ser bonzinho ou para te deixar em dívida comigo, eu apenas não descarto a ideia de que podemos morrer aqui... Sinceramente, eu nunca iria aceitar arriscar minha vida por alguém que não confio, então te soltei para pelo menos termos um motivo para acreditar um no outro. Somos um time agora, Oregon. —.

O organizador se manifestava novamente, alguém alheio ao grupo o havia incomodado e agora todos iriam pagar por isso. Wolfgang deduzia a presença de mais pessoas, porém essa informação apenas despertava mais dúvidas, como quantas seriam e sua localização. A luz aos poucos desaparecia, revelando um teto sobre o grupo. — Amor, fica atrás de mim e não se afasta até termos luz. — Procurava sua lanterna dentro da mochila, com a mão de Abigail segurando uma dobra de sua roupa, porém tudo o que se seguia aconteceu rápido demais. Uma risada histérica ecoou por todos os lados, mal tivera tempo de se recobrar do susto e Troia surtara atrás do repórter, tudo isso enquanto Wolfgang ainda vasculhava sua mochila, talvez realmente fosse lerdo como Abby dizia.

Ao se virar, Abby consolava Troia, Xavier atrás de ambos, Oregon ao seu lado e Deckard atrás de todo o grupo. Estavam a pelo menos 30 centímetros de distância um do outro. Wolfgang escutava atentamente ao que sua namorada dizia, embora meio confuso do porquê devia descartar a água. — É uma pena ter que fazer isso, pelo menos tome um pouco antes, Troia. — Entregava o cantil para a outra prior, assim como o outro integrante do grupo sugeria, descartando todo o conteúdo ao ter o cantil de volta em suas mãos.

Com a lanterna na destra, Wolfgang iluminava o caminho à frente do grupo, tomando a iniciativa de rumar para o caminho da esquerda, com o grupo o seguindo segundos após. — Oregon, eu sei que agora não é a melhor das situações, mas você foi a única que apareceu acordada. Você também não consegue se lembrar de nada antes de vir parar aqui? —.




Resumo
Spoiler:
Wolfgang Von Braun
Mensagens : 19

Data de inscrição : 27/03/2020

Idade : 33

Wolfgang Von Braun

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Stella Heathrow Qui Abr 23, 2020 5:41 pm


━ i hope they did not get your mind. your heart is too strong anyway.
Assim que todos os membros do grupo dois começaram a andar na mesma direção, Stella discretamente mudou a velocidade de seus passos para ficar perto de Wolfgang. O moreno havia a soltado sem ao menos debater com o restante do grupo, e a garota não conseguia chegar em uma explicação certa sem deixar sua mente divagar para outras possibilidades. Por que você me desamarrou? — Perguntou com a voz baixa quando chegou o mais perto que lhe parecia apropriado para não levantar suspeitas, e continuou com a sua atenção voltada para o caminho em sua frente. A confiança que os demais pareciam estar exibindo causava com que a informação que Stella ganhou antes de encontra-los martelasse em sua cabeça, pedindo para ser libertada. Um dos motivos para o qual a garota ainda a mantinha era pela possibilidade de uma vantagem que poderia existir para si caso queiram mata-la no futuro, mas este não parecia ser o caso.

A resposta de Wolfgang fez com que Stella decidisse revelar uma fração do que sabia. Onde estavam e com quantas pessoas estavam lidando era um conhecimento útil para o grupo nestas circunstâncias, mas a informação sobre o soro era maior do que o jogo com o qual estavam lidando. Antes que pudesse chamar a atenção dos seus companheiros, a voz de antes soou novamente, deixando a garota arrepiada e atenta aos seus redores, com medo de onde pudesse estar vindo. A sua fala condizia com o que Stella já sabia, deixando-a mais segura sobre sua decisão, apesar de não consegui decifrar sozinha qual era o propósito dos outros participantes. Seu melhor palpite era que se tratava de uma competição: o primeiro grupo a chegar na sala de controle sobreviveria, e o restante lidaria com as consequências.

A risada que ecoou no corredor seria cômica se não trouxesse tanta incerteza para Stella. Era lembrada de filmes de terror que assistia antes do caos se instalar no mundo, o que era apropriado se estava tudo sendo causado por uma empresa rica; eles nunca tiveram muita criatividade. Antes que Stella pudesse pegar sua mochila em busca de uma lanterna, Abby lhe chamou a atenção. Nós não estamos na Califórnia — revelou, reconhecendo a oportunidade perfeita no comentário alheio. — Eu ouvi falarem que estamos um pouco mais em baixo. No México, especificamente. — Estava se preparando para a interrogação que seguiria, mas a atenção de todos foi roubada por Troia, que produzia gritos mais poderosos e penetrantes que a voz misteriosa.

Por mais que em uma situação normal Stella se colocaria de prontidão para ajudar com seus conhecimentos médicos, preferiu manter sua distância nesse caso. A ideia de que Troia poderia ser um desprer surgiu em sua cabeça como uma semente e crescia a cada grito. Decidiu, então, vasculhar sua mochila por qualquer item que pudesse ajudar, desejando que encontrasse uma lanterna quando abrisse. Infelizmente, ao colocar sua mão dentro desta, reconheceu apenas objetos que já possuía, com a adição do que parecia ter o formato de um pé de cabra e a ausência de sua bombinha. Merda. Colocando a mochila de volta nas costas, ela usou a baixa iluminação e distração para checar em seu bolso e conseguiu enxergar um pequeno frasco que era conhecido mundialmente. Stella ficou imóvel por alguns segundos, tentando imaginar o motivo de terem lhe dado aquilo que lhe causou tantos pesadelos, mas não teve tempo de chegar à uma conclusão pois fora interrompida novamente por Troia.

A revelação sobre o celular e o medo de palhaços que afetava Troia removeu a possibilidade da garota ser um desprer tão rapidamente quanto havia criado. Stella se aproximou para mostrar seu apoio, mas deixou com que os outros falassem por si. Xavier parecia saber lidar muito bem com o estado da garota e Stella decidiu por apenas se intrometer para adicionar seu conhecimento técnico. — Lava o seu rosto também. Isso normalmente ajuda. — Sugeriu, observando Troia beber a água e então seguir seu conselho. Assim que a água foi jogada fora e a iluminação do corredor se restaurou, Stella tornou a falar com o incentivo de Wolfgang. — O Deckard está certo, precisamos andar logo. Eu lembro que falaram que somos um total de trinta pessoas lidando com um labirinto.  — Stella limpou as gotículas de suor que se formavam em sua testa e prendeu o cabelo. — Isso quer dizer que poderíamos muito bem sermos um de cinco grupos com seis pessoas. Se isso é uma corrida e o grupo que chegar na sala de controle ganha, eu não quero saber o que acontece com os demais que perdem. — Ela apertou o casaco em sua cintura e voltou a andar junto com os outros. Apesar de anteriormente estar perto de Deckard, decidiu apressar um pouco ao passo para ficar ao lado de Xavier. O garoto mais jovem possuía uma aparência mais inofensiva e mantinha seu posicionamento de que não era uma boa ideia ficar por último, ainda mais quando a pessoa atrás de si segurava uma espada nas mãos.


resumo:

V&D:

ITENS:
Stella Heathrow
Mensagens : 10

Data de inscrição : 08/04/2020

Idade : 26

Localização : Oregon, USA

Stella Heathrow

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Meliodas C. Bruce Qui Abr 23, 2020 6:00 pm

Grupo 3 - Ulther
O labirinto dos seus sonhos


— Se chegassem alguns minutos depois, as garrafas estariam nas nossas mochilas. Eu tava louco por aquela garrafa de Jack. – Ele bufou, esperando as garotas decidirem o que fazer enquanto Pierre citava a empresa.– E esse nome não me é estranho.  – O nome citado pela voz minutos antes não era de toda estranheza ao garoto, que costumava ver ligado a empresas de tecnologias, forçando sua mente num teste que o fizesse lembrar de algum detalhe que indicava aquele nome.

Meliodas abaixou o fuzil quando puxou sua mochila das costas e entregou para Pierre, deixando que ele tomasse a pistola que estava guardada no bolso da frente. Ele havia começado seus passos, seguindo para a direção da direita de onde foram colocados, até que a voz retornou e trouxe consigo a escuridão, que aos poucos consumia o corredor a sua frente como uma sombra do sol durante o dia. Um grito, assim que a penumbra tomou o corredor, assustou os cinco presentes ali. Uma voz em particular, tirou Meliodas da calma que parecia controlar desde que acordou.

— Alexc... Que caralhos é isso?

Seus passos se tomaram mais firmes pra frente, até mesmo esquecendo que seus olhos não conseguiam enxergar nada, o calor subindo aos poucos e as mãos do garoto tremiam com a raiva que tomou seu peito quando tentou reconhecer aquela voz. Ele repetia-se em sua cabeça, tirando-o de si por alguns segundos. A luz que tomou o corredor, chamando a atenção do loiro, foi o estopim pra deixar suas emoções repentinas agirem por si só. Os passos deram meia volta, retornando ao cabo que o mais louco havia tropeçado. Ele verificou o cartucho, destravou a arma e deixou o bico do fuzil encostado no fio.

— Então você tem apego pela sua propriedade, filho da puta? Eu espero que isso aqui não seja um dos seus apegos.

O som disparo único ecoou pelo corredor, Meliodas mal tinha recuperado seus ouvidos antes de sentir sua bochecha esquentar e seu corpo ir para o lado quando as faíscas voaram em seus pés.

— Eles estão usando ela, Pierre. Pra me desesperar. – Falou, voltando ao resto do grupo com passos firmes e um pouco mais desesperados, que aumentavam o ritmo até chegar numa velocidade que ultrapassasse o andar, na intenção de chegar mais rápido a abertura que tinham marcado como objetivo. Ele ultrapassou a garota Cassie, que estava parado observando tudo e aos outros, notando apenas Pierre agarrado com a garota chorona quando pegou sua mochila de volta e seguiu praticamente correndo na direção que tinham tomado. Até que algo o desequilibrou.


Resumo:

Itens:
V&D:
Meliodas C. Bruce
Mensagens : 25

Data de inscrição : 28/03/2020

Localização : Dakota

Meliodas C. Bruce

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Wendy Greyjoy Qui Abr 23, 2020 6:33 pm
Tudo o que está ruim sempre pode piorar; isso era o que Abby costumava a dizer para a meia-irmã sempre que algo não saía conforme os seus planos — e isso acontecia com bastante frequência. Esse pensamento foi o primeiro que surgiu na mente de Cassie quando as luzes se apagaram e todo aquele corredor ficou completamente escuro. A sorte foi que um deles tinha uma lanterna e conseguiu iluminar um pouco o ambiente.

A voz distorcida soou alta e potente novamente, com um aviso bem claro. Mas nada disso importou por muito tempo quando um grito desesperado — o grito de Abby — pareceu soar por todo aquele corredor. Cassie esqueceu toda e qualquer lógica naquele momento em que se pôs a correr para a direita, tendo a certeza de manter sua mão direita apoiada parede para sentir qualquer reentrância. E a espada empunhada na outra mão para evitar que batesse de frente em algo ou alguém. Sem a iluminação da lanterna, tornava difícil ver qualquer coisa em seu caminho.

O foco de Cassie era encontrar a sua irmã, por isso sequer desacelerou seus passos quando viu seu grupo ficando cada vez mais distante. Abby era sua prioridade, não importa onde e nem contra quem. Talvez mais tarde acendesse um de seus fósforos, agora, sua preocupação era outra.


Resumo:
Itens:
V&D:
Wendy Greyjoy
Mensagens : 29

Data de inscrição : 09/11/2014

Wendy Greyjoy

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Erwin Tully Qui Abr 23, 2020 6:55 pm
" Open up my eager eyes. "
Apesar de ostentar um olhar repleto de carisma e simpatia — motivos óbvios —, o semblante escondia pensamentos travessos. Amarrado até dado momento sem a devida necessidade, qual seria a impressão tirada pela cena? Era um jogo de 5 contra 1 e Tohma estava em desvantagem. Não, não apenas 6 indivíduos ao total participavam dessa possível chacina, eram o quíntuplo desse valor. 30 cabeças humanas raptadas e enviadas a um labirinto no México, ambas as duas informações a mando de um e único homem. As palavras dos homens, enquanto o encaminhavam para o despejo, se gravou na mente inquieta de Kenway.

Sem maneiras de mover os punhos, mas reduzindo levianamente o aperto no local, não haviam outros artifícios além da lábia. Somente o poder da voz poderia agir, dadas as circunstâncias lastimáveis em que um ladrão profissional poderia se encontrar. Não se poupou, assim como não poupou os ouvintes da ironia. A ironia de tudo era a presença particular da honestidade, lado a lado às sátiras. Os ideais de Tohma — ou parte deles — foram assentidos pelo bom senso de dois do grupo, esses que se revelaram como Gore e Alexcia. Nomes diferentes, deduziu o "novato". Por outro lado, um deles — aquele sem-nome da expressão mais vazia e exalando uma aura fria e rígida — ergueu a oportunidade de se apropriar das amarras, o mantendo preso e revistar os materiais nas costas. Naturalmente, obcecado com o que tinha, Tohma o fuzilou apenas com os olhos, mas logo escondeu a fim de não causar más impressões.

A dita-cuja "líder" se identificou. — Dixxen? — Uma sobrancelha do ulter, uma única apenas, avançou ao alto da testa. Uma face de dúvida, sem mais, nem menos. De todos, Dixxen deve ser o nome mais esquisito. Movimentou os músculos dos ombros, eles subiram e desceram instantaneamente. O deboche do homem não o possibilitou prestar atenção no que o foi direcionado, não dava o mínimo de importância afinal. Todavia, a reação involuntária do corpo era o balanço da cabeça, para cima e para baixo. Portanto, fingia concordar com todas os princípios moralistas de uma grande gostosa. — Claro. — O silêncio findado para o comentário a seguir. — Quero sair vivo como todos vocês. E é Tohma.

Porém, tudo se escureceu. A temperatura subiu. Mas, mãos livres enfim! Jamais cogitou que seria tão recompensador a sensação de liberdade de movimento, as veias se encheram de adrenalina e o sangue passeou com intensidade  — consequência da breve euforia. Massageando os pulsos doloridos, sem muito esforço enxergava o formato das tiras da corda. Ardia minimamente, nada demais. Se distanciou para o espaço seguro. Levou os olhos ao de encontro com a "equipe", aparentemente sequer perceberam a deixa. Enquanto isso, a mochila já estava defronte à visão dele, revisando todos os itens no interior. — Podem ir sem mim. — Entre risos, soltou. — Acho melhor ficarmos separados por questão de atritos. — Dedilhava o botão da lanterna, se iluminando para a fala.

Mentira? Conferindo ali, localizou algo de especial, do mesmo jeito que havia sentido um volume no bolso da calça. Usando da mochila como barreira, espiou do que se tratava. Devia ser sobre isso do que os caras falavam antes. Os mesmos rapazes que o trouxeram ao circo e parque de diversão do maníaco psicopata. Contudo, a língua estava em angústia. O vício em café começava a incomodá-lo, quando se lembrou das balas de café que guardava no bolso. Espero que ainda esteja lá. E estava lá! Desembalando com maior cuidado, pois não queria que o doce se perdesse num mar de areia, o conduziu à cavidade bocal. Revirou os olhos, o prazer eriçou os pelos do corpo.


Resumo das ações:


V&D:


Mochila:



Erwin Tully
Mensagens : 10

Data de inscrição : 15/04/2020

Erwin Tully

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Dominic Morow Qui Abr 23, 2020 8:42 pm
Ballroom Blitz

North

“- Pra que você servirá, amiguinha?” - Dominic indagou mentalmente ao terminar de montar o kit que se encontrava em suas mãos. Logo os olhos do desprer subiram na direção do único que havia ficado no local, Johan, que estava bebendo seu cantil enquanto se aproximava. Lentamente, Morow se levantava, ao mesmo tempo em que a voz distorcida percorria entre os corredores e o teto se fechava. Não demorou muito e o desprer já retirava sua mochila e pegava sua lanterna, ascendendo-a assim que o teto se fechou por completo. Recolocando sua mochila de volta nas costas já com o kit dentro. Suspirou, seguido de um sorriso.

Mas é fato que o sorriso de Dominic não duraria muito. Ao escutar a gravação da voz infantil, a espinha do desprer se contraiu levemente, já seu cenho franziu ao misturar uma sensação de incomodo com leve raiva. Nunca gostou de objetos que simulavam seres humanos, essencialmente aqueles que buscavam trazer alguma emoção ou sentimento humano com gestos e, principalmente, falas.

- Parece que alguém andou fazendo o dever de casa… Desgraçado...

Respirando fundo enquanto tentava se desfazer da ideia do que seria aquela voz, Morow se voltou para Johan, que questionava a presença de Takagi, mas rapidamente cortando sua fala ao questionar sobe o kit.

- É uma ótima pergunta. Mas encare isso como uma chave sinalizadora, porque é a função de uma bomba nesse lugar -
comentou Dominic apontando a luz de sua lanterna para o cantil de Johan. - E pare de beber isso antes que eu arrance suas mãos com a motosserra.

O desprer sabia que logo a água seria útil naquele ambiente, porém não esboçou raiva em sua ameaça, e sim ressaltou um tom de frieza e seriedade em suas palavras. Embora ameaçasse Johan, as preocupações de Morow estavam longe de ser a sede do homem a sua frente, já que algo na sua cabeça lhe intrigava ainda mais, pouco se importando sobre arrancar ou não a mão de Johan com a motosserra.

“Como alguns de vocês não têm apreço pela propriedade dos outros, terei que tomar as devidas providências”, a frase pairava sobre a mente do desprer, sobre o que a voz realmente falaria? “- Alguém quebrou seu joguinho? -”, imaginou, levando Dominic a iniciar um questionamento sobre vandalizar ainda mais o local para acabar com a diversão do idealizador, e talvez até toda a situação em si, mas como? Mesmo ele tendo uma bomba caseira não significa que seria efetivo nas paredes, seria muito fácil. De qualquer forma, o risco de que ainda houvesse mais punições sobre a danificação da estrutura era grande.

- Parece que alguém tá putinho - disse caminhando para a direção do corredor a direita, onde havia escutado os passos. - Eu posso dar mais diversão nesse joguinho, só preciso de recursos sr. voz do auto-falante. Se vier, Johan, cuide da retaguarda, se não, boa sorte. A propósito... Prazer, Dominic.

Com um sorriso no rosto e a lanterna apontada para o mais novo, Morow se virou e iniciou sua caminhada pelo corredor da direita, a princípio sozinho, apenas com o conforto da escuridão e a tensão da voz infantil, mas ainda estava atendo aos sons e as coisas que sua lanterna iluminava, sendo cauteloso em seus passos.


V&D:

Itens da mochila e bolsos:

Resumo das ações:
Dominic Morow
Mensagens : 13

Data de inscrição : 28/03/2020

Dominic Morow

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Malphite z Kamień Qui Abr 23, 2020 9:15 pm
 GRUPO 3 - PRIOR

O loiro estava fazendo a linha de frente do grupo.

"Você precisa se manter calmo. Você sabe que não é a melhor escolha”

Malphite seguiu o grupo sem dizer uma palavra sequer direcionada aos demais, mas não conseguia não manter uma conversa com sua voz, que tentava o acalmar a todo mundo. Ele estava prestes a explodir e ela sabia disso.  

Seu olhar guiou-se até o céu, acompanhado de um suspiro que tentava buscar a paz pra sua cabeça. Ele mal conseguiu formar uma frase em sua cabeça antes que a voz do labirinto voltasse. Os olhos se fecharam e a Voz em sua cabeça tornou-se muito mais forte, tão forte que não conseguia ouvir nenhum barulho exterior novamente. Os punhos do loiro, antes cerrados, começavam a se desfazer. As veias saltando começando a recuperar sua normalidade e o vermelho no seu rosto tornou-se imperceptível quando a penumbra invadiu seus olhos. “Agora estamos em paz. Viu? Eu disse que traria a escuridão”

Sua destra tateou a parede logo a sua frente e o som ambiente foi tornando-se audível novamente, notando um eco seco no corredor logo após uma luz dar as caras e tornar o mínimo visível novamente. Os gritos o deixaram mais calmo, mas não o mesmo com todos.  Sentiu algo fino tocar sua pele quando agiu, dando um passo para trás e pegando no susto no braço da garota que parecia completamente desnorteada. Os olhos de Malphite, que emanavam ódio, aos poucos iriam se tornando calmos o suficiente. “Você não precisa fazer isso, você é melhor que isso, você sabe disso. Deixe-me tomar o controle, por favor.”

Um outro suspiro, longo, logo depois de tomar o braço da garota.

— Você precisa ter calma, Cassie. É esse seu nome, não é? – Seu tom de voz mudou completamente, tão suave e doce. E aumentou a intensidade quando virou seu rosto para os demais — Vocês todos precisam de calma, não vamos agir feito irracionais.

A destra ainda a segurava pelos braços, sem força-la, sem o mínimo de força pra mantê-la presa.

— Nós não vamos te segurar. Ok? Você pode agir como o seu instinto mandar. Eu consegui tomar o controle, ele não vai te fazer mal. Aqui é uma reta imensa, pode ter armadilhas, então se for seguir esse caminho. Cuidado.

— I question every part of who I am;


Resumo:

Vantagens&Desvantagens:

Mochila:
Malphite z Kamień
Mensagens : 7

Data de inscrição : 27/03/2020

Malphite z Kamień

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Alexcia S. Morow Qui Abr 23, 2020 9:15 pm

▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄
Can you feel the tension rising? Now you're, now you're getting it close. Now you're, now you're getting it close. Almost love, it's almost love. Speed this up 'cause I'm excited. No more, no more taking it slow. No more, no more taking it slow. Almost love, it's almost love.
▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄

---------x--------

A medida que iam andando a loira se perdia em pensamentos, uma confusão se formava na sua cabeça junto com uma porrada de possibilidades do porque que ela estaria lá. Ia andando a frente enquanto ouvia por cima a conversa dos outros.

Ela se perguntava se encontraria Meliodas no meio dessa confusão toda e torcia para que sim, esperava que estivesse tudo bem com ele. Iria comentar que a ideia de mexer nas coisas do menino era a mais doida que já haviam apresentado, visto que detestaria que mexessem nas coisas dela. Alguém comentou sobre fita para marcar o lugar em que iam passando e logo tirou de sua mochila a fita que tinha lá, colocou em seu bolso porque seria ser útil assim que voltassem a caminhar.

Antes que pudesse dar conta por si, o ambiente começou a esquentar, Alexcia retirou a jaqueta de couro ficando com a regata de algodão branca que estava por baixo, deixou a outra peça de roupa envolta da cintura.

-Ótimo, agora vão fritar a gente aqui, bem legal.

Ela reclama revirando os olhos um pouco apreensiva e antes que pudesse falar outra coisa o barulho do teto se mexendo acima de sua cabeça a fez se inclinar um pouco com o susto que levou. A escuridão toma conta do lugar o que a deixa completamente em alerta e levemente em pânico, mas logo esse sentimento se dissipa ao ver a outra menina pegar a lanterna, Alex pegaria a sua também mas concorda que deve poupar bateria para mais tarde, aparentemente iriam precisar. Assim que soltaram o garoto ela olhou bem para cada movimento que fizera, a luz da lanterna iluminava o suficiente para ela conseguir olhar Adônis falar.— Quanto mais a gente espera, mais fodido isso fica. Vamos andando, por favor? 

-Vamos andando! - Deu as costas para voltar a andar mas parou assim que Tohma comenta. — Acho melhor ficarmos separados por questão de atritos. 

A garota volta seu olhar para o mesmo que estava abaixado colocando uma bala na boca, seu semblante estava sério, não sabia definitivamente se devia confiar em todos ali mas ele claramente era o que estava demonstrando ser o menos confiável. Deu um passo ficando a frente de todos do grupo, prestando atenção atenção em qualquer  ação do garoto pudesse ter e já estava preparada para tomar qualquer atitude caso ele se virasse contra eles na tentativa de os atacar pelas costas.

-Bom, vamos andando então, se ele quer se separar deixa ele para lá, menos uma preocupação.
 


― runn, baby.
Ulter. Grupo 1



Resumo.:
Mochila:
V&D:
Alexcia S. Morow
Mensagens : 19

Data de inscrição : 28/03/2020

Idade : 25

Alexcia S. Morow

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Hayden Laxalt Quinn Qui Abr 23, 2020 10:25 pm



Ballroom. Blitz.
Grupo 1



Os olhos de Hayden, que outrora fixos no rapaz enquanto amarrado e não revistado, tão compenetrados como uma fera prestes a predá-lo, agora simplesmente ignoravam por completo sua existência, como se sequer existisse, agora que havia sido decidido por mantê-lo com suas coisas. E não é como se o jovem tivesse esquecido de sua presença, mas não havia mais razão alguma para que ele fosse considerado relevante para a mentalidade inconstante do rapaz. Agora ele era apenas mais um prisioneiro comum e as coisas comuns tornam-se desinteressantes tão rapidamente quanto o cair das folhas secas de outono.

Os desconhecidos começavam a apresentar-se. Seus nomes reais ou meros codinomes para esconder quem eram, o jovem não sabia e definitivamente não se importava. A única coisa realmente importante era fazer a unidade coesa o suficiente para que agissem juntos e as identificações acelerariam o processo e a coordenação de movimentação. Assim, respondeu a Gore melodiosamente, como apenas o sotaque irlandês é capaz de ser. - Sou Hayden Laxalt Quinn. – Dissera antes iniciar movimento para assumir a posição no lugar na posição determinada pela morena competitiva e arrogante, embora preferisse estar à frente por razões óbvias.

Contudo, antes que começasse a caminhar as luzes se apagaram. A voz misteriosa que passava pelas paredes fazia um frio correr a espinha de Hayden, mas não era medo que o rapaz experimentava. Apenas o desejo de caçar essa pessoa.
Assim que a escuridão engoliu o lugar, o corpo de Hayden instintivamente parou, fixando as pernas numa base firme para que não fosse derrubado. Segurando a espada com ambas as mãos, o jovem Quinn tratou incialmente de desenhar um círculo ao seu redor com a lateral da lâmina para que pudesse identificar o que se encontrava ao seu redor sem cortar algum de seus “aliados” caso ali estivessem.

Enquanto terminava o movimento o calor aumentava intensamente, transformando o labirinto no maior forno visto pelo jovem. Isso seria interessante se não fosse assar dentro dele. Assim, Hayden aproveitou-se da escuridão para abaixar a espada um instante, amarrando os braços da roupa na cintura e logo recolocando a mochila que carregava novamente em suas costas.. Dentre os problemas na mente do jovem, o risco de desidratação era algo o mais urgente.

Logo uma luz surgia nas mãos da arrogante de antes. Quinn ainda não havia decorado seu nome, nem se importava agora que podiam suar até a morte.

- Precisamos sair agora ou vamos fritar como a voz disse. Se essas paredes de metal esquentarem tão rápido quanto parece nós não vamos ter muito tempo antes de desidratar até a morte!

Dissera Hayden antes assumir sua posição, atrás do grupo de desajustados com os quais havia sido confinado, observando com cuidado para evitar que algum Ulter, ficasse para trás em meio a corrida, caso houvesse algum dentre eles... E principalmente, manter-se atento ao rapaz que ficou. Uma presa acuada é a mais perigosa por não ter muito a perder, e Hayden não permitiria que a situação complicasse mais ainda com um ataque surpresa.



@CZARNYLUD



Resumo:

V&D:
MOCHILA:
Hayden Laxalt Quinn
Mensagens : 9

Data de inscrição : 13/04/2020

Idade : 33

Hayden Laxalt Quinn

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Gore Cacciatore Qui Abr 23, 2020 10:47 pm



VILLAINOUS, VISCERAL.
VINDICATED BY VENOMOUS VIBES


NÃO EXPUNHA O DESCONTENTAMENTO EM SEMBLANTE, encontrando como dispensável tornar a ressaltar aquilo que cria ser partilhado por todos. Enquanto analisava o caminho à frente, tratando de tecer ideias quanto a que poderiam fazer, a voz retornara. Com uma moléstia que Grigorio julgava beirar o infantil, anunciara um suposto descaso pela propriedade de terceiros. Com estranhamento, o homem tratara de compreender o que poderia haver sido tão ofensivo, guardando consigo uma suposição. Antes que pudesse manifestá-la, porém, o breu fora instaurado. Em vão esquadrinhava o “céu” liso que, como nunca, provava ser infinito. E confrontado por uma escuridão total sem estrelas, engolira em seco.       — Mas que caralho… isso só melhora. —      Dirigia-se a ninguém em particular e a todos simultaneamente, concentrado meramente em impedir que o silêncio se instalasse. Ouvir os demais significava ter uma breve noção de onde se encontravam em relação ao espaço do corredor, coisa que julgava necessária.       — Jamais imaginei que olhar para o abismo viesse a ser tão literal… Ou para cima. De modo ou outro, segundo as leis da física, vocês têm razão… Todo mundo completou pelo menos o secundário, então? Logo isso aqui vai virar o inferno. E por uma vez, eu gostaria que fosse o bíblico. —       Lá eu teria motivos para estar, concluíra em pensamentos. Interrompendo o passo por alguns segundos, tornara a colocar a pistola entre o cós dos jeans e a pele, no eixo do apêndice. Embora fosse impossível, já sentia como se já fosse vítima da sudorese. Seria de fato o calor provocado pelo sucedido ou uma manifestação do próprio corpo a pedir algo? Rapidamente, tirara a mochila e em seguida a jaqueta, tornando a colocar a primeira em espaldas e amarrando a segunda na alça esquerda. Logo, tornara a tomar a pistola em mãos, conferindo novamente a trava de segurança e mantendo a mesma como antes, sempre apontada para frente e para baixo, angulada modo a não atingir os próprios pés caso por um acidente terminasse disparando.

Muito embora estivesse à frente, olhava hora ou outra para trás, conferindo os demais. Percebera o homem que tivera as amarras retiradas estagnado à breve distância, trás alegar atrito. A Gore pouco importava que o outro continuasse com o grupo ou não. Todavia, toda atenção era necessária. Não tinha como conhecer as intenções de terceiros e não confiava plenamente em nenhum daqueles que estavam dispostos trás si  — ele e Alexcia à frente, com um espaço de aproximadamente 1,6 metros entre ambos e os que vinham atrás; seguidos por Hayden e Adônis e Fleur por último sempre mantendo a mesma distância média. Sem cessar os passos, franzira o cenho, tratando de enxergar por onde andava, dada a iluminação porca.       — Bocuda, você poderia vir para a frente? —     Referindo-se a Dixxen, gesticulara com a destra para o espaço defronte a si e Alexcia.        — Não é por nada, mas você está com a lanterna que estamos usando. Então, deveria fazer as honras e iluminar nosso caminho. —



@CZARNYLUD


RESUMO:
V&D:
ITENS:
Gore Cacciatore
Mensagens : 12

Data de inscrição : 27/03/2020

Gore Cacciatore

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Pierre Le Tricheur Qui Abr 23, 2020 11:25 pm
Grupo 3 Ulter



Por mais que eu me esforçasse era impossível lembrar a respeito daquela maldita empresa,talvez Meliodas fosse capaz de lembra-la já que o mesmo era o nosso nerd de plantão.  - Oh cabaço tu já ouviu o nome dessa empresa em algum lugar? - Disse desesperançoso , afinal de contas desde que entramos naquele maldito jogo. Meliodas parecia estar diferente, a verdade é que eu nunca havia visto um Bruce agir desta maneira. Seja ele qual for Akarin havia treinado , e nos ensinados a agir; Sem falar de Morgana.  Se a Matriarca estivesse presente em quanto Meliodas agia desse jeito, provavelmente esse fuzil iria parar dentro da bunda do mais velho, e ele vomitaria as munições uma a uma.Enquanto escrevia num quadro negro "Não devo me comportar assim".Ao menos Meliodas teve a idéia me me emprestar sua pistola, o que já o tornava mais útil do que a maioria dos presentes ali, Mas a coisa piorou, quando a voz surgiu novamente, e os tetos se fecharam sobre nossas cabeças. Eu poderia facilmente surtar , mas isso só iria piorar as coisas. Quem quer que fosse o dono daquela voz, havia colocado um esquizofrênico em nosso grupo e reclamado quando ele surtou e fez cagada. Era mesmo um babaca inútil, e me agradaria muito cravar uma sementinha na cabeça desse filho da puta.

Senti um corpo se chocar contra o meu, a pele que me tocava era macia, o que me fez acreditar que fosse uma das meninas. A mesma parecia desnorteada, e com medo. -Calma, vai ficar tudo bem. deslizei as mãos até o bolso, onde puxei os sinalizadores no final das contas, aquilo não seria tão inútil quando eu imaginava. Quando a luz finalmente se acendeu, revelou o rosto da menina loira próximo a mim. E ela era simplesmente incrível. Se a situação fosse outra, provavelmente já teria flertado uma ou duas vezes com ela. Entreguei 1 dos Sinalizadores na mão da mulher, e utilizei a luz do outro para buscar a lanterna em minha mochila e foi quando o grito ecoou por toda a área, liguei a lanterna para aumentar a luminosidade e percebi então, que Meliodas estava ainda mais surtado do que deveria. O mais velho começou a gritar com a voz no telão, e disparou o fuzil na direção da fiação, claramente Meliodas precisava se acalmar ou todos nós morreríamos. O garoto então surtou de vez, quando colocou sua mochila e começou a andar muito rapido em direção a uma das entradas. Foi quando corri em sua direção, e segurei em sua mochila o jogando em direção ao chão.  

-ELES TÃO USANDO ELA PRA TE DESESPERAR, E VOCÊ TA DEIXANDO! Você é um Bruce porra, aja como tal!- - Disse para o irmão,em quanto tentava impedir que o caos se instaurasse naquele grupo. Enchi meus pulmões de ar, e me preparei para o discurso, na esperança de que os ali presentes, me ouvissem e recobrassem a consciência. - Eles nos capturaram como animais, e estão nos usando de diversão. E vocês estão fazendo exatamente o que eles querem,só de imaginar esse filho da puta rindo por trás de uma tela de computador me deixa muito irritado. Então que tão vocês ouvirem minha proposta, nós vamos ficar calmos vamos pensar na situação, e vamos sair dessa porcaria de jogo infernal juntos! Vocês vão voltar pras pessoas que te amam, e se por um acaso a Alexcia estiver aqui dentro ou qualquer outra pessoa importante, nós vamos encontra-las e salva-las. Mas se vocês deixarem esse playboyzinho sádico de pau pequeno entrar na mente de vocês, então estaremos mortos, e os mortos não conseguem ajudar. Então, o que me dizem que tal sairmos daqui pra eu poder chutar a bunda desse filho da puta? - Terminei o discurso estendendo a mão ao mais velho, para que ele pudesse levantar. Para então seguirmos para o caminho então mencionado, porém com calma -

i'm here with they and wearing this.


itens:

Devantagens e Vantagens:

resumo:
Pierre Le Tricheur
Mensagens : 21

Data de inscrição : 27/03/2020

Pierre Le Tricheur

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Armaros Sex Abr 24, 2020 12:49 am
Ballroom Blitz

 
GRUPO 1
Com a única opção que lhe restava em seguir em frente, o grupo 1 não tinha muito debater a ser feito quanto às suas opções e mesmo assim demoraram um pouco para avançar, optando por desamarrar Tohma e deixá-lo seguir o seu caminho e sua própria sorte. Tohma não sacia seu vício, pois não tinha balas de cafeína no bolso. Se Tohma pudesse fazer isso, nada impediria Wolfgang de retirar do bolso um cantil com álcool, ou Meliodas retirar um console portátil  

GRUPO 2
Troia tem o ataque de ansiedade por causa da situação estressante. Como disse antes sobre RP de qualidade ajudar o personagem, seu RP foi ótimo (parabéns!) e por causa disso Troia se recuperava rápido do trauma e um próximo ataque seria improvável de acontecer tão cedo.
A desconfiança de Abby foi posta de lado quando ela descobriu que o segredo que Troia escondia deles tinha um propósito e, rapidamente, tratou de tomar a liderança da situação, a ajudando a seguir o caminho que se estendia à direita do grupo. Deckard optou por manter-se a retaguarda do grupo, de costas para os seus companheiros, mas de frente para qualquer um que estivesse vindo por trás deles. Xavier que dividia a mesma fobia que Troia, tentou tranquilizá-la ao garantir que não havia nenhum palhaço entre eles, mesmo que a risada também tivesse o incomodado. Mesmo assim, seguiu lado ao lado de Stella, que resolveu compartilhar com os companheiros o que tinha ouvido antes de ser lançada a sua própria sorte no labirinto. Wolfgang descartou todo o conteúdo restante do seu cantil de água, antes de tomar a frente de todos, iluminando o caminho com sua lanterna. Alguém ficaria muito satisfeito com aquilo.
GRUPO 3
Meliodas perdeu a sua calma ao ouvir o grito que parecia ser de Alexcia e, aproveitando a iluminação fornecida por Pierre, e, se achava que o idealizador tinha ficado zangado com o tropeço de Malphite, ele não fazia a menor ideia do que viria a seguir.
Meliodas ainda quer lembrar da empresa (d100 com 40% de chance de acertar)
Pierre tentava incentivar seu grupo, convencendo-os a cooperar (Deverá rolar 1d100 para cada membro do grupo com 65% de chance de convencer Valkyrie e Malphite. Meliodas e Cassie embora sejam frios e corajosos, ainda sentiam-se muito abalados, Pierre precisaria tirar 40 ou menos para convencê-los.) Caso a lábia de Pierre não funcione em Cassie, considera-se que ela fugiu do grupo


GRUPO 4
Quando as luzes se apagaram, algo muito engraçado e praticamente inexplicável aconteceu: Florian desapareceu sem mais explicações, deixando os demais um pouco aturdidos pelo acontecimento. Johan escolheu por permanecer em companhia de Dominic finalmente terminou de montar o seu kit e seguiu pelo caminho oposto aos que seus antigos colegas tinham ido. Enquanto isso, Cedric seguia descendo sozinho pelo corredor.


Luzes de emergência em tom avermelhado se acenderam por todos os corredores, fornecendo uma iluminação tão assustadora quanto precária. Todas as paredes ao redor deles pareciam tremer como se estivessem em ponto de ebulição.

Pelo que vejo, meus avisos parecem não servir para nada. — o idealizador comentou, um tom desapontado que não combinava com sua voz sádica — Vamos aumentar o preço do jogo, sim? Em homenagem aos colegas de vocês que pensam que meus avisos são uma trilha sonora… Indicarei o caminho da Sala de Comando para aquele que me trouxer Meliodas Bruce. Tic, toc.

A sua voz mal tinha desaparecido pelos autofalantes quando as paredes começaram a se mexer.

Grupo 1: Quando a voz desapareceu, duas paredes pareceram saltar do chão: uma a frente do grupo e outra atrás, prendendo-os em uma câmara logo depois que Hayden e Adônis passaram. Se Fleur não fosse rápida acabaria ficando para trás, junto com Tohma. Ou pelo novo caminho que tinha se aberto à sua esquerda.  
Fleur embora tivesse a agilidade aprimorada de um prior, tinha sido pega de surpresa. Seria uma tarefa difícil, com 40% de chance de passar.

Grupo 2, 3 e 4: Quando a voz desapareceu, poderia ser somente impressão — ou não, já que era a impressão de TODOS ali — ou as paredes tinham ficado um pouco mais estreitas?
Conclusões:
ATENTE-SE:
GRUPOS:




ATENÇÃO: À todos aqueles que possuem a desvantagem VÍCIO, terão dificuldade maior nos testes no decorrer do dia.

Armaros
Mensagens : 6

Data de inscrição : 16/04/2020

Armaros

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Alexcia S. Morow Sex Abr 24, 2020 2:40 am

▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄
Can you feel the tension rising? Now you're, now you're getting it close. Now you're, now you're getting it close. Almost love, it's almost love. Speed this up 'cause I'm excited. No more, no more taking it slow. No more, no more taking it slow. Almost love, it's almost love.
▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄

---------x--------

O silêncio entre eles era visível. Ninguém sequer falava uma palavra, apenas era ouvido o som de seus pés se chocando contra o chão arenoso do local. Aquilo deixava Alexcia inquieta ainda mais, por não saber o que a o que a esperava mais a frente. Começou a cantar. Não precisava fazer isso alto, o tom de voz era baixo e claro o suficiente para que todos percebessem a afinação da garota. Esperava que não estivesse incomodando os demais, já que aquela era a forma que tinha de se acalmar.

Parou de emitir qualquer som assim que fora surpreendida por uma luz vermelha, aquilo só a apavorou um pouco mais. Muitas coisas acontecem quando uma luz vermelha aparece e na maioria das vezes não é um bom sinal.

- Vamos, não podemos parar agora... Pelo menos temos uma iluminação para nos guiar.

Assim que a loira parou de falar e continuou a andar, ouviu novamente uma voz ecoar pelas paredes, o que a arrepiou. Se determinava a seguir em frente, mas parou bruscamente ao ouvir o nome de Meliodas. Ele estava lá. Estava lá e talvez estivesse correndo perigo.

Ela não conteve o desespero ao imaginar que realmente alguém o entregaria. Agora que todos sabem que para chegar à sala de comando precisam o entregar, alguns podem até começar a caçá-lo para sair de lá o quanto antes e qualquer perda de tempo da parte da garota poderia custar a vida do garoto que claramente é importante a ela. Girou o corpo para a direita e para a esquerda, tentando pensar rápido em uma forma de sair dali, mas não conseguia encontrar nada além da escuridão diante de seus olhos.

- E-ele está aqui, preciso encontrá-lo...

Era visível o desespero na voz dela quanto ao que acabara de ouvir. Assim que seja lá quem estivesse falando, finalizou o discurso novamente, duas paredes saltaram do chão, os fechando. Alex olhou rapidamente para trás e viu que Fleur não conseguiu ser rápida suficiente para se juntar a eles. Levou a mão à cabeça, jogando para trás os poucos fios de cabelo que caiam em seu rosto, começando a andar para trás com a respiração mais ofegante. Sentiu o metal quente das paredes que a cercavam ao esbarrar no mesmo, fazendo com que se afastasse rápido andando de costas para o lado oposto.

Seu único pensamento era achar uma saída dali, mas por onde? Estavam completamente fechados. Correu os olhos novamente por todos os cantos da sala até chegar ao teto, se é que pode ser chamado assim. Há aproximadamente uns três metros havia uma alavanca. Um alívio percorreu o corpo dela, talvez fosse a saída deles, ou não. Por incrível que pareça isso lhe deu um gatilho de esperança para sair dali e chegar até Meliodas.

- Olhem! Tem uma alavanca. - A garota aponta e diz em um tom óbvio, como se ela estivesse ali o tempo todo.

- Acho que devemos tentar alcançá-la, pode ser que seja a nossa única saída daqui, não temos muita opção. Ao acioná-la talvez ela abra o teto, ou então nos faça de sanduíche, visto que estamos fechados. Tudo nesse lugar me parece possível, mas não temos certeza, então por mim devemos arriscar... - Fez uma pausa, olhando para o rosto dos que estavam presentes. - Eu tenho corda, talvez pudéssemos usá-la para laçar e puxar, ou então, Gore poderia fazer pezinho para que eu, Adônis, ou Hayden cheguemos mais perto com a corda, isso é mais garantido. Desde já adianto que eu não levo o menor jeito com isso. Alguém aqui consegue?

A garota falava com certa confiança, aquilo podia dar certo se todos se juntassem e trabalhassem em equipe. Era o que ela mais precisava naquele momento, já que até então a loira não tinha muita motivação para prosseguir naquele jogo bizarro que estavam fazendo com eles. Todavia, agora, eles haviam tocado em algo que a afetava bruscamente, e ela não o entregaria tão fácil assim a ele.

-Ou então... Vocês tem uma ideia melhor? Estamos abertos à sugestões.



― runn, baby.
Ulter. Grupo 1



Resumo.:
Mochila:
V&D:
Alexcia S. Morow
Mensagens : 19

Data de inscrição : 28/03/2020

Idade : 25

Alexcia S. Morow

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Abby Olive Black Sex Abr 24, 2020 12:35 pm


blitz
Oh yeah! It was like lightning. Everybody was fighting and the music was soothing and they all started grooving. Yeah, yeah, yeah-yeah-yeah and the man in the back said everyone attack and it turned into a ballroom blitz.

Alright fellas, let's go!


A cada passo ou dois, Abigail se virava para dar uma olhada no rosto de Troia, procurando qualquer indício de que ela estivesse mais calma. Tinha sido uma boa coisa que Wolfgang estivesse liderando o caminho com sua lanterna, mesmo que ela não se sentisse exatamente confortável em ter aqueles que não conhecia e, por consequência, não confiava caminhando logo atrás de si. Apesar de que eles conquistaram um pouco da confiança de Abby, Xavier por ter ajudado a acalmar Troia, Oregon por ter compartilhado as informações que apenas ela poderia ter e Deckard, o professor, que estava andando de costas para o grupo, garantindo que ninguém os pegasse de surpresa por trás.

Foi somente quando teve certeza de que Troia estava mais calma que a desvincilhou do abraço em que a mantinha. Aproveitando para tirar o celular do bolso e ler em voz alta as mensagens que tinham recebido. Até mesmo a mais recente, a que tinha feito o celular tremer em seu bolso. Parecia que fazia anos desde que Abby tinha carregado um celular consigo.

Isso fecha com o que Oregon nos contou que ouviu. — a ex-repórter disse assim que terminou de ler a parte da última mensagem que contava do labirinto, sem diminuir o ritmo dos seus passos — Estamos em um labirinto, então eu imagino que a Sala de Comando seja no centro. A gente só precisa saber em qual lado do labirinto estamos, se for a esquerda, temos que pegar todas as entradas a direita.

Continuou lendo a mensagem quando o seu coração pareceu perder uma batida e engoliu em seco. Abby teve a certeza de que era dela que a mensagem se referia. Podia ser arriscado e extremamente estúpido, mas a ex-repórter faria o que fosse preciso para sobreviver. Estendeu o celular na direção de Troia e virou de costas para ela e Wolfgang, andando de costas para eles igual a Deckard.

Eu tenho fita adesiva na minha mochila e alguém poderia colocar o taser no meu bolso? Posso andar amarrada, mas não poderia andar desarmada.

Abigail aproveitou que estava esquentando e tirou o casaco e o cachecol, amarrando o casaco na cintura e entregando o cachecol para que Troia pudesse guardá-lo. Não poderia saber quando poderia precisar novamente.

Tenho quase certeza de que ele está falando de mim, então... Meu pai ajudou Haziel a desenvolver o soro porque além de sócios, Haziel era o meu marido. Ou é meu marido ainda. Nós tivemos um filho e eu acho que é basicamente por minha culpa que ele tomou o soro. — Abby disse em um único fôlego, olhando para o ponto em que a luz da lanterna iluminava o caminho — Depois ele me trancou em um hospital e me forçou a tomar o soro. O que acabou não acontecendo. E isso é tudo o que eu andei escondendo de todo mundo.

Pareceu ser contra os seus instintos mais básicos deixar que passassem a fita ao redor do seu pulso. Mas, se Abby fosse ser sincera consigo mesma, ela poderia se livrar disso se estivesse empenhada, no entanto, a única coisa que ela estava se empenhando era em tentar caminhar enquanto buscava o olhar de Wolfgang, tentando analisar a sua expressão.

Resumo das ações:
Itens/V&D:


Group 2 ▪ ulter ▪ 16ºC ▪ where ???



Abby Olive Black
Mensagens : 47

Data de inscrição : 09/11/2014

Abby Olive Black

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Johan Vestergaard Sex Abr 24, 2020 7:56 pm
GRUPO 4


NO PLACE TO HIDE
Johan ainda não sabia ao certo por que decidira permanecer na presença de Dominic em vez de seguir com o restante do grupo; apenas tinha a impressão de que, dentre todos, ele parecia o mais precavido e racional. Existia, evidentemente, a possibilidade do ulter estar equivocado quanto à própria intuição, mas era tarde demais para quaisquer reconsiderações, e, portanto, assumiria o risco de tentar se aliar àquele indivíduo até acharem de fato as soluções cabíveis à circunstância atual. Nesse instante seguia à espera de respostas às suas perguntas ao sujeito, quando a enigmática voz dos alto-falantes novamente preencheu o ambiente, dessa vez num tom que sugeria reprovação.

Ao final do anúncio, um nome viera à tona: Meliodas Bruce. Por que este se tornara o mais novo alvo daquele jogo doentio, era impossível deduzir. E isso pouco importava agora. A silhueta de Dominic já se encontrava de pé a essa altura, e a julgar pelas ações dele, voltadas à organização dos seus pertences, presumia-se que partiria em breve. Só que, antes disso, o desconhecido virou-se no sentido de Johan, e replicou o que lhe fora questionado. Sem hesitação. "Chave sinalizadora...? Bomba?!", alarmou-se o ulter em pensamento, que apenas se viu interrompido ante o feixe de luz da lanterna de Dominic sobre o cantil de água, seguido de uma ameaça à qual Johan pretendia levar a sério. — F-Foi mal, é que... — quis revelar seu problema com a dependência alcoólica e a ânsia que esta lhe provocava, porém se deteve — ... eu estava sedento. Bastante.

Para o alívio do rapaz, a questão não se estendera e fora deixada de lado; Dominic mudara o foco do diálogo e agora se encaminhava ao corredor à direita, acompanhado pelos olhos apreensivos de Johan. Após mais um rol de palavras proferidas, o parceiro temporário do ulter se apresentou formalmente — um gesto de confiança bem-vindo — e, logo a seguir, prontamente mergulhou na escuridão do corredor escoltado somente pelas parcas luzes vermelhas. Johan, é claro, nem sequer flertou com a hipótese de seguir um trajeto diferente: ordenou a besta e a espada em suas costas, e, segurando o bastão de beisebol, apressou os passos no sentido de Dominic, alcançando-o, porém mantendo uma distância cautelosa enquanto, vez ou outra, disparava olhares tensos para trás.

Ei... Dominic — chamou-o de repente, sem conseguir disfarçar o timbre um tanto receoso —, você... falou sério a respeito da bomba? Não acha arriscado carregá-la por aí? Eu, por exemplo, além das armas, só tenho um frasco do soro que surgiu no meu bolso enquanto estava apagado... — Percebeu, tarde demais, que desembuchara além do adequado. Dane-se. — Não sei o que porra fazer com isso, cara. — E nessa hora, surpreendentemente, conforme Johan lançava a vista às duas direções possíveis — frontal e traseira —, chegou à estranha conclusão de que o corredor pelo qual avançavam achava-se mais estreito que antes. Talvez estivesse perdendo o bom senso, mas ainda assim exprimiu tal noção de súbito: — Sei que isso vai soar bizarro, só que, pra mim, esse maldito corredor aparenta estar encolhendo.
Resumo das ações:
Itens:
V&D:
Johan Vestergaard
Mensagens : 16

Data de inscrição : 05/04/2020

Idade : 31

Johan Vestergaard

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Välkyrie dag Kvaszir Sáb Abr 25, 2020 3:53 pm

trapped inside like lab rats
Agora com o caminho iluminado, fora capaz de olhar em quem havia esbarrado. Claro que sabia pelo comprimento do cabelo que percebera anteriormente, mas tinha medo de que o rapaz ficasse furioso com ela. Estava pronta para receber uma bronca, quando notara a feição serena que mantinha, murmurando à loira que tudo estaria bem, que deveria manter a calma. Balançou a cabeça de maneira positiva, segurando o sinalizador que o rapaz estendia para si, mas se perguntava como manteria a calma com tamanha raiva que o outro aparentemente sentia. Foi quando tal resolveu que seria uma boa ideia atirar contra o fio de carga, o que a desnorteou um pouco por conta do barulho, mas logo voltara ao normal. O de longas madeixas loiras logo abriu a boca contra ele, dizendo o quanto aquilo era irracional, dando um discurso depois disso. Suas palavras faziam total sentido. O idealizador estava tratando aquilo como um jogo e éramos apenas as pequenas peças de seu enorme tabuleiro. Fizéssemos o que fosse, sempre trataria de nos afetar da forma mais filha da puta possível. A voz retornou, explicitando o nome de um dos companheiros de grupo, dizendo que mostraria o caminho da sala de comando para quem o levasse até seja lá quem fosse. Pensava sobre o que deveria fazer naquele momento, afinal, compartilhava do mesmo ambiente que o garoto, mas seus valores e sua moral não a permitiam. Sabe-se lá o que fariam com ele se o entregassem. — Meliodas Bruce? - Murmurou o nome do rapaz em um tom indagatório, fingindo que sequer sabia o nome de quem o portava. — Eu não conheço nenhum Meliodas Bruce, apenas um garoto ruivo que acordou aqui sem saber o motivo, assim como todos nós. - Estava decidida de que o manteria a salvo com o grupo, só esperava que o restante fizesse o mesmo. — Não sabemos quem fez isso, muito menos o que faria com ele se o levássemos até quem comanda isso tudo aqui. - Jamais seria desumana a tal ponto.

Foi quando olhou ao redor que percebeu que algo estava diferente. Era difícil que algo escapasse de seus olhares, a menor das mudanças era tamanha percepção para a garota. — Hey... - Ainda olhando para a parede, chamava a atenção de Pierre ao cutucá-lo pelo braço. — Tem algo errado. Tem algo muito, muito errado nessa porra, caralho, essas paredes estão mais próximas de nós. - Voltou a atenção ao garoto, que claramente a olhava com um tom de julgamento, provavelmente pensando que estaria louca. — Não me olha com essa cara de peixe morto, porra, eu tô falando sério! Eu juro que esse espaço era bem maior antes, com certeza essa merda tá bem mais estreita! - Por conta de sua ansiedade, por mais que não estivesse tendo uma crise, conseguia se indignar fácil com as coisas. Já era claro que nada ali estava agindo de acordo com a forma natural. Respirou fundo, se virando para todos que estavam ali. — Eu acho que a gente devia ir andando logo, então, por favor, podemos só parar de agir dessa forma e dar o fora desse caralho de lugar o quão antes possível?


group 3 • ulter • cold • lost
(c)


Resumo:

V&D:

Itens:
Välkyrie dag Kvaszir
Mensagens : 10

Data de inscrição : 01/04/2020

Idade : 24

Välkyrie dag Kvaszir

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Fleur van Dixxen Sáb Abr 25, 2020 4:12 pm

trapped inside like lab rats
Tamanha fora a má sorte em que agora se encontraria. A voz misteriosa haveria de surgir mais uma vez enquanto estava disposta a seguir o dito por Gore e ir para frente. — Meliodas... Bruce? Então isso quer dizer que não estamos sozinhos nesse lugar... Ou que alguém escondeu o verdadeiro nome? - Resmungou consigo mesma, repetindo o nome que escutava durante as palavras do sádico que os havia posto ali, determinada a entregá-lo caso viesse a esbarrar com ele. Mas seu maior medo apenas era de que alguém ali no meio mentira o nome anteriormente, visto que todos se pronunciaram sobre quem eram. Correu as mãos pelos cabelos, os prendendo em um coque. Já iria tomar a linha de frente do grupo quando viu duas paredes descerem em tamanha velocidade. Tentou alcançar o restante do grupo, mas era tarde demais. Quase esbarrara contra a espessa placa metálica - estava separada deles. — Merda! - Deu um soco contra o metal, com a destra, de raiva. — Gore, Alexcia! Hayden! - Gritou pelos nomes, dando alguns tapas contra a parede, na tentativa de que a escutassem. — Hayden...

Não sabia o motivo de o último nome tê-la atingido de forma diferente - o que a levou a repetir o mesmo, dessa vez apenas para si ao invés de gritá-lo. Era como se estivesse conectada de alguma forma com o rapaz, não sabia o porquê, apenas sentia algo diferente. Eram como se as células de seu corpo estivessem tentando a informar algo, por assim dizer. Balançou a cabeça em negação, olhando para trás, onde pôde ver Tohma não muito longe. Revirou os olhos e respirou fundo. Preferia estar presa com os outros lá dentro do que ficar ali com ele. "Eu vou achar vocês. Não importa o que aconteça." Retrucou em seus pensamentos, ajeitando o soco inglês na mão canhota. Se dirigiu até a abertura que havia surgido à sua esquerda. Seja lá o que o destino haveria de preparar para ela, a última coisa que faria era ficar para trás com o garoto. Estava determinada a se reunir com seu grupo novamente, pouco importava se tivesse que passar pelo inferno e pelos céus para o fazer.


group 1 • prior • cold • lost
(c)


Resumo:

V&D:

Itens:
Fleur van Dixxen
Mensagens : 14

Data de inscrição : 29/03/2020

Idade : 24

Fleur van Dixxen

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Deckard Blanche Chevalier Sáb Abr 25, 2020 6:07 pm


Group 2
what the fuck is happening?

Aquela situação incomoda fez com que todo grupo se preocupasse com Troia que disparou algumas verdades quando tivera sido consumida pelo seu pior medo aparentemente incluindo Xavier que parecia partilhar daquela mesma fobia, era compreensível.

A voz do que parecia ser um narrador voltava a ecoar no ambiente mais uma vez dando um nome para eles, colocando um alvo na bunda do tal Meliodas e a única coisa que ele pensou naquele momento era que não queria estar na pele do rapaz, preso num lugar como aquele tendo que se defender contra seu próprio grupo, já que Oregon havia lhes dado informações que assim como eles a possibilidade de se depararem com outro grupo era alta.

As luzes vermelhas nos cantos superiores dos corredores ajudavam de certo modo na caminhada sem destino certo e na visibilidade, aumentando as chances de Deckard se defender e defender o grupo ou avisa-los de qualquer ameaça no mínimo já que estava decidido a confiar em todos eles por mais que as revelações o fazia duvidar das intenções de cada um ali, principalmente Abby. Deckard manteve seus passos, ouvindo cada palavra que saía da boca da jovem loira que no final pedira para ser amarrada, era evidente que não iria se meter naquilo tudo deixaria para que seu amigo/namorado/noivo ou sei lá o que Wolfgang era dela o fazer, mas seus olhos e ouvidos estavam dando agora uma atenção privilegiada para garota.

Tal jogo ficava cada vez mais assustador, ele já não sabia mais no que pensar, não tinha uma estratégia quando sua única vontade e desejo era sobreviver, sair dali e conseguir enfim voltar para sua vida que por mais que não fosse agitada, ele já sentia falta de tudo e a ideia de não ter mais nada estava o assombrando, não deixando transparecer tal incomodo. Talvez fosse mera impressão do rapaz, mas aquelas paredes estavam mesmo se movendo? Só podia ser brincadeira. – Eu detesto ter que interromper todo esse drama, mas precisamos sair logo desses corredores! – A temperatura parecia aumentar de forma constante de maneira que ele pudesse sentir gotículas de suor escorrer seu rosto, puxou as mangas de sua jaqueta um pouco mais para cima com intuito de aliviar-se, não tendo muito sucesso naquele primeiro momento sem tirar da cabeça o pensamento de encontrar com Meliodas por mais que não fizesse ideia da aparência do rapaz que havia sido transformado em um alvo humano.



Resumo:

V&D:

Itens:
Deckard Blanche Chevalier
Mensagens : 11

Data de inscrição : 03/04/2020

Deckard Blanche Chevalier

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Cedric B. Oesterlen Sáb Abr 25, 2020 6:54 pm
Reach out and touch faith.
Se manteve em constante movimento, sem que a quietude do ambiente se tornasse um incômodo. Via-se como um líder a demonstrar aos demais o caminho que conduzia, andando sempre reto. A lanterna na canhota iluminava o bastante para todo o espaço entre as paredes nas laterais, mas não mostrava a luz no final do túnel. Alternando o rumo dos olhos — ora fixo ao chão, ora à frente  —, não era de seu desejo tropeçar em algo, nem mesmo nos próprios pés. — Tá tudo legal? — Nem precisou completar a frase. Se virou antes de terminá-la, quando notou estar completamente sozinho. Girando o eixo por inteiro, iluminou por onde veio. Nada além de um vazio sombrio. — Ué... — Olhos franzidos, se forçando a atiçar o sentido da visão. Continuava só, a escuridão devorou o casal.  

Sem tempo a perder, retomou os passos em direção do objetivo final — e nem tinha um objetivo, apenas a intuição o instruía. Ostentou o semblante de desconfiança, afinal pela situação anterior. Sua percepção floresceu e o deixava prontamente posicionado para qualquer situação, exceto à repentina vermelhidão. Gradativamente, uma por vez, luzes escarlates nos cantos das muralhas se acendiam. — São luzes emergenciais? — Pensou consigo a primeiro instante, onde olhou para todos os cantos novamente. Verificava se algo mudava, mas aparentemente somente ligaram aquelas lâmpadas. Todavia, como o poder de um terremoto, as estruturas entraram em colapso simultâneo. — Quê? — Tremiam minimamente, suficientemente para fazê-lo ouvir o som metálico se debatendo e rangendo durante o atrito.

Mais uma vez, a voz ecoava no interior do espaço fechado. O Oesterlen buscava pela aparelho sonoro mais próximo, ensandecido de raiva. Você de novo. Espremeu a superfície da palma ao punho da espada. Devotou a atenção a cada letra na manifestação do responsável. Os efeitos sonoros de distorção na voz daquele idealizador fazia questão de ocultar com perfeição a indignação, algo ressaltado no áudio. Citou um nome. — Meliodas Bruce. — Cedric o desconhecia, não devia ser alguém importante, porém se questionava a respeito do interesse nele. — Quem entregar esse Meliodas Bruce a ele, ele vai dar passe direto para a sala de comando. — Enrijeceu os músculos das panturrilhas, levantando o calcanhar para pisotear o chão. Uma atitude de ansiedade na tentativa de contê-la.

— Portanto, vai estar livre disso tudo. É sinal que tem mais gente por aqui. — Espetou a lâmina na areia e a utilizou de bainha, apenas por um momento, enquanto a destra dedilhava a base do próprio maxilar. — A pergunta é onde? — Ao mesmo tempo em que abraçava conclusões, mais dúvidas surgiam em sua mente. Os murmúrios não o traziam respostas, os burburinhos dentro da cabeça também não. Sobre os ombros, fitou o trajeto pelo qual atravessou. Nesse mesmo trajeto, a visão o indicou a presença de uma luz no fundo do corredor. — O que é isso? — Minúscula a princípio, e ela parecia se intensificar a cada milésimo. Porra! Tomou a espada em mãos novamente. Perneava conforme a atmosfera o dizia para correr para a direção contrária.
//morning
//somewhere
//group 4


Considerações:

Resumo das Ações:

V&D:

Mochila:

Cedric B. Oesterlen
Mensagens : 29

Data de inscrição : 23/03/2020

Idade : 29

Cedric B. Oesterlen

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Xavier McCaffrey Dom Abr 26, 2020 5:22 pm
Nonstop!

Uma vez que o seu sinal de alerta já estava ligado, qualquer ruído simples era o suficiente para captar por completo a atenção de Xavier, e a cautela parecia sua mais nova melhor amiga. Por sorte, apesar dos apesares, o grupo continuava avançando, algo necessário num jogo tão estranho como aquele. Seguia empenhado em encontrar a tal “sala de comando” quando ouviu a voz do narrador outra vez, juntamente de um par de luzes aterrorizantes.

As mãos ágeis envolveram-se ao redor do objeto escondido debaixo da manga. Qualquer mínimo presença de um palhaço e ele não hesitaria em arrancar lhe o pescoço fora.

Aliás, depois da mensagem, um tal de Meliodas era outro possível alvo, já que se transformara na mais nova “galinha dos ovos de ouro”. Quem o capturasse ganharia o caminho até a vitória. Xav não tinha a menor ideia de onde poderia encontrar o cidadão em questão, portanto, decidiu que seria melhor continuar andando na mesma direção que estavam.

A nova iluminação, ainda que assustadora, facilitava um pouco a travessia e, quando tudo parecia normalizar-se outra vez, Abby leu um par de mensagens que agitaram as coisas novamente. Entretanto, a revelação feita pela garota logo em seguida, foi a grande responsável por abalar o McCaffrey. “Uau. Esposa do Haziel. Por essa eu não esperava...” sua expressão era de total surpresa. Ao menos ela não tinha tomado o soro, o que era um alívio numa situação como aquela. Mesmo contendo um novo turbilhão de perguntas na sua cabeça, Xavier relutou-se a concordar e prosseguir com o percurso, mesmo que Abby agora estivesse amarrada.

Não era hora de pensar num interrogatório, estava dentro de um jogo, precisava de qualquer forma ganhar. Algumas gotas de suor começaram a molhar seu rosto, e decidiu retirar o moletom Adidas, amarrando-o cruzado no tronco, guardando seu objeto misterioso no bolso destro. — Concordo com o Deckard, acho bom apressarmos um pouco o passo. — buscou elevar a frequência e distância das passadas. — Troia, ajude a sua amiga se ela precisar, estou com a leve impressão de que o corredor diminuiu... Talvez tenhamos que correr em breve... — concluiu, seu olhar procurando o de Oregon, a garota que encontrava-se do seu lado.

Esperava que Wolfgang, o responsável pela dianteira na formação, respeitasse o seu palpite e finalmente todo o bando pudesse acelerar. Seu sexto sentido parecia não mentir. O corredor estava de fato mais estreito. Era hora de acelerar.

Resumo:

V&D:

Itens:



INFORMAÇÃO ADICIONAL: Tamo Fodido. Grupo Dos.
BY MITZI
Xavier McCaffrey
Mensagens : 11

Data de inscrição : 16/04/2020

Xavier McCaffrey

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Conteúdo patrocinado
Conteúdo patrocinado

Ir para o topo Ir para baixo

Página 3 de 4 Anterior  1, 2, 3, 4  Seguinte

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos