the seven kingdoms
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

[EVENTO OFICIAL] — Ballroom Blitz

Página 1 de 4 1, 2, 3, 4  Seguinte

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo

Mensagem por Golden Crown Qua Abr 15, 2020 11:48 am
Ballroom Blitz

Não fazia diferença quanto a quem eram ou onde estavam, todo e qualquer indivíduo daqueles que viram — ou ouviram — o helicóptero sobrevoando ao redor das cidades acabaram desaparecendo antes do fim do dia. Não houve ao menos um critério, era somente uma questão de sorte e um pouco de uni duni tê. Fora necessário apenas um pouco de óxido nitroso para que tal situação fosse sucedida — primeiro sentiriam as pernas bambas, depois a visão turva como evidência de que a pressão arterial diminuía junto aos batimentos cardíacos, logo mais cairiam desfalecidos ao chão e prontos para serem transportados. Em breve, o jogo iria começar.


[...]


Despertaram cercados de enormes e prateados tapumes, acompanhados de outros indivíduos que circulavam nas cidades e equipados com seus respectivos itens. Era como que, quem quer que tivesse os levado, haveria tomado o cuidado e zelo de que seus pertences não ficassem para trás. O sol do início da manhã os saudava pela abertura estreita, na qual poderiam ver o céu, constatando que não havia uma única nuvem em toda aquela imensidão azul. Todas as paredes aos seus redores pareciam serem constituídas de grandes placas de metal, tão rígido que nenhuma das suas armas causavam um arranhão sequer. A distância entre uma taipa e outra, no entanto, possuía de mais de sete metros de espessura, enquanto a altura por sua vez ultrapassava os dez. Aos pés, o chão era basicamente terra, com grandes pedregulhos e pedaços de ferro espalhados por sua extensão — destroços que aparentavam terem surgido de explosões —, assim como uma relva baixa e escassa. Nenhum deles sabia ainda que nada era o que parecia. Enquanto pensavam estar em alguma espécie de cubículo, se encontravam na verdade em um imenso labirinto, local que certamente se perderiam uns dos outros em meio tamanho caos e desespero.

Atente-se!:

GRUPOS:

Golden Crown
Mensagens : 200

Data de inscrição : 03/11/2014

https://thesevenkingdoms.forumeiros.com
Golden Crown

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Amartya Tyrell Sex Abr 17, 2020 5:04 pm


Maze runner
may the odds be ever in your favor,
group 2
Ao abrir os olhos, primeiro Troia não pensou em nada. Era como acordar depois de uma anestesia geral, em que nem ao menos se sonha, sente-se a memória com um buraco de incontáveis horas. Seus olhos, encarando tapumes prateados, piscaram algumas vezes antes da mulher se sentar, a cabeça um pouco dolorida. Aos poucos, veio à sua mente o que havia vivido algum tempo antes. Havia descido do apartamento para ir até seu antigo local de trabalho, e na volta ouviu um helicóptero passar pela região, no final da tarde. Troia lembra-se de achar estranha a presença de um helicóptero, pois não os ouvia ou via há tempos.

Ao olhar para o lado, alguns corpos dividiam o cubículo com ela, todos próximos de uma mochila que Troia imaginou ser própria de cada um. Ela mesma possuía uma igual. Entretanto, seu olhar se fixou sobre dois rostos conhecidos ao se levantar. — Abby? E Wolfgang? — A jovem esticou a perna e deu um pequeno chute em Wolfgang para ter certeza de que era ele. — Uma convenção de jornalistas no meio do nada, adorável. Cadê a mesa de chá? — Troia se agachou em frente à amiga, ou ao menos era a pessoa mais próxima de ser sua amiga dali, e conferiu se ela estava bem e respirando, embora desacordada. Se aquilo fosse um plano de Haziel, Abby estaria mais do que ameaçada, porém a sua presença indicava uma situação mais bizarra ainda.

Ao abrir a própria mochila, se viu com os mesmos objetos que carregava em sua bolsa normal, além das armas que deixava sempre escondidas em casa para caso fosse necessário enfrentar um perigo. O pensamento se completou sozinho e o frio na espinha veio como uma onda furiosa. — Eu não usaria a besta se não fosse caso de emergência... O que está acontecendo aqui...? — E no fundo da mochila, algo diferente chamou sua atenção: um simples celular descartável. Troia olhou ao redor de mais alguém estava acordado e então tomou o celular nas mãos. Ao apertar uma das teclas, apareceu o dia e a hora, embora não pudesse ter certeza de que estavam realmente certos, e não havia sinal. A bateria, entretanto, estava em 100%. Alguém havia planejado isso, e não era nada bom. Sem pensar duas vezes, colocou o celular no bolso da calça, guardou a faca no cinto de forma improvisada, pôs o spray de pimenta no outro bolso, e carregou a besta, que carregaria na mão. Antes que os outros acordassem, Troia pôs a cabeça para fora da sala e notou que estavam em um corredor, as paredes todas de metal. Ela voltou para trás e sentou ao lado de Abby, esperando que todos acordassem para que pudessem seguir juntos por esse novo jogo.
Amartya Tyrell
Mensagens : 23

Data de inscrição : 24/03/2020

Amartya Tyrell

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Johan Vestergaard Sex Abr 17, 2020 6:22 pm
GRUPO 4


NO PLACE TO HIDE
Invadindo a escuridão da qual Johan estivera refém, uma débil réstia de luz solar pôde ser vislumbrada assim que as pálpebras do rapaz se apartaram. Nisso, um pouco de lucidez também retornara... para a infelicidade do ulter. Pois quando ele conseguiu arrastar o olhar a algumas poucas direções no intuito de se situar, foi enorme o espanto ao se ver metido num estranho e inóspito local repleto de tapumes e paredes metálicas, na presença de indivíduos — três rapazes e uma garota — com quem jamais trocara quaisquer palavras. Diversas perguntas, é claro, surgiram-lhe à mente: "Onde estou? Como vim parar aqui? E quem são essas pessoas?!" Finalmente, suas lembranças passaram a despontar, de início bastante confusas, mas aos poucos se reestabelecendo até se tornarem claras suficiente. Logo ele sentiu um temor intenso perpassá-lo, fazendo despertar a certeza de que algo terrível havia acontecido.

Precisava sair dali. A intuição lhe gritava para que desse um jeito de fugir daquele ambiente hostil. Mas de que maneira? Bem, o primeiro passo seria levantar-se. Só que ao tentar se erguer do chão terroso onde se encontrava deitado, Johan percebeu estar na posse dos seus equipamentos. E não apenas isso. Notou que, descansando ao seu lado, achava-se um bastão de beisebol de madeira coberto com arame farpado e pregos. Evidente que não compreendeu o porquê daquilo, contudo presumiu que a arma poderia garantir segurança a mais caso algum daqueles desconhecidos demonstrasse um caráter duvidoso. Portanto trouxe-a consigo ao se pôr de pé.

Nesse momento, passando a organizar seus pertences, deu-se conta de um volume peculiar no bolso da calça. Então, valendo-se de uma discrição característica sua, tratou de espiar o que carregava sem que os outros suspeitassem. O ar lhe fugiu dos pulmões num arquejo no instante em que avistou o distinto item. Não fazia ideia de como tinha ido parar ali. Entretanto, apesar da circunstância absurda, Johan não criou alarde, e, sem nada dizer, fingiu tranquilidade. Decidiu que manteria seu perigoso objeto em segredo. Ao menos por ora. Antes precisaria ter uma melhor noção a respeito daquelas pessoas ao seu redor. Poderia estar lidando com prior, ou mesmo desprer. Eis a razão de, no final de tudo, limitar-se a encarar atentamento os sujeitos presentes, mantendo-se em silêncio — uma atitude que julgava precavida.
Johan Vestergaard
Mensagens : 16

Data de inscrição : 05/04/2020

Idade : 31

Johan Vestergaard

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Abby Olive Black Sex Abr 17, 2020 7:59 pm


blitz
Oh yeah! It was like lightning. Everybody was fighting and the music was soothing and they all started grooving. Yeah, yeah, yeah-yeah-yeah and the man in the back said everyone attack and it turned into a ballroom blitz.

Alright fellas, let's go!


O inverno sempre tinha sido a estação favorita de Abigail por um único motivo: o frio. Ela sempre tinha adorado a sensação de se aconchegar em frente a lareira com um livro de qualidade duvidosa e uma taça de vinho em suas mãos. Agora antes mesmo do inverno chegar o frio já se fazia presente e Abigail não poderia estar mais contente com esse fato.

O seu sorriso era escondido pelo grosso cachecol enquanto Abigail e Wolfgang faziam seu caminho de volta para a casa do repórter — a garota Black já tinha uma habilidade incrível em fingir ser uma prior, mesmo para alguém que afirmasse odiá-los. Ou bem, haviam aquelas exceções —. Era cedo quando eles deixaram o apartamento naquele manhã e agora Abigail estava mais do que disposta a voltar para baixo dos cobertores.

Seus planos, no entanto, fugiram de sua mente ao ouvir o som do helicóptero sobrevoando pelo céu e um arrepio transcorreu por todo o seu corpo, com medo do que aquilo poderia significar. Pensou em dizer para Wolfgang apressar os passos em direção ao apartamento, mas antes que pudesse abrir a boca para expressar seus pensamentos, um som metálico dominou-lhe os ouvidos. A última coisa que se lembra foi um cheiro pestilento.


Abigail recobrou a consciência aos poucos, a sua mente tentando buscar uma explicação para o motivo do colchão abaixo de si ser tão desconfortável e nada cheiroso. Foi quando a sua mente — nublada pelo sono — fez a ligação do gás e do helicóptero que ela realmente despertou, erguendo seu trono em questão de segundos, já olhando ao redor em busca de informações.

A primeira coisa que registrou foi o rosto preocupado de Wolfgang em sua direção, assim como outro rosto conhecido próximo de si. Tratava-se de Troia, a garota — também uma jornalista — que havia conhecido quando se infiltrou na festa de Haziel. Ela tinha se tornado uma espécie de amiga, principalmente quando Abigail descobriu que Troia também não simpatizava em nada com Haziel e tivera quase o mesmo destino que ela. E um olhar ao redor lhe informou que a prior e Wolfgang não eram os únicos que estavam naquele lugar estranho com Abigail.

A Black se levantou devagar, os olhos cinzentos absorvendo tudo ao seu redor. Das paredes de metais ao chão de areia, do céu claro aos pedregulhos mais a frente. E a mistura do receio e de ansiedade foi lhe dominando aos poucos. Logo ao seu lado havia uma mochila — que Abigail logo reconheceu como sua ao ver o seu antigo taco de basebol espreitando-se por entre a lateral, do lado oposto de uma marreta —.

Se Haziel tivesse algo a ver com aquilo...

Vocês sabem onde nós estamos? E que merda de lugar é esse? — Abigail perguntou, revirando seus pertences no interior da mochila. Por sorte, tudo estava ali. Ela retirou a marreta da lateral e testou seu peso, daria um trabalho manuseá-la, mas antes havia algo mais importante que precisava tirar de sua cabeça — Isso não é meu.

A morena fechou os botões do sobretudo que usava e colocou a mochila em suas costas, olhando de relance para as duas figuras desconhecidas pouco distantes de si antes de se aproximar um pouco mais de Wolfgang e Troia. Para alguém que não sabia como confiar em pessoas novas, Abigail estava aliviada que estivesse presa naquele lugar com os únicos dois priores que já tinham conquistado a sua completa confiança.

Tudo que Abigail queria agora era voltar para casa — e isso que ela tinha acabado de acordar.

Itens/V&D:


Group 2 ▪ ulter ▪ 16ºC ▪ where ???



Abby Olive Black
Mensagens : 47

Data de inscrição : 09/11/2014

Abby Olive Black

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Cedric B. Oesterlen Sex Abr 17, 2020 8:28 pm
Reach out and touch faith.
Dispensava o uso de motorista, apreciava a sensação dos fios capilares em movimento, conforme o vento conduzia a dança, algo que o esportivo conversível — veículo com teto retrátil — permitia acontecer. O óculos escuros protegia as córneas do Sol do meio-dia que, por sinal, radiava com intensidade, apesar da estação. O trânsito fluía com naturalidade, felizmente sem alguma perturbação, tumulto ou congestionamento. O mestiço se vestia apropriadamente para a situação social que tinha para o dia em questão, visto que receberia a visita de acionistas e fornecedores em seu escritório para tratar de assuntos pertinentes. Distraído com as falas da secretária no viva-voz do celular, sequer percebeu o carro atravessado em horizontal entre as duas faixas, bloqueando a travessia de qualquer um dos sentidos. Afundou o pé no último segundo e, portanto, conseguiu frear a poucos milímetros de roçar o metal com o metal. Os sons de buzinas por todos os cantos abafaram o ruído que se aproximava por cima, o giro de hélices. Então, uma lata cilíndrica caiu sobre a tampa do capô do carro de Oesterlen.

A memória falhou após a cena citada desse episódio, poucos flashs retornavam a ele. Contudo, se lembrava perfeitamente da crise de riso tida antes de apagão, após o olfato ser preenchido por um aroma pungente e nítido de substância química — só não conhecia exatamente qual. O nipo-americano despertou com tossidas secas em decorrência do sufoco na garganta. Odiava aquele clima árido, evidente no chão arenoso sob os pés. Apoiou nos próprios joelhos a fim de estar de pé, mostrando um pouco de dificuldade no ato como se estivesse minimamente exausto — algo impossível para alguém enérgico como os priores. E ele era um prior. Averiguou a situação em torno e se deparou com um objeto próximo aos pés, parcialmente afundado no solo. O apanhando pela haste, constatou ser um taco de golf. Sem autógrafo do Tiger Woods? Fez o pensamento cômico para desviar a atenção da realidade trágica em que se via: gigantescos paredões de aço maciço o rodeava, junto a um grupo de desconhecidos.  

Saciou a sede momentânea com goles de saliva grossa, por hora serviria. Levantou o óculos — ainda preso ao rosto — para exibir a feição estreita, pensativo. Passou a língua entre os beiços e os molhou através disso, ao mesmo tempo que tornava a olhar para todos os lados possíveis. — Alguém sabe o que aconteceu? — Ousou em dar o ar da graça de sua fala, iniciando uma discussão entre os presentes que apenas trocavam olhares. 3 rapazes e 1 moça, desconsiderando o próprio Cedric. — Eu tenho a mínima ideia. — Embora o sentido da frase e completo ao dito anterior, o prior ofereceu um sorriso carismático aos demais. Ajeitou a alça da mochila — para sobrevivência — presa aos ombros, onde prendeu o instrumento de golf na lateral.
//morning
//somewhere
//group 4


V&D:

Mochila:

Cedric B. Oesterlen
Mensagens : 29

Data de inscrição : 23/03/2020

Idade : 29

Cedric B. Oesterlen

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Florian L. Sandvick Sáb Abr 18, 2020 12:48 am

group 4 desprer

Ignorar os demais a sua volta já não era opção, ele mesmo tinha feito sua voz soar ao perguntar o que estava acontecendo, mas isso não queria dizer que ele não poderia fingir que o homem que lhe tinha tão cordialmente respondido com ignorância não existia em sua bolha de pensamentos equilibrados. E era isso que estava fazendo. Ignorando as palavras alheias permaneceu parado onde estava olhando seu redor sem realmente prestar atenção e pensando no que poderia de fato estar sendo concretizado naquele espaço tão estranho e desconhecido para seus olhos e mente. O cenho se franziu com o barulho alto de sirene e os ombros de Florian se encolheram com o som, ele odiava sirenes, mas se fosse ser sincero odiava a maioria dos barulhos insistentes então não era novidade que também teria um grande desgosto pelo som. Um jogo. Droga, porque esse tipo de coisa sempre acontecia com ele? Definitivamente estava novamente sendo punido por algo que fizera, quem quer que dissesse que Deus não castiga duas vezes não havia conhecido a vida de Florian...Ou lido a bíblia. As mãos foram novamente enfiadas no bolso da jaqueta militar, sua mente estava lentamente ficando branca e vazia mesmo que estivesse tentando seu melhor para manter o foco. Jogo. Isso seria um inferno.

Sua sobrancelha foi levantada diante das ações contraditórias, será que o asiático sabia que não se deve falar o nome para estranhos que acaba de tentar abandonar? O outro homem também tinha dito seu nome e Florian estava ainda cogitando se deveria fazer o mesmo. Seus olhos escanearam o local mais uma vez e então os participantes daquele jogo doentio, um sorriso foi dado para a única mulher do grupo e a mão foi oferecida tanto em cumprimento como em uma espécie de convite, uma oferta de ajuda e parceria. —Eu sou Florian, prazer em conhecê-la. Se não se importa, posso oferecer companhia para que possamos seguir o japinha ali? Acho que um aliado é sempre uma boa ideia. —Especialmente um aliado bonito, completou em sua mente, entretanto se refreou de fazê-lo enquanto esperava que seu convite fosse aceito.


itens:
V&D:
resumo:


Última edição por Florian L. Sandvick em Ter Abr 21, 2020 8:30 pm, editado 1 vez(es)
Florian L. Sandvick
Mensagens : 10

Data de inscrição : 27/03/2020

Florian L. Sandvick

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Catherine Gallagher Sáb Abr 18, 2020 2:33 am
BALLROOM BLITZ (G4)
Para o lado, isso… Um pouco mais para cima… Isso, perfeito… Continu… Ahh, isso… não para — disse entre gemidos, segurando com a destra a nuca do rapaz enquanto rebolava o quadril contra a boca de Anthony ou Dylan, na realidade não lembrava o nome dele e também não se importava em saber. Assim que sentiu o orgasmo tomar conta do seu delicado corpo, soltou um gemido mais longo e aproveitou a sensação prazerosa que lhe invadia até ser interrompida pelo rapaz, que acariciava seus seios e se ajeitava ao lado dela, lhe abraçando pela cintura — Então, acho que vou comprar… — pensava em uma desculpa, mas nunca fora boa nisso — Pão na padaria…— foi a melhor coisa que veio em sua mente naquele momento, poxa, tinha acabado de ter um orgasmo quase satisfatório mas não queria o bônus de dormir com Adam lhe abraçando.

—  Eu te espero aqui, baby — “fodeu” pensou, retribuindo o sorriso largo que ganhara do rapaz, mas o seu era estranho, total descontentamento em ter que voltar para casa e ver Jonathan ali. — Claro querido — aproximou-se do rapaz,  lhe dando um  breve beijo, já levantando e procurando vestir seu vestido branco que ia um pouco acima dos joelhos, colocou correndo e antes que saísse, o rapaz gritou — Sua calcinha — estendeu a peça vermelha, rendada e minúscula para a morena, que colocou-a rapidamente. — Volto logo, tchauzinho — assim que saiu porta fora, revirou os olhos em puro descontentamento, quem esse cara pensava que era, e ela nem comia pão. Precisaria matar algumas horas na rua e cogitou colocar fogo em seu apartamento, talvez essa seria uma boa ideia, não gostava da vizinha que morava em cima e nem da que morava embaixo, se livraria de todos e de bônus o grudento do Mike que lhe fez sair aquele horário atrás de pão. “Filho da puta” era o que pensava dele, grandessíssimo filho da puta gostoso.

A rua estava com um movimento bom, apesar de ser uma pessoa de hábitos diurnos, gostava de tomar seu chá ao final da tarde enquanto olhava os carros e transeuntes. Caminhou apressadamente enquanto contava o dinheiro e torcia que desse para a gasolina e uma caixinha  de fósforos. Sua bota preta ia até o joelho e era um lugar excelente para guardar o spray de pimenta, usava seu soco inglês como anel. A  temperatura estava agradável, por isso não houve necessidade de casacos… “As roupas” ela pensou, não poderia colocar fogo em seu apto, suas roupas e cartões estavam lá, “merda” vai que o Edward roubasse suas coisas?! “Burra” deu meia volta, porém o som de helicóptero desviou seu foco, olhou para o alto e ele voava baixo.

Ué? —  disse, diminuindo o ritmo da caminhada, seus movimentos começaram a ficar lentos, do nada sentiu uma leve tontura e suas pálpebras começaram a pesar  — Que isso? Tenho que chegar em casa — tentou apressar novamente, mas as pernas não pareciam obedecer  e tudo ficou repentinamente lento, ela tentou se segurar em algum poste ou parede, porém seu corpo foi caindo, ali ela já não controlava os sentidos e finalmente a escuridão lhe abraçou.  Achou que estivesse morta, e desejou estar realmente, abriu os olhos e não queria ter o feito, estava em um cubículo e outros estavam ali, assim como ela, tão desnorteados. Levantou-se rápido demais, sentindo uma tontura. Suas mãos foram até as têmporas, deslizando para os olhos, esfregando a ponta dos dedos sobre as pálpebras fechadas.

Que caralhos ta acontecendo?  — se questionou baixo, esperando a tontura diminuir até não existir mais. Assim que se sentiu apta, levou a destra até a perna direita, achando seu spray, e na outra mão jazia seu soco inglês. — Eu não tenho ideia de que merda ta acontecendo, mas provavelmente estamos muito fodidos—  “óbvia como sempre Catherine”. A morena se esticou, e notou que estava vestida pessimamente vestida para ser sequestrada, passou os olhos, e perto de seu pé uma pá, ela a pegou — Ótimo— reclamou — Fodida mas tenho uma pá— revirou os olhos.

V&D:
Itens:





Última edição por Catherine Gallagher em Sáb Abr 18, 2020 10:09 pm, editado 1 vez(es)
Catherine Gallagher
Mensagens : 12

Data de inscrição : 04/04/2020

Idade : 30

Catherine Gallagher

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Deckard Blanche Chevalier Sáb Abr 18, 2020 5:25 pm


Group 2
what the fuck is happening?

Golpes e mais golpes eram desferidos sobre o aquele simples saco de pancada que se encontrava em uma situação bastante crítica com remendos feitos de fita por conta da força sobre-humana que o homem tinha e aquela sensação era revigorante, fazia com que Deck finalmente se sentisse vivo depois de tudo que já havia passado em sua vida e ele só podia agradecer Haziel pelo presente que lhe fora dado.

Mais uma vez seu punho adentrou o material que constituía o saco, esparramando uma quantidade não muito alta de areia pelo chão madeirado do seu apartamento. – Merda! – Resmungou com a situação de ter que fazer mais um remendo no objeto. Por que não comprar um novo, é que geralmente perguntam as visitas noturnas do prior, a real resposta é pelo simples fato de ser a única lembrança da sua antiga vida por mais que ele odiasse ter que lembrar todos os dias, aquilo estava ali, fazia parte dele e era inevitável.

Desfez as ataduras em seus punhos, deixando as faixas ali no chão já que seu senso de organização também não era dos melhores, indo em direção ao banheiro tomar um banho para enfim sair para tomar seu café da manhã rotineiro no mesmo lugar o mesmo pedido, não lidava bem com mudanças era uma situação psicológica do rapaz que nem mesmo ele sabia explicar.

Não demorou mais do que uma hora para que ele saísse do chuveiro, colocasse seu jeans escuro e um pouco justo com alguns rasgos espalhados pela veste, uma camiseta básica na cor branca acompanhando uma jaqueta de couro por cima, calçou seu coturno e enfim saíra da residência com a respiração um pouco pesada e a passos lentos aquecendo as mãos no bolso de sua jaqueta.
A cafeteria não era muito longe dali então não demorou muito para chegar o que é bom tendo em vista que era a sua primeira refeição depois do treino bem exaustivo a seu ver. Sentou-se em uma das mesas do lado de fora e fez seu pedido um café preto sem açúcar e um omelete, talvez não fosse a refeição mais saborosa, mas agradava bastante o paladar do rapaz. Retirou-se do estabelecimento assim que quitou seu débito para com eles e começou a caminhar por entres as ruas em sentido contrário do seu apartamento sem ter com o que se preocupar enquanto seus pensamentos o levavam para bem longe, um tanto que reflexivo sentindo seu peito apertar era visível à falta que seu irmão gêmeo fazia na vida dele. Deck ouviu o som de um helicóptero sobrevoando a cidade, o barulho era ensurdecedor parecendo estar muito baixo, seus olhos reviraram tudo a sua volta tentando ampliar seu campo de visão a fim de descobrir o motivo o que fora uma tentativa falha. Continuou sua caminhada antes de sentir novamente sua respiração pesar, seu pulmão parecia não puxar mais oxigênio nenhum por mais que ele se esforçasse, suas pernas começaram a bambear não suportando o peso do seu corpo, sua visão começava a escurecer enquanto seus olhos teimavam e se fechar o fazendo resistir o máximo sem ter nenhuma noção do que estava acontecendo, por fim foi como se simplesmente tivesse sido desligado sendo tomado pela escuridão levando seu corpo ao chão.

Deckard foi retomando sua consciência aos poucos, sua cabeça doía bastante muito provavelmente pelo impacto na hora em que fora apagado. Apalpou o solo sentindo diversos desníveis o que ele achou bastante estranho, respirou fundo e se colocou sentado olhando a sua volta tendo entender o máximo possível observando o local minúsculo em que ele parecia estar preso notando algumas figuras próximas dele, nenhuma conhecida, mas pareciam se conhecer entre eles. – Ótimo, estou preso com crianças! – Falou baixo antes de perceber a mochila ao seu lado, era bem familiar, até a costura onde ela tivera sido rasgada tinha caindo em si que aquela era a sua mochila, empunhou a mesma e olhou dentro, todas as suas armas estavam ali porem tinha algo diferente, aquele ele nunca havia visto, era redondo e metalizado com as extremidades aparentemente bem afiadas, suspirou deixando tudo ali dentro exceto o soco inglês que ele encaixou de forma perfeitamente em seu punho direito, se colocou em pé e então começou a pensar qual seria seu próximo passo agora e sinceramente, ele não fazia ideia de por onde começar.



V&D:

Itens:
Deckard Blanche Chevalier
Mensagens : 11

Data de inscrição : 03/04/2020

Deckard Blanche Chevalier

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Välkyrie dag Kvaszir Sáb Abr 18, 2020 6:45 pm

trapped inside like lab rats
O inverno era sempre a época mais aconchegante para Välkyrie durante sua infância, mas se tornara a estação mais desgostada da loira. Nos meses que antes passava se divertindo junto de seu padrasto; felicidade que lhe havia sido arrancada das mãos há alguns anos. Caminhava pelas ruas da cidade na esperança de que as lástimas em sua cabeça fossem embora junto de suas memórias, mesmo sabendo que não era capaz de escapar destas. Engolia o choro com rispidez, o sentimento de culpa gritando dentro de si, enquanto o vento batia contra seu rosto. Sua mente estava tão distraída com tais pensamentos que sequer lembrara de trazer um casaco consigo; fazia cerca de 15°C e vestia uma calça jeans, um tênis e uma blusa de manga curta. Estava congelando, abraçando o próprio corpo e esfregando os braços com as mãos na tentativa de que amenizasse o frio ao esquentá-los com a fricção, enquanto andava sem muito rumo. Não sabia exatamente o que estava fazendo ali. Queria ir para casa, mas lá era aonde seus pensamentos mais a atrapalhavam. Foi ao cruzar uma das ruas que pôde sentir as pernas começarem a falhar quanto à função de equilíbrio e a respiração ficar pesada. — Mas que porra... - Murmurou consigo mesma, notando que sua visão também havia começado a falhar; estava turva, não conseguia enxergar nada. Pensava estar no meio de uma crise de ansiedade até que caiu ao chão, desacordada.

[...]


Acordou com uma forte dor de cabeça, levando a mão à tal parte do corpo como reflexo imediato, um "ouch" saindo por entre os lábios ao sentar-se no chão. Demorou para que a vista focasse ao seu redor. Abruptamente partiu a sustentar-se em pé, assustada ao perceber que não estava mais aonde caminhava. Na verdade, aquele lugar não parecia com nenhum outro em que antes havia frequentado. Esbarrou contra uma mochila, logo agachando para averiguar o conteúdo de dentro. Surpreendentemente, tudo o que estava ali era de seu próprio domínio, com exceção de um item em específico que não lembrava de ter comprado. Sentia a respiração ficar mais pesada devido ao medo de acordar em um lugar desconhecido, onde tudo que via em sua volta eram enormes tapumes de metal, que sequer a permitiam ver o que havia ao redor. Começou a andar de um lado para o outro, os dedos logo sendo levados à boca, roendo as unhas em impaciência. Era uma tentativa de se acalmar, mas cada passo que a garota dava era um aumento na pressão arterial e no ritmo cardíaco. Podia jurar que a qualquer momento seu coração iria simplesmente explodir dentro da caixa torácica. "Que lugar é esse? Como vim parar aqui? Aonde estou? Quem fez isso? Como? Onde? Quando? Como, onde, quando, como onde quando, COMO, ONDE, QUANDO?" Socou a parede de metal para interromper os pensamentos, tentando focar mais na dor do que na situação atual - apesar de que era algo bastante difícil. Inspirou fundo. Um. Dois. Três. Expirou. Foi apenas ao escutar uma voz masculina resmungar um "que caralhos" que conseguiu voltar à realidade. Mais calma, olhava em volta. Além do que havia acordado, tinham ali mais uma garota e outro rapaz, ainda desacordados.


group 3 • ulter • cold • lost
(c)


V&D:

Itens:
Välkyrie dag Kvaszir
Mensagens : 10

Data de inscrição : 01/04/2020

Idade : 24

Välkyrie dag Kvaszir

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Gore Cacciatore Sáb Abr 18, 2020 9:06 pm



VILLAINOUS, VISCERAL.
VINDICATED BY VENOMOUS VIBES


AINDA POBREMENTE FOCADOS APÓS RECÉM DESPERTAR, os olhos escuros esquadrinhavam o céu. Com gesto ausente, ainda deitado, passava por entre os dedos a areia, como se tatear os grãos sob si lhe fosse trazer algum esclarecimento. Não obstante, nada mais que memórias sórdidas — Raat, Rub’ AL Khali e as praias mortas de Bahía Blanca —  retornavam à mente com o gesto. Com um grunhido, levantara-se, fechando os olhos com força, modo a livrar-se da sonolenta bruma que lhe turvava a visão. Deixando trás si o desnorte produzido pela torpidade do adormecimento forçado, passara a estudar o entorno com demasiada mansidão, como se buscasse com desvelo predatório qualquer explanação para o corrente cenário. Não tardara em notar a presença de outras quatro pessoas, dois homens e duas mulheres, tomadas pelo sono profundo que previamente estivera instaurado no próprio corpo. Precatara-se também da presença do conhecido tecido impermeável, que sabia ser reforçado, com o padrão camuflado: a própria mochila, que cargava consigo desde os tempos de serviço militar, descansando inocentemente ao lado de onde estivera desacordado. Sem demoras, abrira a mesma, inspecionando seu conteúdo com cautela. Todos os objetos que usualmente portava encontravam-se ali. Todavia, um item estranho lhe chamara a atenção: horas antes, aquilo certamente não lhe pertencera. Entretanto, ao estar defronte à austera entrada do mesmíssimo inferno — composto por areia, tapumes metálicos e incerteza — qualquer carta na manga se mostrava útil.

Aos poucos, recuperava fragmentos da noite que acreditava ser a anterior, donde trás uma enérgica paranoia induzida por boas gramas de cocaína, precatara-se do ruído metálico a cortar o ar de maneira familiar, tomando força à medida que se aproximava. Com passos firmes, tratara de apartar-se por entre as mais duvidosas vielas encontradas. Apesar disto, não tardara para que o escape fosse frustrado, ambas narinas sendo tomadas pelo nauseante odor adocicado que, jocosamente, evocara a imagem do consultório de um dentista. Constatara estar ainda na mesma indumentária utilizada durante a frustrada tentativa de fuga — as botas de combate com o grosso solado de borracha, jeans escuros, uma camiseta de algodão com as mangas dobradas e a usual jaqueta de couro — fator responsável por consolidar as suspeitas quanto a possível data. Enervava-no a ideia da vulnerabilidade, de haver sido tão facilmente capturado. Não apenas isto como, também, saber que alguém tivera poder suficiente para acessar um espaço que considerava seguro e apropriar-se de seus pertences, ainda que os houvesse devolvido. Uma pressão em seu peito trazia consigo um desconforto constante: Olga. Quem quer que houvesse tido acesso à casa, talvez a houvesse encontrado, o que configurava a porra de um problema.

Levara alguns minutos para decidir como comportar-se defronte às circunstâncias. Dentre os demais, reconhecia um único rosto, Fleur, que pouca simpatia lhe incitava. Por um par de segundos, considerara simplesmente avançar, deixando trás si a mulher e os três desconhecidos. Entretanto, algo em seu âmago, fosse intuição ou puro medo, o impedira. Estavam ali, juntos, e não por acaso. Não era a primeira vez que se encontrava em uma situação estranha e de potencial risco, e algo lhe garantia que não seria a última. Assim, suspirara, tornando a adotar hábitos há muito tempo abandonados: elementos do comportamento de um soldado em plena missão. Com firmeza, procedera a sacudir a mulher conhecida, tratando de acordá-la, em seguida fazendo o mesmo com os três desconhecidos.  — Vamos lá, caramba! Quem quer que sejam: vocês precisam ver isso. —



@CZARNYLUD


V&D:
ITENS:


Última edição por Gore Cacciatore em Dom Abr 19, 2020 8:56 pm, editado 1 vez(es)
Gore Cacciatore
Mensagens : 12

Data de inscrição : 27/03/2020

Gore Cacciatore

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Dominic Morow Sáb Abr 18, 2020 9:54 pm
Ballroom Blitz

ou maze runner


- Sabe Andy, acho que você não deveria ter abandonado tudo isso pra virar uma peneira.

- Eu sei Dommy, mas era isso ou vender drogas.

- Você tem carisma, se daria bem vendendo… - e os olhos de Dominic se voltaram para janela ao escutar o barulho das hélices de um helicóptero ao fundo. - Uma varredura? Por aqui? Estranho, não acha?

E o desprer balançou positivamente a cabeça que estava segurando do cadáver encostado na parede. As mãos do homem segurava a mandíbula do corpo perfurado por disparos, simulando a voz do morto ao afinar a sua própria.

- É… Quem sabe eu te vingo um dia, Andy – comentou soltando a cabeça do cadáver.

Os trajes do homem vivo combinavam uma bota marrom com bico de ferro, calça cargo bege com bolsos de zíper e uma blusa preta por baixo de uma jaqueta de sarja verde. Sua mochila era de tamanho médio, com um feche no peito para auxiliar no peso, além de Dominic carregar uma motosserra com alça nas costas, pendurada em seu ombro direito.

O desprer se encontrava em um quarto de uma casa de dois andares ligeiramente estruturada. Muito provavelmente aquele bairro presenciou algum confronto há um tempo atrás, tornando suas residências vazias, preenchidas apenas por uma grande variedade de corpos. Morow buscava comida ou algo pra matar o tédio, já que estava andando pelas cidades fazia um bom tempo sem nenhum objetivo, e tudo o que surgia acabava se demonstrando algo completamente inferior as suas expectativas.

Caminhando até a janela, Dominic pode observar as luzes do helicóptero se aproximando, assim como o som, apesar de ainda estar em uma distância considerável. - “Não é como se eu tivesse um lança míssil” - pensou enquanto esboçava um sorriso, batendo uma palma em seguida.

- Um pouco de diversão… Será?! - exclamou iniciando sua caminhada até o andar de baixo, onde rapidamente sentiu suas pernas bambas, fazendo-o cair da escada. - Filha… Da puta.

Nenhum hematoma, apenas a decepção do homem pela queda aparentemente aleatória. Lentamente sentia seu corpo mais fraco, assim como o cheiro adocicado no ambiente se tornava mais ressaltado. A sonolência combinado com o aroma fez Dominic simplesmente agarrar em sua mochila, usando-a também como travesseiro enquanto esperava dormir.

- Só não quero… Ser… Violado – disse bocejando antes de cair em um sono profundo.

-//-

- “Sol…?” - o homem sentia os raios solares baterem contra seu rosto, além de sons de alguém se revirando em algo parecido com cascalho. Lentamente, Morow abriu seus olhos em uma pequena fresta, permanecendo-se imóvel enquanto observava um homem se levantar e ficar analisando o local em silêncio, seguido de outro homem levantando-se, mas desta vez perguntando algo. De fato, o primeiro homem chamou a atenção do desprer, cogitando ser alguém ou melhor capacitado ou apenas sortudo por ter se recuperado rapidamente do gás.

Conforme outros dois do grupo se levantavam e questionavam a situação, Dominic revirava os olhos, sentando-se e espreguiçando-se, posteriormente mirando o olhar para o rosto de cada um ali presente.

- Já acabaram com o clichê de “ai o que está acontecendo”? - finalizou entrelaçando os dedos das mãos e estralando-os ao mesmo tempo. - Até onde eu sei… Se alguém te abandona em um lugar aleatório com uma arma, é pra você matar algo.

Olhando para os lados, Morow observou seu equipamento, junto de sua motosserra e uma caixinha ao lado, aumentando levemente sua excitação com a situação. Não demorou muito e pôs a se equipar e jogar a motosserra pelo ombro, guardando a caixinha, que observou se tratar de um kit, em sua mochila. Respirando fundo e olhando para as paredes de metal, o homem colocou suas mãos no bolso, abaixando o olhar e fechando lentamente os punhos enquanto um sorriso malicioso se formava no rosto.

- É melhor andarem logo – falou ao grupo enquanto se aproximava da provável entrada, mas sem atravessar. - O sol vai começar a esquentar as paredes desse joguinho sádico, e, sinceramente, eu quero encontrar uma cobertura antes de virar ovo frito.

Enquanto aguardava o grupo tomar uma atitude, o desprer se abaixou para apanhar um pedaço pequeno dos destroços, imaginando em jogar na parede ou dentro do caminho para ver se haveria alguma reação.



V&D:

Itens da mochila e bolsos:


Última edição por Dominic Morow em Sáb Abr 18, 2020 10:18 pm, editado 1 vez(es)
Dominic Morow
Mensagens : 13

Data de inscrição : 28/03/2020

Dominic Morow

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Adônis Kastopoulos Sáb Abr 18, 2020 10:02 pm







Ballroom Blitz



Naquele momento, Adônis só tinha uma certeza, estava em uma cobertura decrépita e uma fumaça anormal pairava em todo lugar. Estava quieto, tentando racionalizar a chance daquilo ser real. A estrutura? Com certeza. As pessoas que pareciam dançar em meio a fumaça e a miríade de formas estranhas se entrelaçando no desconhecido que estava a pouco passos dele? Nem tanto. Sua concentração foi quebrada com um ruído baixo que logo foi se substituindo por uma música ruim. Talvez as pessoas fossem reais. Ele sorriu. Mesmo depois de meses, ainda estava testando o potencial máximo de seus poderes, e aquilo significava que não eram raras as vezes que exagerava na dose. Olhou em volta novamente, algumas pessoas vestiam farrapos, outras pareciam estar em trajes de ouro. Uma festa a fantasia. Semicerrou os olhos, tentando se lembrar de mais algo. Sim, a memória estava ali, mesmo que ele não conseguisse colocá-la em uma ordem cronológica que fizesse sentido. Havia recrutado aquele bando de delinquentes antes ou depois de ter invadido o prédio abandonado? Não era uma questão muito importante naquele momento. Deixou seu corpo se embalar ao ritmo da música e não demorou muito a se jogar no meio da pista, perdendo completamente a noção do tempo enquanto dançava entre as figuras fantasmagóricas.

— Cacete. — Resmungou, se distanciando em busca de uma varanda. Necessitava de uma boa dose de ar fresco. Foi aos tropeços até uma porta lateral, ouvindo um chiado metálico quando enfim alcançou a sacada, um lugarzinho sujo e completamente mofado. Olhou para o alto e grunhiu. O sol estava alto, já deveria estar naquela festa há algumas horas. Olhou para o lado, ouvindo o barulho característico do motor de uma aeronave e se surpreendeu ao ver um helicóptero passando por cima de sua cabeça, indo na direção do horizonte. Aquilo era engraçado, não costumava prestar muita atenção no céu mas tinha certeza que já fazia um bom tempo desde a última vez que havia encontrado outro pássaro de ferro no céu. Com um sorriso bobo no rosto, sentiu as pernas começando a bambear. Sua visão embaçou, acreditou que havia encontrado seu limite mas um pequeno surto de lucidez fez ele perceber que estava sendo drogado de alguma forma.

. . .

Sentiu alguém sacudir seu corpo, e por algum instinto primitivo de autopreservação, se levantou de supetão. Ainda meio desnorteado e com a visão turva. Suas memórias estavam ainda mais confusas, respirou fundo. Não estava mais na cobertura. Seus olhos buscavam algum ponto de referência de onde estava. Arriscou um passo, para se certificar de que o solo era seguro e quase tropeçou na mochila que estava próxima de seus pés. Aquilo tudo era definitivamente real. Olhou ao seu lado, notando uma figura desconhecida tentando despertar outros dois que pareciam ter caído na mesma armadilha. Não ligou para nada daquilo, apenas grunhiu e vasculhou a mochila preta. Suas tralhas rotineiras, com algo que ele tinha certeza de não possuir antes e tampouco ter condições de comprar. Resmungou, olhando ao redor. As paredes faziam ele se lembrar de um manicômio misturado com o escritório de um dentista sádico. Suspirou, pelo menos tudo parecia seguir o mesmo padrão, tirando o solo, que era completamente um horror. Resmungou novamente. Queria voltar para a cidade, por pior que estivessem as coisas por lá. Nunca havia estado naquele lugar antes, e como estava acostumado a frequentar os mais variados lugares, achou aquilo tudo estranhíssimo. Ou sua mente estava construindo histórias cada vez mais reais ou ele estava participando de algum experimento sádico. Já estava mesmo sentindo falta do cheiro de mofo e da fumaça.

Certamente não era uma experiência bem vinda para a maioria das pessoas, o que fez Adônis rir. Estar em um lugar desconhecido, com pessoas desconhecidas, tinha certo grau de excitação. E talvez fosse até mesmo um caminho esquisito para a iluminação interior. Balançou a cabeça, sentindo-se estranhamente leve. Parou de sorrir imediatamente. Suas roupas eram fundamentais para uma boa apresentação, ficou estático no lugar, autoavaliando suas roupas. Os mocassins pareciam sujos, o jeans claro estava alguns tons mais escuro por conta da poeira. A camiseta florida estava amassada em um grau quase profano, mas apesar de tudo, seu cardigã carmesim estava intacto. Se ajoelhou novamente, vasculhando a mochila mais uma vez. Se levantou segundos depois, ostentando ar de vitória, um chapéu panamá amassado e desalinhado no topo de sua cabeça. — Isso não é coisa que se faça com a roupa de um homem. —  Continuou ignorando todos a sua volta, enfiando caixa de fósforos e o spray de pimenta em um dos bolsos para um acesso mais fácil enquanto empunhava sua espada com a outra, a ponta casualmente apontada para baixo. Não queria parecer ameaçado em um ambiente fechado como aquele. E duvidava que aqueles desconhecidos iriam tolerar ameaças vazias em um ambiente com um potencial de danos psicológicos tão grande. — Eu tenho compromissos... — Sorriu de forma doce, se virando para os outros, não importando se continuavam dormindo ou não. Pelo menos teria um ouvinte. — Quem vai me levar pra fora daqui? Muitos agradeceriam se o maior promoter do país não fosse esquecido para mofar no meio desse entulho. — Continuava sorrindo, como era de costume. Se segurando para não deixar nenhuma mentira escapar antes da hora. Talvez conseguisse transformar aquele momento em alguma lenda mais tarde, já até divagava sobre sua apoteose. — Temos armas, não é boa coisa. Sejam bonzinhos e faço uma festa em homenagem aos que sobreviverem.

V&D:

Itens:




Adônis Kastopoulos
Mensagens : 8

Data de inscrição : 08/04/2020

Adônis Kastopoulos

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Fleur van Dixxen Sáb Abr 18, 2020 11:33 pm

trapped inside like lab rats
Alinhava o pó da droga no prato metálico com o cartão, preparando-se para ficar completamente fora de si naquela noite. De longe podia escutar a alta batida eletrônica da música, abafada por conta do andar que ficava entre o quarto onde estava e a pista de dança. Enrolou o pedaço de papel em formato de um canudo antes de levá-lo até o nariz e inalar a cocaína, sentindo o ardor percorrer a cavidade nasal. Se dirigiu até a cama, deitando ao lado da loira que, por sua vez, já estava completamente sedada de narcóticos. Não demorou muito para que estivessem em um contato muito mais íntimo e caloroso, as mãos percorrendo o corpo uma da outra, algumas marcas sendo deixadas aqui e ali. Foi quando começou a ser cavalgada pela outra - recebendo o prazer mútuo da fricção de suas partes - que pegou a tira de borracha e a seringa de heroína na bancada ao lado. Enrolou a faixa ao redor do ante braço, segurando uma das pontas com a destra e a outra dentre os dentes, enquanto segurava o carpule com a canhota, a mão que tinha mais domínio. Injetou a agulha em si, empurrando a ampola aos poucos de forma a fazer o líquido invadir suas veias com calma, apreciando do momento majestoso pelo qual passava. Soltou a tira da boca, soltando um suspiro de alívio e prazer. (...) Após satisfazer a libido, cheirou mais da cocaína. Havia saciado completamente seu vício pela noite e já estava vestida com suas roupas - as quais a deixavam bastante aquecida em meio ao frio. Desceu as escadas, quase caindo da mesma diversas vezes, até chegar no andar térreo. Passou pelo aglomerado de pessoas completamente loucas e suadas podendo sentir o forte cheiro de álcool sendo exalado de seus corpos antes de sair da boate. Respirou fundo o ar puro antes de cambalear, tropeçando por entre os próprios pés, decidindo deitar no chão em meio aos risos, desacordando não muito tempo depois.

[...]


Despertou com o balançar rude de um outro alguém, logo esfregando os olhos para acostumar a visão à forte luz solar. Não entendia o desespero do moreno em sua frente, mas algo não estava certo. Se levantou e olhou ao redor; estava cercada por imensas tábulas de metal e o chão era arenoso. — Mas que caralhos eu estou fazendo aqui... E com você?! - Não era de certo o que sentia sobre ele, se o odiava ou gostava de sua companhia, mas tinha a fresca lembrança de que da última vez que o encontrara quase haviam assassinado um ao outro, mas pelo menos sentiu-se bem a ter um rosto familiar em meio uma situação dessas - talvez a tivessem descoberto e agora estavam-na fazendo pagar? Não sabia ao certo - já que não conhecia nenhum dos outros que haveria notado ali. Percebeu que sua mochila estava aos seus pés e resolveu a conferir; surpreendentemente, todos seus pertences emergenciais estavam ali, junto com um item que não lhe era direito mas poderia servir ao seu favor. Respirou fundo e colocou a mochila nas costas, voltando a atenção para Gore. — Você lembra de alguma coisa da outra noite?


group 1 • prior • cold • lost
(c)


V&D:

Itens:
Fleur van Dixxen
Mensagens : 14

Data de inscrição : 29/03/2020

Idade : 24

Fleur van Dixxen

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Malphite z Kamień Dom Abr 19, 2020 3:15 pm
 GRUPO 3 - PRIOR

Sorrateiramente, sentiu a visão se tornar escura e a consciência se perder em meio a apercepção tomada pela mente quando não teve tempo de ter ciência do que acontecia, onde nem mesmo a voz em sua cabeça era alta o suficiente para mantê-lo em plena sanidade. O sono para que ele despertasse, pareceu segundos depois, num desconhecido. A mente ainda não entendia muito bem o que estava acontecendo, tampouco sua retina conseguia formar as imagens necessárias para lhe conceder a visão que o faria reconhecer rostos e perfis.

A cabeça latejava como numa boa ressaca de vinho, a tontura quase não o deixava levantar o próprio corpo e o som ambiente se tornava mais alto com pequenos intervalos, mas não havia nada além de boas ventanias que tocam seu corpo e murmúrios de outras pessoas que estavam próximo ao garoto. Suas mãos tateavam o chão ao seu redor, tentando reconhece-lo, e tudo que conseguiu achar foi uma mochila, que conseguiu analisar perfeitamente quando seus olhos pararam de lacrimejar, tirando o turvo que o dificultava, e vendo que alguns das suas últimas compras pra sobrevivência estavam postas num só lugar.  

Um som de metal ecoou sobre o local, levantando a visão de Malphite ao redor, notando uma garota impaciente. A mochila foi posta em suas costas assim que ele teve forças o suficiente pra levantar. O corpo girou pelos calcanhares e tudo que pode observar foi um grande caminho para os dois lados. A esquerda, mais próxima, uma saída a direita. A direita, um caminho gigante que mostrava, talvez, uma saída a esquerda.

— Pelo visto seu soco não é o suficiente pra quebrar essa barreira, não é?

“Cade você....”? Sua mente ecoava, não obtendo resposta alguma. “Droga.” A voz estava quieta. Tão quieta que chegava a ser ensurdecedor.

— You'd better run, better run, out run my gun;


Vantagens&Desvantagens:

Mochila:
Malphite z Kamień
Mensagens : 7

Data de inscrição : 27/03/2020

Malphite z Kamień

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Wendy Greyjoy Dom Abr 19, 2020 5:19 pm
Sentiu a tontura irradiar ao lado esquerdo de sua cabeça. O mundo parecia girar ao seu redor, moldando-se em altas paredes metalicas que soavam ter saído de uma série apocaliptica.

Podia ouvir o som ofegante de respirações. Um. Dois. Três. Quatro pessoas. Não ousou a se movimentar em primeira instância, calculando possíveis causas de se encontrar ali e quem poderia ser as pessoas desconhecidas ao seu redor.

Haziel.

Essa era a única resposta que sua mente conseguiu projetar em tão pouco tempo. Nenhuma outra pessoa poderia ser tão doente a ponto de orquestrar algo como o que a cercava além de Haziel. O pensamento de Cassie estava com sua irmã, nenhuma delas sabia quais os planos de Haziel se ele encontrasse Abby, mas era óbvio que não seria nada bom.

Usou as mãos para se pôr de pé, limpando os vestígios de terra na lateral de suas calças. Era uma coisa boa que estivesse com suas roupas da rua ou vento frio fariam seus dentes baterem. O alívio lhe dominou ao ver a sua mochila junto de si, encostada contra a grande parede impotente de metal. Olhou desconfiada para todos os rostos estranhos que a cercavam, mas manteve-se em silêncio. Tinha passado meses fingindo ser um dos inimigos e não seria agora que iria parar com isso.

Abriu o interior da mochila para garantir que tudo estava ali dentro e seu cenho se franziu ao ver um item que não pertencia a si, mas lhe parecia extremamente útil naquela situação incógnita. Tirou o objeto da mochila, guardando-o rapidamente no bolso fundo de sua jaqueta, os dedos colidindo com algo gelado em seu interior.

O que diabos estaria acontecendo?

Seguiu o exemplo da outra garota e, em um movimento quase distraído, colidiu a ponta de seu tênis contra a estrutura de metal que sequer tremeu.

— Pelo visto para sair daqui que teremos que ir pelos meios convencionais. — Cassie disse simplesmente, olhando de relance para os outros garotos antes de colocar as mãos no bolso — Alguém tem a trilha sonora?

Itens:
V&D:
Wendy Greyjoy
Mensagens : 29

Data de inscrição : 09/11/2014

Wendy Greyjoy

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Alexcia S. Morow Dom Abr 19, 2020 8:43 pm

▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄
Can you feel the tension rising? Now you're, now you're getting it close. Now you're, now you're getting it close. Almost love, it's almost love. Speed this up 'cause I'm excited. No more, no more taking it slow. No more, no more taking it slow. Almost love, it's almost love.
▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄

---------x--------
Alex passara o dia entediada como sempre, não tinha mais o que fazer em casa, já havia decorado as falas da sua série favorita, Floki estava tão entediado quanto. Pensou um pouco olhando para o cachorro. Deixou a preguiça de lado e se trocou para passear com ele e aproveitar para fazer uma visitinha surpresa a Meliodas, já que não se encontravam a dias. O clima frio daquele dia havia feito ela se vestir para tal, seu All-Star deixava a caminhada mais confortável, assim como o jeans com um rasgado em um dos joelhos e uma regata de algodão acompanhada da jaqueta de couro preta. Floki andava calmamente ao lado da garota que curtia o passeio pensando na reação do namorado ao vê-la lá no finalzinho da tarde. Alex teve sua atenção voltar para o barulho de helicóptero que pairava sobre ela. Mal teve tempo de processar a informação pois logo foi envolvida por um gás que a tirou completamente sua capacidade de respirar a deixando completamente atordoada até desmaiar.

 
---------x--------

Aos poucos ela retomou a consciência sentindo uma leve dor na cabeça após ser sacudida por alguém que ela nunca havia visto antes, levou a mão até o local que doía à medida que ia abrindo lentamente os olhos para analisar o lugar em que estava. Ao se sentar sentiu em sua mão a aspereza da areia, reconheceu claramente que aquela não era umas das ruas onde estava a pouco. Seu desespero apareceu quando olhou em volta e não viu Floki. Levantou em um pulo olhando as paredes de tabuame a sua volta, deu um leve giro no corpo observando as pessoas procurando por um rosto conhecido mas não viu, notou a mochila ali e se abaixou para conferir o que continha dentro, ficou aliviada ao ver que eram suas coisas mas estranhou pois havia as deixado em casa, e ao lado tinha um chicote que nunca havia visto antes. O guardou junto da mochila pegando a pistola e após conferir se estava carregada, a coloca atrás da calça a escondendo com a jaqueta. Em sua mente rodava vários pensamentos, como: Onde estava, como havia chegado ali, onde estaria Meliodas e o principal deles, porque Floki não estava ali com ela.  

-Eu estava indo para a casa do meu namorado e um helicóptero apareceu com um gás, não lembro de mais nada que isso. Quem são vocês?  

Responde com educação a menina que havia feito a pergunta e então olha o garoto que a acordou observando cada traço e vestimenta, assim como fizera com a garota, ainda faltava um rapaz despertar. Alexcia percorre o olho para saber a proximidade que estava da porta para uma possível fuga e prefere manter uma certa distância deles por segurança visto que não sabia quem eram e se podia confiar.





― runn, baby.
Ulter. Grupo 1


Última edição por Alexcia S. Morow em Dom Abr 19, 2020 8:54 pm, editado 1 vez(es)
Alexcia S. Morow
Mensagens : 19

Data de inscrição : 28/03/2020

Idade : 25

Alexcia S. Morow

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Wolfgang Von Braun Dom Abr 19, 2020 8:48 pm
Maze
Fuck...


Mais um dia de inverno e Wolfgang já não se lembrava como era sua vida sem a companhia de Abigail. Quando enrolava ao acordar, ela o obrigava a sair da cama. Ela trouxe ordem em sua nova vida, consertava o caos resultante de seu desleixo.

Wolfgang não sentia necessidade em vestir mais do que seu velho suéter e boas camadas para se proteger do vento. Sua pele mais resistente e o costume de enfrentar constantes temperaturas abaixo de zero, em seu país de origem, o fazia soltar leves gargalhadas ao ver sua companheira completamente coberta. Antes de sair de casa, obviamente tomava bons goles de sua bebida mais forte.

Já faziam anos desde a última vez que o repórter andara de mãos dadas como fazia com Abigail, admitia que já tinha se acostumado bem facilmente. Na volta para o apartamento, Wolfgang sentia um cheiro pútrido no ar, seguido do barulho de barulhentas hélices; Virou-se para Abby, agarrando-a.
ABBY! — Disse, antes de desmaiar.

Acordava incomodado com um... pé? Parecia Troia o cumprimentando, porém Wolfgang sequer prestou atenção onde estava, ficou tranquilo somente após ver Abigail abrindo os olhos.
Oi Troia. — Dizia, com um claro tom de alívio em sua voz. — Porra, eu bebi tanto assim ou isso realmente é um... —
Ficava mudo ao perceber diversas pessoas desacordadas e uma mochila ao seu lado, com todos seus itens mais importantes, além de algo em seu bolso que apenas pelo toque, já reconhecia do que se tratava. Arqueava uma sobrancelha, analisando os arredores. Realmente não fazia ideia de onde estava, nem como fora parar lá. Abraçava Abby, sussurrando em seu ouvido.
Não muda sua expressão, mas por algum motivo eu tenho um frasco no meu bolso muito parecido com o que tomei ano passado. —  
Wolfgang recolhia tudo que tinha recebido, sentando-se na areia enquanto pensava em algo.




Wolfgang Von Braun
Mensagens : 19

Data de inscrição : 27/03/2020

Idade : 33

Wolfgang Von Braun

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Xavier McCaffrey Dom Abr 19, 2020 10:12 pm
Nonstop!
“Jab, direto, direto, cruzado. Jab, direto, direto, gancho e cruzado. Direita, direita, esquerda, direita.” A voz interna que guiava cada um dos movimentos seguia firme, completamente incansável; focada. Vinte...Trinta...Cinquenta...Oitenta socos. Tudo isso num par de minutos. Xavier, uma absoluta máquina de golpes, buscou ar exausto. “Ainda não. Não posso parar.” a motivação superou o cansaço óbvio, mas apenas durante breves segundos, porque algumas dezenas de pancadas depois e ele simplesmente despencou. O quadril tocou o tatame sem resistência enquanto as mãos foram responsáveis por sustentar o tronco úmido e ofegante.

Javier, mi hijo, já chega. Vá tomar um banho. Sua mãe quer que você passe no mercado...” o mais velho, cujo sotaque não deixava dúvidas sobre a descendência latina, fez-se presente no início da velha escada que guiava até o porão.

O menor suspirou, dando uma última pancada no saco de areia. “Maldito soro!” Praguejou em silêncio, retirando as luvas e jogando-as num canto qualquer. Não havia um único segundo no qual Xav não sentisse um ódio profundo pelo invento perverso de Hazel. E toda essa raiva era justificada. Antes de toda a tragédia, seu caminho até o topo do boxe mundial estava mais do que traçado. O aperfeiçoamento e trabalho duro de anos estava prestes a ser recompensado, McCaffrey ia assinar um “$uculento” contrato com a Golden Boy Promotions no dia em que a “bomba” explodiu.

Meses depois e lá estava ele. Treinando no outrora porão dos avós outra vez, sobrevivendo do pouco conquistado com a precoce carreira.

É, o mundo não gira, capota.

Nem mesmo a correnteza fria de água proporcionada pelo chuveiro era capaz de acalmá-lo. Vivia com a esperança de que algum dia tudo fosse voltar ao normal, uma realidade rotulada por ele mesmo como irreal, mas a única na qual viver ainda fazia o mínimo sentido. Não podia simplesmente jogar fora todo o esforço feito. Porém, enquanto isso não acontecia, buscava ao máximo simular o que seria uma rotina normal. Até por isso, não tinha medo algum em sair de casa, ao contrário dos pais, cujo a simples palavra “prior” gerava um pânico irracional na visão do menor.

Como já era de praxe, vestiu o clássico conjunto de moletom Adidas, combinando-o com um par de calçados da mesma marca. O boné dos Red Sox e os fones de ouvido foram os outros acessórios escolhidos para o breve percurso. Diferentemente do banho gelado, o ritmo e a melodia acelerada das músicas do rapper Lil Tecca cumpriam bem a função de distraí-lo um pouco da crua realidade.

Imerso em decibéis muito além do limite recomendado, Xavier não percebeu o gigantesco veículo pairando no céu até que fosse tarde demais. O volume da música foi diminuindo, diminuindo, e desapareceu. Assim como qualquer vestígio mínimo de consciência.


£££


Despertou com uma tontura singular, sensação só experimentada duas ou três vezes na vida, sendo que todas tinham um único denominador comum: o álcool. Deslizou ambas mãos pelas pálpebras, buscando clarear por completo a turva visão. Aos poucos, pôde perceber que não estava no seu quarto, muito menos em nenhum outro ambiente conhecido. “Estou sonhando...?” o questionamento automático surgiu na mente frenética, juntamente de um turbilhão de perguntas sem resposta alguma.

Outro fato constatado, era que não estava ali sozinho. Três ou quatro pessoas o acompanhavam naquele que parecia ser um grande mal entendido. Suas respectivas faces demonstravam igual surpresa ou confusão, e nenhuma delas lhe era familiar. Exariu todo o ar dos pulmões num solitário bufar. Tapumes de metal, paredes gigantescas, solo repleto de destroços... “O que caralhos era aquilo?”. Quando tudo parecia decepção, notou a presença de uma mochila escura, com o clássico símbolo das três listras estampado. Imediatamente reconheceu-a como sua, abraçando-a de uma maneira até embaraçosa. E a felicidade não parou por aí. Após vasculhar com cautela, percebeu que alguns dos seus objetos particulares estavam ali guardados.

— Ok, poderia ser pio... — teve o sussurro interrompido pela surpresa encontrada assim que ergueu sua mochila. Esticou a destra na intenção de apalpar o novo objeto. Era peculiar, composto de um material tão afiado quanto possível. Nunca havia visto algo parecido antes, mas o julgou útil, por isso resolveu mantê-lo a postos, escondendo-o na manga do largo moletom. Ajeitou o boné dos Red Sox, movendo a aba para trás enquanto novamente enfocava os demais indivíduos ali presentes, testando sua melhor expressão amigável — o que com certeza não era o seu forte —. “Certo. E agora?”

V&D:

Itens:



INFORMAÇÃO ADICIONAL: Tamo Fodido. Grupo Dos.
BY MITZI
Xavier McCaffrey
Mensagens : 11

Data de inscrição : 16/04/2020

Xavier McCaffrey

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Hayden Laxalt Quinn Dom Abr 19, 2020 10:44 pm



ballroom blitz.
grupo 1


O brilho alaranjado do alvorecer começava a romper a escuridão da madrugada, transformando o céu das primeiras horas da manhã numa tela ligeiramente arroxeada, órfã da iluminação prateada das estrelas, pronta para adotar o magnífico ocre da manhã.

Deitado na relva de seus domínios, Hayden cochilava de lado, empunhando sua espada curta na mão direita após algumas horas aprimorando suas habilidades. O mundo civilizado e seguro que outrora conhecera, agora equivalia-se às florestas e pradarias onde caçava com sua família... Para infelicidade de Quinn, que agora era tanto presa quanto predador, agora solitário como um desper deveria ser.

Em seus sonhos, revia o dia seguinte a primeira caçada bem-sucedida que realizara sozinho. Nesta ocasião, caminhavam mais uma vez, por caminhos que todos conheciam perfeitamente, caminhos estes que conduziam ao centro da floresta, uma campina onde nada havia. Mas neste dia havia.

O cervo abatido pendia preso pelas patas na única árvore que lá estava, para que seu sangue fosse escoado, um corte o abria ao longo da barriga, limpo de suas tripas e órgãos. Naquele dia, alimentariam-se dos esforços de Hayden. Uma lição primitiva ensinada pelas alcateias, mas aplicáveis em todas as situações: o bando sobrevive dos esforços de todos seus membros.

Não muito longe da árvore onde o animal pendia, uma pequena pilha de madeira seca aguardava para servir ao seu destino óbvio, tornar-se uma fogueira ritualística. Os olhos de Hayden marejavam, imaginando como seria se ainda houvessem mais Celtas para celebrar o momento que tornara-se digno de seu nome e sangue, e através da distorção de lágrimas que lhe molhava o rosto, via seu Pai caminhando em sua direção, com uma tocha. Dois toques nas costas empurraram o jovem para frente, que ao toma-la, iniciou a fogueira, enquanto seu irmão e mãe desmembravam finalmente o animal, para ser preparado.

O som da fogueira crepitando e o estalar da madeira parecia muito mais alto em sua mente do que se lembrava, parecendo hélices de um helicóptero. Mas isto com certeza, não passava da mística do momento. Os primeiros pedaços de carne na fogueira emanavam o aroma mais doce que qualquer proteína já provada. Mas pouco antes que pudesse provar a carne, mãos invisíveis o chacoalhavam, e os olhos marejados de Hayden se abriram... Mas não no local que adormecera.

A maciez da relva e a delicadeza da luz da manhã foram substituídas pelos tapumes de metal que engoliam a luz e pela aspereza das pedras e da terra. O calça de brim negro, o sapato também em tons escuros e até mesmo sua jaqueta de couro estavam acinzentadas pela poeira, bem como o manto leve que lhe revestia as costas. Numa bolsa próximo a cabeça, todos os itens que utilizava para sobreviver, guardados meticulosamente nas gavetas de seu armário. A espada ainda estava em suas mãos e apoiando-se nela, colocou-se cambaleantemente de pé, olhando ao redor. – Quem se dignará a expor o que se passa aqui? – Disse Quinn, usando as costas da mão esquerda para limpar as lágrimas que lhe umedeciam a face, não se preocupando em esconde-las. Cada centilitro daqueles comprovavam a humanidade que lhe restava e por isso, era imensamente grato.



@CZARNYLUD


V&D:
MOCHILA:


Última edição por Hayden Laxalt Quinn em Dom Abr 19, 2020 11:21 pm, editado 1 vez(es)
Hayden Laxalt Quinn
Mensagens : 9

Data de inscrição : 13/04/2020

Idade : 33

Hayden Laxalt Quinn

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Meliodas C. Bruce Dom Abr 19, 2020 11:12 pm

Grupo 3 - Ulther
O labirinto dos seus sonhos


    As coisas do loiro já estavam devidamente preparadas para um dia de acompanho, uma das coisas mais comuns que acostumara a fazer desde que chegou nos estados unidos da américa. Dessa vez, uma aventura de Pierre, seu irmão que havia encontrado há algumas semanas num hotel em Las Vegas, que o havia chamado pra passar algum tempo longe de todo a confusão que o mundo havia entrado, tentando livrar sua cabeça um pouco de toda a confusão. A mochila de viagem em suas costas já estava com as devidas vestimentas de quem poderia enfrentar qualquer tipo de clima. Com casacos que o deixariam aquecido caso o frio o tomasse pelas temperaturas absurdamente baixas, assim como as camisetas que o acompanhariam num dia ensolarado.  Ele não contara a Alexcia que iria sumir por uns dias e por isso havia um receio quando tomou o rumo com Pierre, quase dando três passos para trás quando entraram numa loja de conveniência com a intenção de comprar algo que jogasse o álcool em seu sangue, deixando-o menos chato e muito mais compatível com Pierre.

— Você tem noção do que é um namoro? Eu posso passar dias sem sexo. Não é você que aguenta dias numa crise ou greve de..... De... Por que você fic.. ou... Ok.... – Seus olhos fraquejaram quando seu corpo perdeu as forças, desfalecendo como se fosse a melhor gozada que já tinha em sua vida.

Tudo que pode enxergar no caixa, minutos depois de brigarem feito loucos numa discussão sobre a melhor cerveja, ao abrir sua carteira, não teve muito mais o que falar ao sentir seus olhos tornarem-se totalmente inúteis, assim como seus sentidos que aos poucos tornavam-se desnecessários até que caísse num sono profundo, tão profundo que o fez apenas lembrar de acordar muito depois de ter sentido a terra em seu corpo, com o desespero o consumindo.

Ao redor, viu outras quatro pessoas, os olhos que estavam vidrados pelo susto e pela adrenalina tomada ao levantar-se rapidamente, olhando apenas a primeira coisa que viu em seu campo de visão, que era sua mochila com todos os itens que estava a postos para a sua viagem e uma, em particular, que poderia colocar em seu corpo e carrega-la como uma das suas maiores inspirações. O primeiro ato sem pensar do loiro havia sido ali, ao reparar de que não sabia de nada que ocorria. Tudo ao seu redor parecia desconhecido, até tomar em mãos, destravar, deixa-la em automático e apontar para os demais, passando por Pierre e terminando num outro loiro que ainda estava aparentemente tranquilo com a situação.

— Mas que caralhos é.... Que porra é essa que estamos, porra?

O olhar vidrado correu os corredores que indicavam apenas uma reta aos dois lados. Ele girou, passando sua mira pelos três restantes desconhecidos ao seu lado, que mal pareciam estar impacientes, exceto a loira que parecia quebrar as paredes com seus próprios punhos. Seu passos seguiram até Pierre logo após colocar sua mochila nas costas, antes mesmo de verificar o que havia de tão pesado ali. Seus passos seguiram sorrateiros para Pierre, ainda com a mira apontada para os demais três que estavam junto aos dois irmãos. O olhar, rapidamente fez uma breve analisada do local, reparando nada menos que terra, caminhos infinitos e muros extremamente grandes.

— Que porra de acampamento filho da puta é esse, seu desgraçado? Eu já te falei que odeio esses caralhos dessas drogas que tiram minha consciência porra? Por que todo mundo parece equipado e POR QUE CARALHOS ESTAMOS CERCADOS DE UMA RETA INFINITA? OLHO O TAMANHO DO CARALHO DESSE MURO.

A voz devidamente alterada em direção a Pierre, que estava ao seu lado, a mira manteve-se cravada nos outros rostos desconhecidos a sua frente, os dedos tremendo para puxar o gatilho

— E por que caralhos eu tenho uma fucking M4? Puta que pariu, Pierre.....


Itens:

V&D:
Meliodas C. Bruce
Mensagens : 25

Data de inscrição : 28/03/2020

Localização : Dakota

Meliodas C. Bruce

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Pierre Le Tricheur Dom Abr 19, 2020 11:40 pm
Grupo 3 Ulter



Minha mochila estava pronta, finalmente iriamos acampar, os Bruces em geral eram muito diferentes uns dos outros, e era também grande feito convencer Meliodas a adentrar uma floresta comigo. O mais velho era realmente um viciado em Tecnologia passava a maior parte do tempo desmontando máquinas de lavar, celulares ou o que quer que encontrasse para tentar reconstruir em uma nova criação. Não ficaria surpreso, se um dia o pegasse transando com uma robô-namorada. Bom talvez eu até pedisse emprestado se ele conseguisse criar uma, afinal de contas estou sempre abertos a novas experiências.
Entrar naquela Loja de bebidas, seria o último passo, para sair daquela porcaria de cidade, e finalmente respirar um pouco de Ar-Puro.  A poluição sonora na cidade era tanta, que o som de helicópteros estava me deixando surdo. Virei para Meliodas , ao perceber que meus olhos estavam ficando cada vez mais pesados

-Carai cabaço,que que ta acont...- Me peguei de joelhos no chão, enquanto o mundo girava ao meu redor, a mochila que antes parecia leve, começava a pesar toneladas em minhas costas,de forma que não pude sustenta-la e cai para trás, em quanto o teto girava e minha vista escurecia.

Meus olhos se abriram, e eu estava em um local totalmente desconhecido. Por um segundo, o pânico tomou conta de mim. Pois eu não lembrava de ter chegado ali, eu precisava urgentemente pensar. Como eu havia chegado ali? Não, não era possível que eu estava esquecendo. Não seria possível , que a maldição do esquecimento cairia duas vezes na família Bruce,e logo mais eu esqueceria quem eu sou, e esqueceria todos que amei;ou tudo que fiz e me tornei. Me levantei rapidamente e foi então que me lembrei da Loja de conveniência, por algum motivo eu havia desmaiado. Mas onde estava Meliodas?Me levantei com meus equipamentos e a resposta para minha pergunta foi respondida muito rapidamente. Quando o mais velho estava claramente surtado, apontando a porra de um.. fuzil? Pra todo mundo naquele espaço.

Tentei me manter calmo, e respirei fundo em quanto deixava de primeiro momento que Meliodas liberasse suas emoções. Os gritos do mais velho provavelmente assustariam a todos ali. E se o mesmo tinha uma arma, nada impediria que outros também tivessem e largassem o dedo em cima do filho da puta. E foi então que soltei a frase que nunca esperaria utilizar com Meliodas:

- CALMA PORRA! Tu ta assustando todo mundo filha da puta! - Me direcionei a frente da arma, ficando entre a maldita arma destravada e os outros. - Nós não usamos nenhuma droga seu retardado. Nem chegamos a sair da loja de bebidas. Alguém raptou a gente, e você está fazendo exatamente o que essa pessoa quer. Está causando pânico. Acha mesmo que alguém responsável por isso, seria burro de estar aqui dentro e te deixar com uma arma desse tamanho? Pensa direito Meliodas. Abaixa essa arma, ou você vai ter que explicar pra sua família como matou seu irmão mais novo.

Pude ver a respiração de Meliodas ficando mais controlada, e sinceramente não estava tão preocupado com ele. Estava com medo, de que  a qualquer momento, alguém atrás de mim sacasse uma arma, e disparasse em nossa direção e então seriamos dois Bruces mortos. Quando Meliodas finalmente retomou a consciência e abaixou aquela maldita arma me virei para os presentes ali: - Sinto muito, essa situação é desesperadoras para todos. Mas nós vamos sair dessa. Meu Nome é Pierre, e o esquentadinho aqui é Meliodas... Espera -Franzi a testa, direcionando a voz para Meliodas sem deixar de olhar para os demais - Você não tinha essa arma antes como? - Foi então que notei o volume em meu bolso , o que poderia ser facilmente confundido com meu glorioso pênis eram na verdade um par de sinalizadores,e havia também um outro objeto, que não fiz questão de mostra-lo aos demais - Isso também não estava comigo antes, alguém tem alguma idéia de que porra está acontecendo aqui?

i'm here with they and wearing this.



Vantagens E Desvantagens:
itens:
Pierre Le Tricheur
Mensagens : 21

Data de inscrição : 27/03/2020

Pierre Le Tricheur

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Armaros Seg Abr 20, 2020 1:06 am
SISTEMA DE DADOS  



O sistema de dados será uma versão adaptada do Daemon, sistema desenvolvido para cenários realistas.

Para o Ravina, os personagens possuem 3 barras de status:

Spoiler:

TESTES

Falei de Testes no spoiler anterior, então os explicarei aqui.

Quando você decide que seu personagem vai persuadir o Haziel a entregar o modelo mais novo do iPad, é necessário um mecanismo para o Narrador saber se o Personagem conseguiu ou não e continuar a aventura baseado nisso. Esse mecanismo chama-se Teste. Os Testes são sempre feitos jogando-se 1d100, onde o resultado 00 significa 100. O Jogador precisa tirar um número MENOR ou IGUAL ao valor que está sendo testado para ser bem sucedido no Teste.
Em QUALQUER situação, independentemente do valor que está sendo testado, um resultado nos dados superior ou igual  a 95 significa falha crítica, SEMPRE. Já um resultado de 5 ou menos no dado categoriza um acerto crítico.

Mas como saber o que está sendo testado? Para isso o sistema de Daemon possui algo chamado de Perícias.
As Perícias são habilidades possíveis de se aprender (ex: Acrobacia, Artes Marciais, Nado, Pesquisa, Mira, Escalada, Tiro etc) e uma grande parte dos testes serão feitos com base nas perícias.

Todos os personagens possuem 50% em absolutamente todas as perícias possíveis, porém a dificuldade da tarefa a ser executada vai interferir nessa porcentagem (Uma tarefa difícil pode exigir que o personagem tire 30 ou menos para passar, já uma tarefa fácil pode exigir 70 ou menos) e a dificuldade será determinada pelo Narrador, sinalizada com o resultado mínimo para categorizar um acerto.

Obviamente há certas situações que as perícias não irão funcionar muito bem, por exemplo caso você queira empurrar uma caixa, ou convencer um inimigo a não te esfaquear apenas usando a conversa, afinal não existe uma perícia chamada “Empurrar” ou “Convencer”.

Para esse tipo de situação, utilizam-se os Atributos.

Todos os personagens possuem 8 atributos de valores padronizados: Força, Destreza, Agilidade, Constituição, Inteligência, Percepção, Carisma e Força de Vontade.

Priores e Desprers obviamente possuem Força, Agilidade e Constituição bem acima da média e isso merece um tópico dedicado.
Ulters naturalmente possuem uma Força de Vontade mais alta.

Lista de Atributos
Spoiler:


Mas Armaros, eu preciso rolar dados para absolutamente tudo que eu fizer? Nem tudo, pois no turno de cada jogador, existe algo chamado de Movimento e Ação. Movimentos são exatamente isso, o personagem se movimenta até um certo limite e é necessário bom senso, afinal não é possível dar uma volta num quarteirão inteiro e voltar no mesmo turno, isso precisaria de vários minutos para acontecer.
Ações são desde coisas simples, como abrir uma porta, até ações complexas como escalar um muro de 3 metros. Apenas as ações COMPLEXAS exigem dados, a perícia ou
atributo a ser testado é decidido pelo Narrador (euzinho) e apenas UMA ação COMPLEXA pode ser executada por turno/post.

OBS: Vantagens e desvantagens pesam no quão fácil ou difícil será seu teste, então tenham isso em mente.

Gente, qualquer dúvida eu estou sempre no chat, minha caixa de MP está sempre à disposição de vocês e por favor façam bom uso, apenas quero que vocês se divirtam e confiem em mim que vocês vão entender bem melhor o sistema conforme forem jogando. Podem floodar meu MP e pedir para a Abby/Haziel me gritar no whatsapp que eu apareço na hora. Beijos.



Armaros
Mensagens : 6

Data de inscrição : 16/04/2020

Armaros

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Armaros Seg Abr 20, 2020 1:06 am

Ballroom Blitz

 O bom de estar inconsciente era estar distante de qualquer realidade, mas mesmo depois de acordar, a realidade ainda se mantinha absorta. Pareceu levar toda uma eternidade até que todos estivessem despertos, ainda que permanecessem tão ou ainda mais confusos do que antes. O silêncio e as vozes aflitas foram cortados quando o som perturbador de uma sirene ecoou por todos aqueles corredores, tão alto e profundo que, por alguns segundos, deixaram todos desconcertados.
Quando o som finalmente cessou, restou apenas o zumbido incômodo no ouvido, antes da voz ecoar pelos autofalantes invisíveis.
Bem vindos, bem vindos... Estive observando vocês há algumas semanas e devo dizer que estou impressionado! Tenho certeza de que todos vocês farão ótimos adversários. Ah, sim... Vocês estão em um jogo! O objetivo? Alcançar a Sala de Comando. — a voz distorcida parecia soar como se a pessoa estivesse exatamente ao lado de cada um deles — Um muito obrigado ao nosso patrocinador, a Oesterlen Tech Corps! A sua pequena fortuna nos ajudou a idealizar um jogo muito mais real. Então, tic toc, o tempo está passando.

GRUPO 1
A mensagem do idealizador penetrava na cabeça de cada um deles ali presente. E, pelo que eles conseguiam ver do caminho que se formava, a sua única opção era ficar ali ou seguir em frente, uma vez que as paredes de ferro os cercavam completamente, sem nenhuma reentrância que pudesse lhes fornecer outras opções de percurso.
Um som de deslizar pôde ser ouvido com facilidade antes de uma nova pessoa ser atirada para o corredor do labirinto, a parede fechando-se como se jamais tivesse uma abertura. A figura masculina tinha as mãos amarradas e um pano cobrindo-lhe os olhos e a boca, com uma mochila em suas costas.

GRUPO 2
O celular descartável poderia parecer até ser inútil para uma comunicação com o exterior, visto que não havia nenhum sinal entre aquelas paredes, mas uma coisa que ele tinha revelado a Troia, a data e o horário: dia 19 de novembro, às 9:23 da manhã. Seus demais colegas não demoraram em nada para estarem preparados para aquele desconhecido. O grupo tinha que escolher: tanto o caminho pela esquerda quanto o para a direita parecia longo e incerto. Esperava-se apenas que Troia tivesse sentido o celular vibrar em seu bolso.
Um som de deslizar pôde ser ouvido com facilidade antes de uma nova pessoa ser atirada para o corredor do labirinto, a parede fechando-se como se jamais tivesse uma abertura. A figura feminina tinha as mãos amarradas e um pano cobrindo-lhe os olhos e a boca, com uma mochila em suas costas.

GRUPO 3
Não demorou para Välkyrie descobrir que as paredes que lhe cercavam era do mais puro aço e nem o mais forte e irracional dos desprer conseguiriam deixar a menor das marcas. Isso limita — e muito — o que o grupo poderia fazer a seguir. Além de deixar a mão da garota dolorida. Era bom que eles decidissem logo para qual caminho seguir.


GRUPO 4
Talvez a ideia de juntar o maior grupo de desajustados sociais e individualistas tenha sido a maior jogada do idealizador — e ele orgulhava-se desse fato, muito obrigada. O grupo tinha que entrar em um consenso para onde seguir, mas daria certo com tantas opiniões e mentes diferentes?



ATENTE-SE:
GRUPOS:


ATENÇÃO: À todos aqueles que possuem a desvantagem VÍCIO, terão dificuldade maior nos testes no decorrer do dia.

Armaros
Mensagens : 6

Data de inscrição : 16/04/2020

Armaros

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Fleur van Dixxen Seg Abr 20, 2020 11:56 am

trapped inside like lab rats
Estava prestes a falar mais alguma coisa para Gore quando os outros acordaram. Aparentemente ninguém realmente sabia a causa de estarem ali, mas tinha a certeza de que havia uma motivação por trás disso tudo - ou talvez fossem só as paranoias em sua cabeça, afinal, sabia que ela e o outro prior não eram flores que se cheire, mas também não tinha o conhecimento de que não seriam os únicos naquele lugar, supondo que os outros três ao seu redor tinham manchas em seu histórico assim como a si. Um barulho alto começou a ecoar por entre as paredes, um qual se assemelhava à uma sirene, fazendo com que Fleur recuasse as mãos até os ouvidos, tentando fazer com que o mesmo fosse abafado. — Que merda... - Já estava pronta para abrir a boca e expressar toda a indignação e raiva que sentia naquele momento, quando uma voz surgiu - que parecia estar bem ao lado da garota, mas nenhum dos outros de seu grupo estavam falando e não havia mais ninguém ali. — Oesterlen... - Retrucou o sobrenome. Se certificaria de guardar aquela informação, porque se aquele jogo não fosse bom, certamente iria acabar com a vida de qualquer que portasse-o junto ao nome. De repente, um forte ruído percorreu o local. Olhou para trás, uma das paredes se abria, um outro alguém sendo basicamente arremessado para dentro, as mãos amarradas e os olhos e boca vendados. Decidiu observar o outro lado enquanto a porta estava aberta na tentativa de verificar se havia algo lá.

Tomou a liberdade de retirar a venda do garoto, guardando o pedaço de pano na própria mochila, pois poderia servir de algo em algum momento, sem desamarrar suas mãos - afinal, por mais que Gore fosse o único que conhecesse ali e, consequentemente, tivesse uma confiança maior, por que ele estaria sendo colocado ali depois de todo mundo, e não junto a eles? — Quem diabos é você? - Perguntou, o tom ríspido sendo claramente entonado na voz. Esperou que dissesse alguma coisa antes de se prontificar. — Eu não quero ninguém desamarrando ele ainda. Não sabemos o que estamos fazendo aqui, muito menos porque, mas se ele foi jogado aqui depois da gente, é porque tem alguma coisa errada. - Se prontificou. — Gore, eu quero que você caminhe na frente com a loirinha ali. - Começou, depois de analisar ao redor e perceber que teriam apenas um caminho por estarem cercados dos lados e atrás. — Você e você, vão no meio. - Apontou para o rapaz amarrado e o outro - Adônis. — E você, loirinho. Vai atrás comigo. Só temos um como ir pra frente, então é pra lá que vamos. Eu não vou perder tempo parada aqui. - A ordem das posições era clara: com o conhecido na frente e consigo atrás, poderiam manter todos aonde quisessem. Saberia que ele conseguiria impedir a outra garota caso tentasse algo, e tinha como combater os do meio e o que estaria ao seu lado caso alguém tentasse alguma coisa. Fleur pegou o soco inglês na mochila, o colocando na mão canhota - a sua de mais domínio - e certificou-se de que seu machado de incêndio estivesse bem atado na lateral da bolsa, em uma das fivelas, folgado apenas o suficiente para que pudesse retirá-lo de lá às pressas em alguma emergência. — Se isso é um jogo, eu não quero perder. - Logo mais estavam caminhando ao longo do único caminho que lhes era aberto, mais ou menos no meio. Trataria de manter distância das paredes por não saber ainda o que estava acontecendo - se elas abriram para soltar mais alguém ali, algum louco poderia muito bem as abrir novamente para soltar algo perigoso contra eles.


group 1 • prior • cold • lost
(c)


Resumo:

V&D:

Itens:


Última edição por Fleur van Dixxen em Seg Abr 20, 2020 12:15 pm, editado 1 vez(es)
Fleur van Dixxen
Mensagens : 14

Data de inscrição : 29/03/2020

Idade : 24

Fleur van Dixxen

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Amartya Tyrell Seg Abr 20, 2020 12:05 pm


Maze runner
may the odds be ever in your favor
Group 2
Conforme todos iam acordando, Troia gastava um tempo conferindo com os olhos como eles estavam, além de analisar por cima como seria cada um. Até mesmo deixou levar a fala talvez ofensiva de um deles sobre estar preso com crianças, na verdade ela sorriu para o rapaz e deu uma leve risada. De primeiro momento, não conseguia ter ideia de qual deles poderia ser Prior, Desprer ou Ulter, além, claro, de Wolfgang e Abby. Informações como essas poderiam ser úteis em caso de proteger alguém mais à frente no labirinto, não que Troia soubesse o que poderia existir no decorrer do caminho. De toda forma, as suspeitas de que aquilo não estava certo se provaram na mensagem que parecia soar de todos os cantos minutos depois. A mulher guardou a besta de volta na mochila, embora uma parte ficasse para fora, e colocou nas costas. — Maldito Oesterlen, seja lá quem for, que está patrocinando sequestro gratuito.

Troia, de pé, limpou a areia de suas calças cinzas. O material, algodão grosso, era perfeito para o outono, além de ser esteticamente belo. Em ocasião alguma, mesma em um jogo sádico, Troia deixaria de estar bela e confortável. Usava uma blusa branca simples de algodão, de mangas curtas, o que no calor do dia é mais refrescante, embora tivesse um moleton cor de bronze, de lã grossa com espaçamento entre os fios, amarrado na cintura, acima do cinto preto, que segurava a faca. No escritório que havia visitado aquele dia, o frio do ar condicionado era tremendo, e ainda que não sentisse como antes, preferia manter a rotina. Por sorte, a maior parte de seus sapatos tinha solado de borracha, então estar usando um tênis apropriado não foi surpreendente. Naquele momento, ao notar o chão sendo de areia, ficou agradecida por tal fato. Afinal de contas, morar em frente à praia em plena Califórnia e não ter sapatos de sola de borracha era uma tremenda estupidez.

Troia trocou poucas palavras com Wolf e Abby conforme os outros acordavam, o que não demorou mais do que dez minutos. O grupo se olhava confuso, sem muita reação, e antes que pudessem se virar para a saída do local, uma das paredes se abriu e outra pessoa foi abandonada junto deles. Ao mesmo tempo que todos olharam para o novo corpo, o celular no bolso de Troia vibrou, fazendo a garota dar um pulo involuntário no lugar. Aproveitando que todos estavam distraídos, discretamente ela tirou o objeto do bolso.

O olhar da jovem, no mesmo instante que olhou pra tela, se ergueu como sentindo que estava sendo observada. Abigail tinha um olhar confuso no rosto em direção à Troia, que apenas levou o dedo indicador esquerdo aos lábios em um claro pedido de silêncio. Voltando a olhar a pequena tela do aparelho descartável, Troia leu a mensagem o mais rápido possível tentando gravar o máximo de detalhes do texto, conferiu mais uma vez a hora e guardou o objeto no bolso. Discretamente, como com quem não quer nada, apenas testando a resistência da parede, esticou o braço, tocou o ferro e deu dois pequenos toques. "Got it?" Mais uma vez, buscou o foco da Abby, e então piscou com apenas o olho esquerdo.

A atenção voltou para a recém chegada, outra jovem desconhecida. Enquanto Troia se ocupava de outras coisas, já haviam desamarrado ela. Assim como os outros, se aproximou dela e tentou se misturar na situação. — Ei, amiga, tudo certo? Não sei se tem alguma lógica estarmos nós todos juntos, ou foi aleatório, mas bem vinda ao novo Maze Runner! Enquanto eu ainda esperava todos acordarem, eu olhei pra fora da sala, tem um corredor, e a passagem da direita está mais perto, da esquerda tem ainda um corredor todo pra seguir. Se é pra sugerir algo, já sugiro seguir pela esquerda, a direita é muito ditatorial, sabem? Mas diga, de todos nós você foi a única a chegar acordada, escutou alguma coisa antes de chegar? Alguma informação sobre como passar por isso? — Havia um "quê" de esperança na voz de Troia ao falar aquilo, sempre havia.

A morena argumentava movendo as mãos, o ar natural não ameaçador, combinado com a naturalidade e o carisma em sua fala, faziam o combo perfeito para agir em grupo naquela situação. Sem contar da ansiedade de estar presa ali com desconhecidos, o que com certeza facilitava fazê-la falar. — Assim, eu não sei de muitas coisas, mas eu imagino que esse jogo seja algo pra fazer em grupo, pra todo mundo chegar na sala de controle ou algo assim. Então, vamos ser sinceros um com os outros e confiar, certo? Vamos conversar pra todo mundo se conhecer enquanto seguimos nosso caminho, pode ser? Olhando ao redor, dá para perceber que são paredes de metal, então vai esquentar demais durante o dia e fazer frio durante a noite. Precisamos nos mover rápido até a sala de controle. — Troia acreditava que conhecer ao menos duas das pessoas ali a ajudaria a passar pela situação um pouco mais certa de como sobreviver.

Aos poucos, o grupo foi se entendendo de forma que todos chegassem até a porta do cubículo que se encontravam e virassem à esquerda. Neste meio tempo que os outros reagiam ao evento, a mente de Troia buscava meios de conseguir fazer o que lhe pediram, e principalmente, sem que a culpa a matasse. A única forma de passar por aquele teste era confiando na pessoa mais desconfiada que conhecia e esperando que a sorte desse certo. "As paredes possuem olhos e ouvidos, Troia, tik tok, tik tok..." De toda forma, bastaram dois passos no corredor para que a jovem se virasse sorrindo para os outros. — Então, meu nome é Troia, eu tenho 25 anos e sou jornalista. — Acontecesse o que for, o nervosismo de ter que passar por aquela situação fazia com que a jovem segurasse as alças da mochila em suas costas firmemente durante a caminhada, porém, ainda assim voltava os olhares para as paredes e chão, buscando sinais de que qualquer um tivesse passado por ali. Com sorte, qualquer som diferente seria captado também.


Resumo ações:

V&D:

Itens:


Última edição por Troia Spitterton-Watts em Seg Abr 20, 2020 5:25 pm, editado 2 vez(es)
Amartya Tyrell
Mensagens : 23

Data de inscrição : 24/03/2020

Amartya Tyrell

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem por Conteúdo patrocinado
Conteúdo patrocinado

Ir para o topo Ir para baixo

Página 1 de 4 1, 2, 3, 4  Seguinte

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos