[RP FECHADA] on the highway

Data de inscrição : 09/11/2014

All the lights couldn't put out the dark

Abigail não costumava a ter acessos de raiva, mas quando seu carro simplesmente para de funcionar em uma rodovia deserta, cercada por árvores altas e no meio de um apocalipse enquanto sua irmã delirava de febre em um casa abandonada há cerca de uma hora e meia de onde ela estava naquele exato momento, era um motivo muito válido para chutar o pneu do carro, mesmo que isso não fosse mudar nada.

O seu bastão de baseboll estava apoiado contra a lataria lateral do veículo. Abigail já tinha corrido riscos demais desde que deixou a Califórnia para simplesmente descer do carro desarmada. Além disso, o seu fiel taser, estava em prontidão no bolso traseiro. O bastão não serviria de nada contra um prior, mas a carga elétrica do pequeno dispositivo os incapacitava o suficiente para garantir uma fuga.

A primeira reação de Abigail quando ouviu alguém se aproximando foi tirar o taser do bolso e se aproximar o bastão. Não ergueu a arma, apenas o manteve na sua mão por segurança. A garota já tinha conseguido se livrar de dois ou três grupos de prior somente fingindo que também era uma, mas se vissem o bastão, com certeza essa opção estaria descartada na hora. Restou então, a única opção de esperar e ver quem se aproximava.

BY MITZI

Data de inscrição : 28/03/2020

On purpose

we did it on purpose

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J

á fazia algumas horas que eu estava andando pela floresta sem ver nenhum indício de civilização. Comida, era meu foco, fazia dias que não conseguia nada então resolvi sair a procura, não iria cair do céu, né?! Floki andava mais a minha frente parecendo farejar algo e eu só o seguia. Olhava a cada dois segundos para a bússola na mão que não fazia diferença nenhuma já que eu não sei muito bem como usar. Eu tinha a leve sensação de já ter passado por ali antes como se estivesse passado por ali, mas confiava no bom senso de direção do meu cachorro, afinal, é um pastor alemão, treinado para isso.

Visto que a bússola já estava sem muita utilidade a guardo na mochila e bebo um pouco de água. Olho em volta e percebo que estou sozinha. “Merda, onde esse cachorro se enfiou dessa vez.” Penso.

-Floki! - O chamo. - Vem cá garoto...

Sigo em frente pelas arvores e consigo ver a rodovia deserta. Me assusto ao ver uma garota ali, não esperava encontrar com ninguém, por isso saí cedo, para não ter que lidar com tantos problemas... Noto que Floki está parado rosnando para ela, provavelmente esperando meu sinal para atacar. Dou um passo para trás, nunca havia visto ela antes, poderia muito bem ser uma prior a julgar pelo carro.

-Achei você! -Digo sem tirar os olhos da garota mas falando com o cachorro.

-Quem é você? - Minha voz soa firme e intimidadora. - Um movimento seu e ele vai adorar brincar. -Aponto para o cachorro. .

Data de inscrição : 28/03/2020

A viagem
O caminho para a cidade dos anjos

A caminhada de Meliodas parecia não ter fim, até mesmo conseguir carona já tinha se tornado algo totalmente inviável assim que conseguiu chegar naquele Estado. A mochila em suas costas trazia as poucas coisas que o garoto tinha quando saiu de Dakota, apenas algumas mudas de roupa, uma mochila gigante e alguns utensílios que pudessem ser úteis no caminho até a cidade dos anjos, desde que as coisas lá ficaram completamente difíceis depois de um acabar caindo na tentação de cachos loiros e olhos tremendamente azuis que o fizeram ter cartazes de procura-se por todo o condado onde se escondia.

Algumas boas almas o ajudaram a chegar a Nevada após quase 3 semanas de estrada, algumas outras almas ajudavam com mantimentos que ele tratava de racionar da forma correta para sobreviver caso ocorresse algum ponto fora da curva que havia projetado até a casa dos seus avós em Los Angeles. E uma outra ainda mais especial, deixou que ele tomasse emprestado uma moto que – segundo ele, devolveria em no máximo 6 meses, em perfeito estado.

Ele havia acabado de deixar a casa onde tinha se hospedado, com um casal mexicano que tentava ser o mais simpático possível em todos os seus atos com Meliodas. Cama, boas refeições que o tiravam da amargura de carregar dias apenas com algumas barras de cereais. E o melhor, um bom banho que o fez. O boné do Toronto cobria sua cabeça junto com um óculo escuro quando tomou o banco da Heritage Softail Classic, novíssima.

No caminho para a saída da cidade, assim que tomou a rodovia pode enxergar de longe duas silhuetas pelo caminho, o que o fez desacelerar a moto e manter seu olhar fixo na garota que segurava seu cachorro, próximo a outra mulher, aparentemente estressada o suficiente para distribuir um bico em seu próprio carro. Meliodas parou há 10 metros de distância, tomando sua voz um pouco mais alta.

— As coisas estão tranquilas aí? Sem conflitos, precisam de alguma ajuda? – O olhar se manteve no cachorro que parecia louco e prestes a arrancar um braço

— Adorei o Scooby-doo aí.

Data de inscrição : 28/03/2020

Kylo Ren

local: Quarto Andar | objetivo: Interação | com: Abby, Alexcia & Meliodas

Havia conseguido escapar de um grupo de priors há não mais que algumas semanas, pensando naquele momento inoportuno que sua hora tinha chegado, que ele enfim seria submetido ao maldito soro da Tecnologias Mapleway. Porém, para a sua sorte, conseguiu de alguma forma escapar e fugir para o mais longe possível. Sobre a sua velha e estimada motocicleta — uma Fat Boy, Harley-Davidson —, deixou Los Angeles com o objetivo de chegar a Montana, onde supostamente havia uma comunidade de pessoas não acometidas pelo soro. Os ulters como eram conhecidos os não acometidos, ou melhor, na sua visão, os últimos humanos remanescentes. von Einzbern cruzou com muita dificuldade a fronteira entre Califórnia e Nevada, optando por seguir aquele caminho rumo a Montana.

Desbravava aquele percurso há dias, quando para a sua surpresa, encontrou pelo caminho um grupo no mínimo curioso. Kylo rapidamente puxou o freio da motocicleta e ergueu o capacete negro de sua cabeça, parando-a há alguns metros do grupo. À medida que sua mão foi para a sua cintura, dedilhando o cutelo que se encontrava preso sobre o seu cinto. — Olá, pessoas! Curioso encontrar um grupo tão incomum nessa rodovia tão perigosa… — Balbuciou, com os olhos fixos no grupo a frente, que consistia num rapaz e duas mulheres, uma com um cachorro e outra armada com um taco de beisebol, próxima a um carro. Kylo estreitou os olhos para o grupo e manteve a sua atenção focada no mesmo por alguns ínfimos segundos, ponderando se eles seriam priors capturando viajantes desatentos ou indivíduos com a sua sorte e também problemas. Fugindo da Tecnologias Mapleway e seus asseclas.

— O que um rapaz, duas moças e um cachorro fazem nesse fim de mundo? — Questionou incerto, preparado para o combate e uma provável fuga, caso se tratassem de captores. Encarando o grupo com certa desconfiança e cautela.

Data de inscrição : 09/11/2014

All the lights couldn't put out the dark

Abigail costumava a ser uma pessoa comunicativa, afinal, essa era a essência do seu trabalho, mas os meses que tinham se passado e a necessidade em salvar Cassie tinham quase zerado o seu interesse pela comunicação, quem dirá pela cordialidade. Por isso, quando viu que os ruídos que chamaram a sua atenção tratavam-se apenas de um animal, quase agradeceu a qualquer divindade que ainda estivesse ali para escutá-la.

A sua alegria, porém, não durou pouco. Pela floresta, do mesmo caminho em que o cachorro tinha vindo, surgiu uma garota que não poderia ser mais velha que a própria Abigail, já lhe ameaçando como se estivesse em uma posição superior. E talvez estivesse, mas era impossível para a garota saber que Abigail odiava cachorros desde o confronto com o dalmáta da sua velha avó. Mas a sua atitude demonstrava claramente que ela não tinha tomado a vacina, que era tão quebrável quanto Abgail.

E, com a sorte que estava naquele maldito dia, havia outras duas motocicletas se aproximando pela rodovia. Ótimo.

— Meu nome é Abby. — respondeu à garota — Eu não vou te machucar, só quero procurar remédios para minha irmã.

A primeira moto desacelerou até se aproximar das duas garotas. Nesse momento, Abigail mandou a prudência para o inferno e fechou os dedos ao redor do cabo do seu bastão. Se ela tivesse que voltar ao escritório de Haziel, ela não faria a viagem ser tranquila.

— Não tem nada acontecendo aqui. Não precisamos da ajuda de ninguém. — Abigail respondeu ao motoqueiro, pouco se importando se estivesse sendo grosseira. Era a merda do fim do mundo, ela tinha licença poética para soar como quisesse. Por isso, também ignorou o último chegado, voltando-se para o seu problema: o carro estragado.

BY MITZI

Data de inscrição : 28/03/2020

On purpose

we did it on purpose

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E

u me encontrava ali parada olhando para ela esperando uma resposta e quando obtive me senti mais aliviada por ver que ela não era uma prior. A garota também estava à procura de remédios para a irmã, o que me fez sentir um pouco mal por ameaçá-la, mas também não era culpa minha ter que viver desconfiando dos outros para a minha própria sobrevivência.

-Floki, para! Vem aqui garoto. -Digo firme e na hora o cachorro para de rosnar e se aproxima de mim que passo a mão de leve na cabeça dele. - Hm, sou Alexcia, posso ajudar se quiser, estou atrás de comida.

Ao terminar de falar o barulho da moto desacelerando chama a minha atenção assim como a segunda que parava ao lado da primeira. Inicialmente meu pensamento foi dizer para Floki os atacar, mas preferi esperar para ver onde aquilo tudo ia dar, eu estava em uma distância razoável e conseguia sair correndo facilmente para a floresta então me mantive parada ali na minha zona segura.

- Não tem nada acontecendo aqui. Não precisamos da ajuda de ninguém. A garota respondeu e eu sorri. A julgar pela aparência e atitude dos dois não pareciam apresentar problemas, então me aproximei dela dando uma olhada no carro e ignorando o que chamou Floki de Scooby doo..

-Parece que parou de vez... Bom, você precisa de remédio, eu preciso de comida, por sorte temos duas motos. -Falo em um tom que só ela consegue ouvir. -A farmácia fica a quilômetros daqui e o mercado também, tenho uma ideia. Se quiser me acompanhar é só vir comigo.

Talvez fosse suicídio? Talvez. Ambos eram desconhecidos e poderiam nem ser confiáveis, mas me arrisquei. Eu posso ser sem sentimento as vezes, mas não poderia simplesmente ignorar e ir atrás da minha comida, na verdade eu nem conseguiria fazer isso. Me aproximei do primeiro motoqueiro com um sorriso no rosto. E parei próxima ao guidão da moto. Ele me parecia o mais simpático, já o outro me dava uma certa desconfiança.

-Olha só dois belos rapazes de moto nessa rodovia. Acho que é nosso dia de sorte. -Desvio o olhar do primeiro para o segundo. - Será que podem fazer um favorzinho para nós? - Olho para o primeiro de volta. - Precisamos chegar na farmácia e como podem ver, o carro dela acabou de quebrar... E ir andando vamos chegar quase de noite, ela precisa de remédios para a irmã.

Claro que nisso tudo eu via uma oportunidade, chegar mais rápido a minha comida que sempre foi o objetivo desde o início. Então esperava que eles concordassem em nos levar até la. .

Data de inscrição : 28/03/2020

A viagem
O caminho para a cidade dos anjos

A recepção do garoto não havia sido das boas, de longe pode enxergar os punhos da garota ao lado do carro apertar seus dedos envolta do taco, pronta para qualquer tipo de confusão. Meliodas, claro, não ousou se aproximar, não queria passar a visão de que estava ali para ser um perigo ou mais um problema para a garota. Ou melhor, para as garotas. Apenas deixou seu ouvido ser tomado por outro som de moto, vindo na direção oposta do caminho da rodovia para Los Angeles. Agora sim, já parecia um discurso um pouco mais a fim de problemas, o que fez o rapaz descer da moto e se aproximar devagar do canto do baú, onde estava sua mochila.

Mal percebeu que o rosnado do pastor alemão bem a sua frente havia cessado o suficiente para deixar o silencio tomar as ruas de novo, com apenas alguns murmúrios inaudíveis que vinha de uma conversa particular que as duas garotas tinham antes de tentarem se aproximar. Ele mal conseguia ver a maldade nas pessoas, tampouco entendia o que estava acontecendo com o mundo. Nem sequer tinha muito conhecimento de quem estava caçando quem, ou o que. Sempre se manteve isolado e oferecendo sua ajuda a quem precisava antes de precisar fugir. Seu olhar tomou as mãos da garota tomar o guidão da moto, o que o fez ir um pouco para frente, evitando que a garota tocasse em seu precioso empréstimo.

— Se eu fosse você tomava cuidado, a última a tocar a Joelma no guidão acabou sem roupa numa cama comigo num hotel abandonado. - Cochichou, antes de aumentar o tom de voz, para que ambas pudessem ouvir - E ah, hm, achei que não precisam de ajuda.

Meliodas tirou a mochila do baú e tomou o banco da moto novamente, mantendo seu olhar nos olhos da loira a sua frente, perdendo um pouco de tempo em suas palavras tentando não ficar preso naquele azul celeste que servia quase como um encanto para atender a qualquer pedido.

— Ok, eu tenho uma ideia melhor. Eu tenho algumas ferramentas que talvez possam ajudar. Pode ser algum problema elétrico.

Seu olhar buscou o outro rapaz de moto.

— E acredito que você também consiga dar boas mãos para as garotas, não? Só sei que antes de tudo, vocês aparentam estar com o mesmo receio de perigo do que eu. Dá pra enxergar isso no movimento de vocês. É melhor nos escondermos e colocar a mão na prática, o que acham?

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Kylo Ren

local: Quarto Andar | objetivo: Interação | com: Abby, Alexcia & Meliodas

Kylo manteve o olhar curioso fixo sobre aquelas, sem deixar a desconfiança e a cautela de lado. Contudo, suavizou um pouco a sua postura, quando percebeu que ambos pareciam tão preocupados e desconfiados, quanto ele. Concluindo assim, que não poderiam se tratar de um grupo de priors com aquela postura, caso contrário já teriam partido para o combate. Um pequeno suspiro escapou de seus lábios e ele afastou a mão do cutelo preso a cintura, esboçando uma expressão mais amena, embora, também com uma certa pitada de diversão, devido à garota de feições intimidantes e armada com um taco de beisebol sobre as mãos. Será que ela pensa que esse tipo de arma realmente seria útil contra um Prior? Questionou-se, antes de desviar o olhar para a jovem e seu cachorro, essa, por outro lado, era uma tagarela nata. Além de um pouco inconsequente, quem diabos pediria ajuda a dois completos estranhos numa rodovia como aquela? Ela certamente tinha alguns parafusos soltos, meneou a cabeça positivamente, imaginando que aquela parecia ser a única certeza de toda aquela situação.

— Claro, desde que ela guarde o taco. — Comentou com diversão, encarando a jovem loira — Alexcia —, por alguns segundos, antes de focar a sua atenção em seguida para o outro rapaz. Cujo parecia ter uma ideia melhor para a situação, consertar o carro da morena com o taco de beisebol. Kylo então refletiu por alguns instantes e assentiu, uma vez que consertar o veículo parecia ser a melhor opção para todos os envolvidos. Já que ambos não pareciam ter o mesmo objetivo, se quer estavam traçando o mesmo percurso, Kylo se dirigia para Montana e o rapaz estava no caminho oposto que dava para Califórnia, as jovens, no entanto, ele não tinha noção de onde vinham ou para onde seguiam. — Okay, mas já deixo adiantado que não entendo nada de mecânica. — Disse para o outro motoqueiro, dando partida na motocicleta e se aproximando do grupo. — Melhor escondermos elas na floresta. — Acrescentou se referindo as motos, saindo da estrada para o extenso espaço a seu lado, composto de árvores e mata alta como um bosque. Kylo escondeu a transporte sob as sombras das árvores e saiu do local, segundos depois, com a sua mochila de utensílios sobre as costas.

— Então? — Questionou, arqueando as sobrancelhas a espera de uma direção por parte do outro rapaz acerca do veículo. — Enquanto tentamos consertar o carro, melhor que vocês mantenham os olhos bem atentos nessa estrada… Estou vindo de Los Angeles e as coisas não estão muito boas para pessoas como nós por lá. — Deixou claro para todos, a situação na metrópole californiana, partindo da premissa de que todos ali eram realmente humanos não submetidos ao soro.

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All the lights couldn't put out the dark

Algumas coisas tornavam-se fáceis de entender depois de um tempo na estrada. Desde que tinha conseguido fugir dos homens de Haziel em Palo Alto, Abigail tinha passado mais tempo escondida e esquivando-se de qualquer contato com outras pessoas além de Cassandra e, mesmo assim, tornava-se díficil compreender como alguém poderia simplesmente subir em motos com dois completos desconhecidos em tempos que não podia confiar em ninguém. Como alguém tão inocente tinha conseguido sobreviver em um mundo merda como aquele?

— É, eu acho que é melhor vocês apenas me ajudarem com o carro, se possível. — Abigail murmurou, olhando de relance para os dois. Se Cassandra não fosse a sua maior priodade, sequer estaria conversando com ele — Não pretendo o usar o taco com nenhum de vocês se eu não tiver motivos para isso.

Observou os dois garotos com atenção, mantendo a mão no bolso traseiro, sob a elevação que o taser formava em seu jeans somente por precaução. Nenhum deles havia aparentado ter tomado o soro, mas Abigail não gostava de levar as coisas na sorte. A sorte não tinha sido sua amiga em nenhum momento depois que aquela bagunça tinha começado. Ouviu, de relance, a conversa entre eles.

— A Califórnia está dominada pelos prior. Todos que estão lá já devem ter tomado o soro a esse ponto. — comentou a garota, despreocupadamente — É um milagre qualquer um ter conseguido sair de lá.

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On purpose

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A

o encostar no guidão o loiro se aproximou, fico receosa com a atitude mas não me mexo, sei que a qualquer atitude dele Floki iria reagir então apenas o observo se aproximar e cochichar ao meu ouvido que logo o olho e dou um sorriso desafiador sem tirar a mão da Joelma, deixando claro que eu não me importava de ter o mesmo destino da última garota a encostar.

-Okay, ou podem concertar o carro. -Dou de ombros me distanciando da moto já que não era bem disso que eu estava propondo.

-Também não entendo nada de mecânica. Não sei no que posso ser útil... - Falo junto do outro garoto –Kylo- e enquanto ele guarda a moto volto a me aproximar do carro e retirando a mochila, a encosto no chão e cruzo os braços enquanto os observo.

-Concordo que é um milagre ter conseguido sair de lá. Eles devem estar vindo para cá provavelmente, não podemos dar mole. Enquanto concertam o carro fico de vigia com Floki.

Chamo o cachorro que para ao meu lado e senta. Olho discretamente para o loiro que estava disposto a ajudar com o carro, mas logo volto a falar.

-Não sabemos seus nomes. -Olho para os dois esperando que se apresentem. -Me chamo Alexcia, o Floki já conheceram. Né garoto. - Olho para ele passando a mão em sua cabeça sorrindo.

Data de inscrição : 28/03/2020

A viagem
O caminho para a cidade dos anjos

— Relaxe, você vive tensa, pelo visto. Mas não guarde o taco, pode chegar alguém que queira nos fazer mal enquanto T E N T A M O S te ajudar.

A frase saiu com o tom de ironia e com um falso medo no final, dando ênfase em tentamos. Meliodas não pode evitar um riso logo após ouvir “Desde que ela guarde o taco” antes do rapaz se aproximar. Aos poucos, levou sua moto para dentro da floresta, deixando-a numa parte negativa para a estrada, estando encoberta de visão de quem pudesse passar por ali. Mas o ouvido só conseguiu prestar atenção em uma coisa: Los Angeles havia sido tomada pelos loucos que tentavam dominar a porra toda. Ele mal sabia o que se passava, o que havia causado aquilo, muito menos como funcionavam todos os locais que passava como se fosse um ambiente qualquer.

— Vish... Como assim Los Angeles está tomada? Então não é um bom caminho ir para lá?

Meliodas retornou, sem sua mochila que deixou na própria moto assim que retirou um kit de ferramentas que usaria para tentar dar um jeito no problema da loira mais fechada.

— E como assim pessoas como nós? O que há de diferente?

O loiro jogou seu kit em cima do carro e fez um sinal indicando que só iria abrir o capô do carro, antes que perdesse metade do seu crânio com uma tacada mais forte do que o melhor momento de Barry Bonds.

— Preciso que fique no carro e faça uns testes quando eu pedir, ok? E motoqueiro fantasma? Pode ajudar a Dafne com o Scooby a vigiar a estrada?

Suas palavras terminaram assim que ele terminou de abrir o capô, deixando uma fumaça branca e densa subir sobre seu rosto o afastando um pouco do carro. Ele se direcionou a parte lateral do capô, e observou a bateria tentando encontrar alguma luz que indicasse que a bateria não estava pronta para ser usada.

— Floki. Bom nome. Alguém tem um pano?

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Kylo Ren

local: Quarto Andar | objetivo: Interação | com: Abby, Alexcia & Meliodas

A morena com o taco de beisebol pareceu deixar a desconfiança de lado e optou pela sensatez, aceitando uma ação mais realista para a situação, o conserto do carro. Já a outra, por outro lado, Kylo não conseguia parar de pensar que ela teria subido numa moto com dois estranhos, sem julgar o que poderia acontecer ou no perigo que estava se pondo. Nunca imaginou que numa época tão perigosa e de quase extinção da humanidade, fosse encontrar uma suposta humana que não usufruísse da cautela e segurança em suas ações. Ele meneou a cabeça negativamente e assentiu as palavras do rapaz, deixando os seus pensamentos um pouco de lado. Embora, estranhando o fato do outro não conhecer a real situação da Califórnia, especialmente de Los Angeles, agora totalmente dominada pelos prior e os asseclas da Tecnologias Mapleway.

— Bom, digamos que Los Angeles e muito grande para os priors terem acesso a toda a área. Mesmo assim, não é seguro para humanos que não foram submetidos ao soro. — Balbuciou, como uma resposta ao comentário final de Abby, encarando em seguida Meliodas e a outra garota, Alexcia. — Isso deve responder a sua pergunta, correto? Los Angeles não é segura para humanos normais. — Gesticulou com a mão para o grupo. — Iguais a nós! — Acrescentou, pondo ambas as mãos sob os bolsos do casaco e se direcionando para a estrada, na companhia de Alexcia e seu cachorro, Floki. Atento a não só a movimentação sobre a rodovia — que vale ressaltar, se encontrava deserta, exceto por eles —, mas as ações dos demais as suas costas.

— Sobre o meu nome, Alexcia. Me chamo Kylo, prazer em conhecê-la. — Virou-se para a menor a seu lado e esboçou o que pareceu ser um tímido sorriso, expressão que não costumava surgir sobre a sua face há séculos, muito devido a seu atual modo de vida naquele mundo perigoso e volátil em que vivia. Kylo se agachou próximo ao cão de Alexcia e o encarou por alguns instantes, ponderando se acariciava ou não o pêlo do animal. — Você tem um belo cão. — Comentou, decidindo não tocar no animal, afinal, não queria ter as presas do mesmo sobre o seu braço nos próximos instantes.

— E não, não tenho um pano. Mas essa sua camisa parece ser um tanto grande, não? Rasgue-a e terá o seu pano. — Respondeu com diversão, virando-se para encarar o rapaz por um momento, sorrindo com provocação. Antes de tirar um lenço do bolso e jogar para ele.

Data de inscrição : 09/11/2014

All the lights couldn't put out the dark

Era difícil para Abigail estar aceitando a ajuda daqueles estranho, parecia ir contra os próprios instintos e tudo aquilo que tinha prometido que não deixaria se repetir, mas a verdade era que não entendia absolutamente nada de mecânica e Cassie estava ficando sem tempo. Mesmo assim, não ousou desviar o seu olhar atento dos dois garotos. Algo lhe dizia que não iria precisar se preocupar com Alexcia, ela parecia ser muito boa para aquele mundo.

— Você não sabe sobre o soro? — Abigail questionou, um pouco mais que assustada com a ideia de que ainda haviam pessoas que não sabiam sobre o soro e os efeitos que isso produzia no corpo humano. Era claro que talvez nem todos tivesse tanto conhecimento daquilo quanto ela própria, mas não saber do básico? Assustador — De onde você está vindo?

Um dos garotos — talvez Abigail devesse ter prestado atenção quando eles se apresentaram, isto é, se eles se apresentaram — disse à ela para ficar no carro fazendo os testes e, sem o conhecimento necessário para servir para qualquer outra função ali, Abigail assentiu e entrou dentro do carro. Se o carro ao menos estivesse ligando rádio...

BY MITZI

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On purpose

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V

ejo o loiro questionar o soro. Eu podia ser meio doida, mas pelo menos perdida das coisas eu não estava nem um pouco. Sabia muito bem dos riscos que o soro apresentava, por isso me mantenho bem longe, se puder fugir eu vou. Deixo os dois arrumando o carro e coloco minha mochila de volta nas costas me afastando um pouco do carro para ter uma visão mais ampla de todo o lugar. Olho sobre o ombro o outro garoto me acompanhar, paro de andar assim que distancio do carro.

-Prazer Kylo. - Acho graça de seu sorriso tímido e retribuo cum um sorriso amigável e descontraído. Meu problema sempre foi confiar fácil nas pessoas, espero não estar errada sobre eles. Seguro nas alças da mochila olhando-o se abaixar a altura de Floki, que o encara sério. Dou uma risada com o receio do rapaz quanto a passar a mão no cachorro.

-Ele não vai morder, a menos que eu mande. Isso se eu tiver motivos para mandá-lo morder. -Lanço um olhar desconfiado para ele entender o recado de que um passo em falso Floki o atacaria. Gosto de observar as pessoas e seus comportamentos, claramente ele era o mais desconfiado, assim como Abby que parecia se certificar a cada momento se seria atacada. Não que eu não prezasse pela cautela, pelo contrário. Eu sou cautelosa, mas não tão desconfiada quanto os dois.

Desvio o olhar para o garoto que mexia no carro, antes que eu pudesse responder sobre o pano, Kylo sugere que ele rasgue a camisa, o que não seria uma má ideia. Eu já estava esperançosa de que ele faria isso visto que eu não tinha nenhum em minha mochila, mas suspiro discretamente vendo o garoto ao meu lado jogar para o outro um paninho que estava em sua jaqueta. “Quem sabe da próxima." Penso.

-Como conseguiu sair de LA sem ser pego? -O olho curiosa esperando por uma resposta sincera, algo que pudesse me fazer confiar nele. - E para onde vai?

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A viagem
O caminho para a cidade dos anjos

Um lenço? Sério?

O olhar de Meliodas a ajuda que Kylo havia o dado o deixou com a sobrancelhas arqueadas, imaginando que realmente o rapaz não sabia quase nada em relação a carros. Ele balançou a cabeça negativamente, apenas aceitando o fato de que teria que usar das próprias artimanhas para ajudar a garota que acabara de entrar no carro, quase contra a própria vontade. Mas tentou voltar a atenção ao assunto de Los Angeles, onde realmente não tinha ideia do que se tratava a situação na cidade.

— Eu achava que fosse uma crise econômica bizarra por algum tipo de doença ou alguma coisa do tipo. Como assim soro? – Respondeu Abby, colocando a cabeça para o lado do capô buscando o olha-la. – De Ohio. – Respondeu mentindo, obviamente.

Retornou quando retirou seu casaco e a regata que vestia por baixo, deixando-o encolhido com a densa ventania que o deixou um cadinho arrepiado antes de colocar o casaco de volta. Meliodas deixou sua regata ali e pegou algumas chaves de boca que utilizou para dar pequenos curtos na bateria.

O olhar do loiro observou os outros dois que observam a estrada, ou melhor, três. Possivelmente, Scooby seria seu melhor amigo caso tivesse algum movimento que ele achasse suspeito. A loira, pequena e de costas, tirou a atenção do garoto quando ele abria algumas coisas aqui ali. Puxou o indicador de nível e Ok. Não havia muito cheiro de fiação queimada. Exceto o cheiro de vapor d’água que ainda continuava subindo junto com uma fumaça esbranquiçada. Ele colocou a camisa sobre o recipiente de água e usou, mesmo que pra porra nenhuma, o lenço que o motoqueiro havia lhe dado e foi abrindo bem lentamente girando em sentido horário. Da mesma forma que fazia para água do chuveiro em suas aventuras ficar perfeitamente equilibrada entre o quente e o frio. A pressão começou a sair, devagar e o calor começou a subir na mesma intensidade e velocidade que o pano segurava a água que escorria pelas beiradas.

— Ok, enquanto isso dá um tempo... O do lenço, como assim pessoas como nós? Tá dizendo que houve o que, uma mutação? É esse o motivo de alguns caras estarem tão resistentes quanto o Super-homem?

Ele terminou de fechar seu casaco, que estava aberto apenas na frente, deixando amostra algumas das suas tatuagens.

— Ok, Hamilton, quando eu falar já, você vira a chave e o painel tem que acender, pelo menos. Ok? No três. Um. Dois... – Ele conectou de volta o cabo da bateria ao terminal, esperando que ao menos essa primeira solução já fosse válida pelo menos para preparar o sistema para a partida.

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Kylo Ren

local: Rodovia de Nevada | objetivo: Interação | com: Sicília

Kylo esboçou um olhar incrédulo para o outro rapaz, questionando-se sobre a sua falta de conhecimento acerca da situação atual em que o mundo se encontrava. Ele só podia estar brincando, certo? Afinal, até mesmo o mais desinformado dos indivíduos possuía conhecimento sobre tudo o que tinha acontecido nos últimos anos, o soro, evolução e consequências da raça humana sob o uso do mesmo, destruição de outros países do continente e a união dos estados sob uma única região. Nem sequer existiam muitos humanos normais como eles por aí, os ulters, no caso. Kylo meneou a cabeça negativamente e concluiu que o rapaz certamente vivia no mundo da lua, preferindo deixar as explicações para às duas garotas e focar a sua atenção única e exclusivamente na estrada. — Você está bem desinformado, hein. — Limitou-se a esse comentário, escutando Alexcia mencionar sobre o cão e como ele morderia apenas diante de alguma ameaça, assim como sob o seu comando. Antes de ser questionado sobre como saiu de Los Angeles; a pergunta que todos que ele conhecia sobre aquela estrada faziam.

— Uma parente me ajudou. — Resumiu rapidamente, sem entrar em muitos detalhes, uma vez que não pretendia explicar sobre os von Einzbern e como eles se submeteram ao soro, exceto Kylo. Além de como a sua irmã caçula — dotada de um pouco de afeição pelo mesmo —, o ajudou a sair da cidade, opondo-se a seu irmão mais velho, que pretendia caça-lo e executa-lo. Kylo ficou grato a Illyasviel por ainda conservar um pouco de suas emoções e simpatia para com o próximo, embora, tenha ganhado no percurso um ódio profundo por Dracco e seu comportamento cruel e indiferente para com os demais, ele já se mostrava assim, quando não passava de um humano comum. Após se tornar um prior então, tornou-se ainda pior. Todavia, não convinha explicar para aquelas pessoas sobre o seu passado e sua complicada família, eles já não faziam parte de sua vida mesmo. — Contei também com um pouco de sorte. — Acrescentou, com um sorriso triste prostrado nos lábios.

— E estou indo para Montana, segundo informações. Existe uma comunidade de ulters lá. Vou me juntar a eles. — Respondeu por fim, encerrando os questionamentos de Alexcia e voltando a sua atenção para o rapaz, que persistia tentando consertar o veículo. — Pessoas como nós, humanos que não se submeteram ao soro, tornando-se seres supostamente “evoluídos”. Um soro foi criado há algum tempo e usado na população sob ordens do governo, pessoas evoluíram para o que hoje são chamados de Priors. Mas teve aqueles que sofreram sequelas e se tornaram perigosos e movidos por instinto, os Desprer. Entendeu? — Arqueou uma sobrancelha, gesticulando em seguida para eles. — E tem pessoas como nós, que não foram acometidos pelo soro, humanos comuns, ulters. Estamos sendo caçados e executados pelos evoluídos, você realmente não sabe nada sobre isso? — Manteve o olhar sobre ele, olhando posteriormente de soslaio para as meninas que deviam estar tão confusas, quanto ele com relação ao rapaz desinformado.

Data de inscrição : 09/11/2014

All the lights couldn't put out the dark

O conforto e a familiaridade do interior do seu carro lhe saudou e Abigail soltou uma respiração pesada. Não sabia se iria se sentir confortável se outra pessoa fizesse o trabalho de tentar ligar o carro, a desconfiança sobre aqueles estranhos ainda a corroía por dentro, mesmo que fosse dividida entre a preocupação com a outra garota: Alexcia. Será que ela estava segura lá do lado de fora?

A ex-repórter logo tratou de tirar esse pensamento de sua cabeça. Uma hora ou outra, ela teria que aprender a confiar nas pessoas novamente. Que este fosse o seu primeiro passo, afinal, tinha outras preocupações mais importantes no momento. Se eles tentassem alguma coisa, ai sim Abigail iria se preocupar.

Esperou que o garoto terminasse a sua contagem e girou a chave. O motor em si não deu o menor sinal de vida, mas todo o painel do carro se acendeu e A Thousand Miles começou a tocar em um volume mais alto do que teria sido uma boa imagem para Abigail. Ela sorriu, envergonhada.

— O painel todo acendeu como uma árvore de natal. — informou Abigail. Esperava fortemente que ele soubesse o que estava fazendo.

BY MITZI