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[DIY] Procurando Edward

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Mensagem por Wolfgang Von Braun Seg Mar 30, 2020 8:13 pm
A missão de nível médio conta com a participação de Abby Olive Black e foi autorizada por Haziel.
Wolfgang Von Braun
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Wolfgang Von Braun

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Mensagem por Wolfgang Von Braun Seg Mar 30, 2020 9:13 pm
Mission
Who the hell are you?...


Já fazia tanto tempo... Sentar naquela cadeira, naquele escritório, não como um Prior, mas como um repórter mais uma vez era estranhamente nostálgico. Mesmo que não aparentasse, Wolfgang faria 30 anos em poucos meses.
Haziel, devo dizer que é uma honra o entrevistar mais uma vez, creio que nossa última conversa como dois profissionais aconteceu em 2018. —
O alemão de cabelos morenos um dia fora a estrela em ascensão da CNN, sempre o primeiro a conseguir um furo. O soro o permitiu uma imensa liberdade artística, após o colapso das grandes redes de informação, Wolfgang agora poderia escrever sobre o que quisesse sem a constante pressão de causar um escândalo.
Wolfgang ligava seu tablet, preparando tudo para começar a escrever.
Eu admiro uma boa história de vida, o sucesso de um negócio está diretamente ligado ao produto junto a uma equipe de marketing competente. Com a redução da quantidade de funcionários, desde nossa última entrevista, a quê atribui seu sucesso, Haziel? —  
Uma pergunta vaga, ótima para começar um artigo. Deixar o entrevistado falar o máximo possível na primeira pergunta é a melhor maneira de fazer uma manchete de sucesso. Wolfgang escutava atenciosamente a resposta do CEO, transcrevendo-a para o tablet, ao escutar uma breve citação sobre a antiga sociedade, o jornalista faz mais uma pergunta.
Esses sócios, de acordo com nossa entrevista anterior, seriam *******; [...] —
Citara vários nomes, até notar uma leve contração nos lábios de Haziel, para os olhos treinados do repórter, era um claro sinal de incômodo do entrevistado ao escutar o nome "Edward Black", até então desaparecido. Wolfgang não estava se importando em vender novas informações do mais novo dono do mundo, queria apenas enaltecer Haziel e sua história, pois isso faria seu artigo ter a maior repercussão possivelmente de todo aquele mês.
Wolfgang controlou o assunto durante o resto da entrevista, fazendo que Haziel se sentisse mais confortável, porém conseguindo pequenas informações sobre o antigo sócio, até que identificou outro nome, meio as palavras apressadas: "Abigail".

Após mais algumas perguntas, uma hora havia se passado. Chegava o momento de encerrar a conversa. Naquela manhã, Wolfgang conseguiu o suficiente para uma entrevista que o deixaria confortável financeiramente por mais algum tempo, além de informações que atiçavam sua curiosidade, quem seria essa Abigail? Aonde estaria Edward?
Foi uma ótima conversa. Gostaria de agradecer pela recepção, impecável como sempre. Quer dar uma última palavra para os leitores? —
Wolfgang era muito carismático e sabia disso, afinal talvez seja o único jornalista capaz de entrevistar tão amistosamente o homem mais poderoso do mundo, sem ser previsível. Escutava atentamente os últimos pensamentos de seu entrevistado, pronto para encerrar a entrevista.






Wolfgang Von Braun
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Mensagem por Golden Crown Ter Mar 31, 2020 12:04 am
Se fosse ser honesto, Haziel nunca tinha apreciado toda aquela baboseira de marketing que seus assessores e sócios sempre lhe obrigaram a fazer. Como um bom homem de negócios, ele sabia da necessidade de promover a sua empresa, promover a si mesmo. Se a sua vida funcionava assim antes do soro, agora essa necessidade era ainda maior. Principalmente quando havia uma pessoa que poderia acabar com tudo que ele vinha construindo. Haziel estava tento um tempo difícil tentando se lembrar a última vez que havia dado uma entrevista como aquela e sentia-se quase que enferrujado. A boa notícia era que quase não importava o que iria dizer, dessa vez, a mídia estaria ao seu lado. Ele tinha tido a certeza disso.

Haziel ergueu-se da cadeira, dirigindo-se até o aparador de bebidas e servindo dois copos de uísque. Imagina que, assim como ele, o tal repórter apreciasse uma bebida de qualidade. Depositou o copo na frente do homem e virou-se para contemplar a vista da janela do seu escritório, contemplando a cena que se desenhava a sua frente. Era bom que algumas coisas não tinham mudado.

Você terá que me perdoar, amigo, já faz um bom tempo desde que fui entrevistado. — Haziel disse, com seu melhor sorriso carismático — Posso estar meio enferrujado.

O profissionalismo do repórter mostrou ao empresário que o soro tinha sido bem aplicado naquela situação. Haziel tinha liberado e obrigado a aplicação do soro para todas as pessoas, mas sabia que estaria correndo alguns riscos. Sem contar que era mais importante algumas pessoas terem acesso ao soro do que outras.

Eu venho acreditando que a qualidade pode superar a quantidade com o incentivo correto. Veja bem, o soro é capaz de ampliar não somente os nossos aspectos físicos, mas também os mentais. Com a concentração, o foco e o os domínios cognitivos adquiridos, nossos números cresceram exponencialmente, mesmo com a diminuição do mercado. É uma conquista memorável para o cenário que temos hoje.

A entrevista seguiu, chegando em um ponto que Haziel precisava tomar o dobro de cuidado com as suas palavras. Ele não gostava de ter que compartilhar os seus feitos com os seus sócios, ainda mais quando durante todo o processo, a maioria deles somente atrapalhou seus claros. Claro que tinha um par ou mais daqueles que tinham tomado o soro e se tornado prior, então tinha que manter a fachada de sócio agradecido. Mas quando o garoto mencionou o nome de Edward, Haziel não foi capaz de manter a sua expressão, apesar de ter a certeza de que não tinha deixado transparecer nada para o repórter. Não restou opção, então, a não ser seguir falando sobre Edward até que, em um impulso, mencionou o nome de Abigail. Tratou de concertar todo a situação, seguindo o assunto como se jamais tivesse falado dela. Até que, por fim, a entrevista estava terminada.

Apenas queria agradecer o trabalho de todos que estão esforçando-se ao máximo para garantir que as nossas vidas, agora melhoradas, estejam voltando ao normal aos poucos. Em breve, não haverá nada no nosso caminho para a grandeza.

Haziel sorriu.


Última edição por Haziel em Qui Abr 02, 2020 7:42 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Abby Olive Black Ter Mar 31, 2020 12:57 am
All the lights couldn't put out the dark
Os olhos cinzentos de Abigail observavam com atenção a rua úmida pela chuva do início da noite. Ela nunca tinha gostado do aspecto noturno que as casas daquela rua adquiriam depois do anoitecer, principalmente durante o inverno, quando o frio parecia penetrar o interior das roupas e as luzes não pareciam ser capazes de iluminar o caminho pela calçada. E agora, observando todas as coisas que costumava a odiar, tudo o que Abigail queria era voltar a rotina.

A casa da família permanecia a mesma desde a última vez que Abigail a tinha visto, no dia que constatou que o pai tinha desaparecido. O gramado precisava ser aparado, mas tirando esse único detalhe não havia nada que pudesse dizer que a casa estava vazia há quase dois meses. Mesmo assim, a garota não tinha certeza se era seguro voltar a inspecionar a casa.

Foi quando o relógio em pulso marcou três horas da madrugada que Abigail decidiu que estava na hora de entrar. Talvez corresse muito mais risco estando ali fora do que na segurança da casa de seu pai. Com uma última olhada ao redor, ela atravessou a rua e, em passos apressados, subiu os degraus para a porta da frente.

Quase que por costume, Abigial nunca deixou de carregar consigo as chaves da casa e, por isso, não teve nenhum problema em acessar o seu interior, tirando a laterna de seu bolso e o taser do outro. Precisava de qualquer pista que seu pai tivesse lhe deixado, nem que tivesse que retornar ao escritório de Haziel e passar por tudo o que ele tinha lhe causado da última vez.

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Mensagem por Wolfgang Von Braun Qua Abr 01, 2020 10:18 pm
Mission
Who the hell are you?...


Apenas mais um toque naquela tela e tudo estaria feito. Gargalhava porque publicara a matéria do mês, não que importasse muito, a imprensa não era a mesma há muito tempo.
Um gole de whisky fazia o alemão pensar, dava um tempo e tornava a se virar para o tablet na mesa; suspirava: "Abigail...". Com a ponta dos dedos, dava dois toques no copo, então tomava a iniciativa de pesquisar por aquele nome.
Mas o quê...? CNN?

Abria a matéria. No cabeçalho dizia ter sido escrito por "Abigail Olive Black", o nome batia perfeitamente, mas Wolfgang havia trabalhado naquela empresa por quase 10 anos, seria praticamente impossível não reconhecer a pessoa. Após breves segundos, o moreno lembrava-se de alguém, uma repórter que apresentara algumas de suas matérias.
Corria os olhos pelas suas gavetas, pegaria uma lanterna e uma multiferramenta. Naquela noite, planejava buscar mais informações sobre Edward no lugar mais óbvio que conseguia pensar, provavelmente não encontraria nada, mas um bom jornalista analisa todas as fontes.
A pistola sempre no coldre por dentro de seu casaco, Wolfgang nunca teve uma real necessidade de usá-la nesse novo mundo, apenas a mantinha por mero costume antigo.  
Achar a casa dos Black não foi muito difícil, além de especulações antigas na internet, Wolfgang apenas precisou abusar de sua lábia para convencer velhos informantes a soltarem informações aos poucos. Ao pôr do sol, achara o local com as ruas desertas, fez questão de observar os arredores por bastante tempo, ser seguido não era um risco que ele podia correr.

Era uma casa grande, tentou abrir a porta pela maçaneta, mas estava emperrada, não queria ter que forçar o trinco ali e deixar algum vestígio. Observando o jardim, o alemão percebia uma estrutura de madeira, era uma antiga porta de adega, certamente levaria para o porão da casa. Wolfgang usava sua multiferramenta para forçar o cadeado a se abrir, aplicava força no começo do mecanismo interno, fazendo o trinco ceder, lhe dando livre acesso ao porão. Tinha o cuidado de fechar as portas cuidadosamente, poderia abrir por dentro quando quisesse sair.
Assegurava-se de vagar no escuro por um tempo antes de ligar a lanterna, não queria que nenhum rato se assustasse e derrubasse algo. Aproveitava a luz da lua o máximo que podia ao analisar a casa, procurava por documentos pelos cômodos, ligando a lanterna fraca do celular para ler papéis, sua lanterna de mão era muito mais potente, iluminaria o cômodo inteiro, chamando muita atenção. Wolfgang andou pela casa à esmo, achava papéis velhos, castigados demais para serem legíveis. Seu maior achado teria sido um cofre em uma estante da suíte principal. O cofre era digital, feito de um metal muito espesso, tinha um design muito similar com os produtos da empresa do desaparecido.

O alemão procurara pelo segredo do cofre por horas, até escutar um barulho da porta se abrindo e um feixe de luz vindo do andar de baixo. Wolfgang movia-se silenciosamente, nunca apreciou o conflito direto, mesmo depois do soro ele ainda preferia a furtividade. Com passos leves e no escuro, guiando-se pela luz refletida pelas paredes, Wolfgang se aproximava cada vez mais da pessoa que estaria ali.
Pelos degraus, conseguia ver aos poucos a silhueta da pessoa, era uma mulher pequena, armada com algo, dificilmente seria uma prior já que armas comuns não têm efeito em seus corpos. Ao chegar no começo da escada, não tinha sido percebido ainda. Deu uma leve batida em uma das janelas propositalmente, queria ver o rosto da pessoa antes que pudesse fazer qualquer coisa. Era Abigail, assustada.
Abby, não é? Sou eu, Wolfie.—
Não eram muitos próximos, mas ele a conhecia o suficiente para saber que não iria gritar ou agir sem pensar.

Pelo visto tomamos rumos diferentes... Estou aqui pelo seu pai, não precisa confiar em mim se não quiser, mas você não vai achar nada aí nessas gavetas, já olhei. —
Wolfgang nunca foi um prior violento, na verdade nunca demonstrou interesse em toda essa caça daqueles que previamente conviviam pacificamente, tinha tomado o soro por mera conveniência e ambição, não queria desaparecer ou ter que fugir pelo resto da vida, valorizava demais sua liberdade para tal.
Posso não saber pelo que está passando, mas pelo menos eu posso compreender. A única coisa que achei nesta casa foi um cofre lá em cima, pode confiar em mim ou ir embora, você é livre para escolher.
Dizia, subindo as escadas novamente em direção ao quarto, julgava que Abigail não iria correr o risco de entrar naquela casa para sair de mãos vazias.



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Mensagem por Abby Olive Black Qua Abr 01, 2020 11:53 pm
All the lights couldn't put out the dark
Abigail sabia melhor do que ninguém de todos os riscos e perigos que estava correndo simplesmente por permanecer na cidade, ainda mais por ousar se aproximar da casa do seu pai — o lugar mais óbvio para encontrá-la —, mas conhecia a si mesma o suficiente para saber que não iria conseguir deixar a cidade enquanto não tivesse mais respostas.

Não precisava da luz da lanterna para guiá-la através dos cômodos da casa, conhecia todo o ambiente de trás para a frente. A ideia de estar sozinha em casa era angustiante demais para adicionar a completa escuridão. Abigail não sabia dizer se aquela casa esteve tão silenciosa ou abandonada quanto naquele momento. Por isso, assustou-se quando ouviu um ruído contra a janela e teve que segurar o grito iminente quando aquele rosto a encarou.

A sua primeira reação foi colocar o dedo sobre o botão que ativava o taser, mas hesitou assim que o pensamento surgiu em sua cabeça. Se ele não soubesse que Abigail não tinha tomado o soro ainda, usar o dispositivo somente lhe entregaria e, se ele soubesse, não havia nada que pudesse fazer agora. Já era tarde demais.

Então, Abigail olhou para a figura com mais atenção e, quando ele mencionou o nome — ou o apelido — o reconhecimento brilhou em sua mente. Wolfgang era o seu nome e ele costumava a ser um colega de trabalho dela. Eles não eram íntimos, mas Abigail o conhecia o suficiente para lamentar a decisão dele de ter se submetido ao soro, ele costumava a ser uma boa pessoa.

Ela engoliu em seco antes de lhe responder.

Wolfgang. — Abigail disse em reconhecimento, sem confiar o bastante nele para guardar o taser ainda — O que você quer com meu pai?

Algo se remexeu no interior de Abigail e ela soube imediatamente do que se tratava: o pânico. Talvez seu pai tivesse conseguido desaparecer antes de Haziel encontrá-lo e agora ele estaria mandando seus minions atrás dele. Não iria contar a Wolfgang que já tinha vasculado aquelas gavetas e sabia que não havia nada de útil. Primeiro queria saber porque ele estava atrás de Edward. Depois lidaria com as possibilidades.

Contra os seus próprios instintos, Abigail o seguiu até o andar de cima. Da última vez que havia estado ali, tinha esquecido do cofre e, apesar de ter uma noção do seu conteúdo — além de possuir a senha —, não era este cofre cujo conteúdo poderia ajudar Abigail a encontrar o pai. Mas o que tinha em seu interior ainda iria ajudá-la. Sem contar que ela precisava saber o que Wolfgang queria com ele.

Foi Haziel que lhe mandou aqui? Ele sabe que nós trabalhos juntos. — comentou, não sabia o quanto Wolfgang sabia sobre sua vida ou o que Haziel tinha lhe passado, mas ele não teria essas informações saindo de sua boca também.

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Mensagem por Wolfgang Von Braun Qui Abr 02, 2020 10:10 pm
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Who the hell are you?...


Sou um jornalista, Abby, por isso sou naturalmente curioso. Não sei há quanto tempo está na cidade, mas agora sou um dos poucos que sobraram para informar as pessoas. —
Respondia, enquanto continuava a subir o lance de escadas. No fundo, Wolfgang não sabia exatamente o porquê estava fazendo tudo aquilo, no final talvez nem fosse publicar algo, só se sentia atraído pelo desconhecido, talvez conhecesse uma verdade diferente se achasse Edward.
Me mandou sim, o resto da minha equipe está esperando para te injetar o soro aqui em cima... —  Dizia num claro tom cômico, até porque não conseguia segurar o riso. — Desculpa, sei que não é o melhor momento para humor. Porém eu tenho tantos motivos para desconfiar de você quanto você tem de mim, afinal você e Haziel parecem se conhecer muito bem. —
Soltava a isca na sua última afirmação, priores curiosos são algo de se esperar, ela sim era um mistério. Uma Ulter ser lembrada por Haziel sem tom de desdém era estranho, de fato.  

Ao chegar na suíte, virava-se para observar o semblante de Abigail, percebia que embora bem próxima, não tirava o dedo de seu taser. Sentia um claro desconforto na mulher, as batidas do coração dela eram quase audíveis, embora Wolfgang permanecesse calmo.
Não parece fazer tanto tempo assim desde a última vez que te vi, deixei o cabelo crescer, percebeu? —
Confortá-la não ajudaria a amenizar a situação, porém uma falsa sensação de proximidade poderia ajudar o alemão a se acostumar com a presença de mais uma pessoa ali.

Wolfgang andava até o cofre, observando-o mais uma vez.
Não consigo fazer muito mais sem precisar quebrar, posso contar com você? —
Não sabia se tinha a senha, porém só cabia confiar nela. Wolfgang se afastava, observando-a próxima ao cofre. Ironicamente, esta era a primeira vez que realmente havia prestado atenção em Abigail, percebia agora a cor de seus cabelos e a cor dos olhos. A baixa luminosidade não ajudava a enxergar com clareza, porém Wolfgang tinha certeza que jamais conseguiria esquecer daquele rosto.



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Mensagem por Abby Olive Black Sex Abr 03, 2020 12:03 am
All the lights couldn't put out the dark
Abigail ainda não tinha a certeza de que estava fazendo a coisa certa confiando em Wolfgang, mas a tinha a certeza de que se culparia por não ter feito tudo ao seu alcance para encontrar o pai, mesmo que isso significasse confiar em seus novos inimigos.

Eu nunca cheguei a abandonar a cidade, Wolfie. — a garota disse, em tom de desdém. Ela simplesmente não conseguia ignorar o fato de que ele tinha se submetido ao soro —Mas isso faz sentido. Haziel nunca gostou de repórteres... Ele os achava irritantes.

Deixou que as palavras deixassem os seus lábios no melhor tom de provocação que conseguiu, lembrando-se das inúmeras vezes que Haziel tinha reclamado dos seus colegas de profissão. Apesar disso e da brincadeira, Abigail não tinha acreditado inteiramente dos motivos do ex-colega, o seu instinto de repórter lhe dizia que havia algo mais em toda essa história.

Revirou os olhos e soltou uma risada extremamente falsa com a tentativa fracassada de humor. Era de se esperar que alguém que não tivesse que se preocupar com a própria segurança fizesse uma brincadeira assim. O comentário sobre a sua aproximação com Haziel trouxe um sorriso convencido para os lábios de Abigail, a curiosidade na voz de Wolfgang revelava que ele talvez não fosse tão íntimo quanto ela poderia ter pensado.

Ninguém conhece o Haziel, não importa quantas pessoas dizem que são amigas dele. Um monstro como ele tem várias personalidades, Wolfie, e eu posso ter conhecido mais delas que as outras pessoas, mas ninguém realmente o conhece.

A porta do quarto de Edward estava aberta e, assim que cruzaram a soleira, Wolfgang virou-se para olhá-la. A proximidade fez a garota engolir em seco, os olhos desviando-se pelo corpo dele. Estreitou os olhos, voltando a focar em seu rosto.

É, esse penteado está bem melhor do que aquele que você tentou usar na festa de fim de ano da CNN. — devolveu Abigail em seu melhor tom de brincadeira — Foi nessa ou na do ano anterior que você foi retirado da festa por comportamentos inadequados?

Wolfgang se afastou, dirigindo-se ao cofre. De alguma forma ou de outra, Abigail sempre soube a senha daquele cofre, ela tinha descoberto aos doze anos de idade — seu pai não era bom em guardar nenhum segredo da primogênita — e desde então nunca tinha sido mudado, não havia motivos para isso. Ela sabia bem das regras.

Abigail se agachou em frente ao cofre, digitando a senha rapidamente — 1809, o aniversário de sua mãe — e dando acesso ao seu interior. As jóias que um dia tinham pertencido a Arabella estavam ali, assim como algumas fotografias, um par de passaportes, alguns documentos e, por fim, uma arma. A única coisa útil que ela sabia que iria encontrar ali. Esse não era o cofre que iria lhe dar respostas.

Pronto, fique a vontade. — disse Abigail, depois de guardar a arma no bolso do casaco do seu moletom.

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Mensagem por Wolfgang Von Braun Sex Abr 03, 2020 11:28 pm
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Wolfgang apenas sorria ao lembrar da festa citada, seu problema com álcool já o tinha colocado em muitos problemas, a vantagem era que ele nunca lembrava do dia anterior. Abigail abria o cofre. De início, seu interior não despertava muito o interesse do repórter, achava que teria algo mais útil, ou pelo menos mais valioso do que documentos da família.

Dispunha todos os itens em cima da cama, começando pelo passaporte da mãe. Nada importante. Então olhava o passaporte de Edward. A maioria das páginas eram viagens à trabalho, porém alguns dos últimos registros de viagens chamavam a atenção de Wolfgang.
Samoa, Omã, Tailândia, Austrália, Ossétia do Sul. Notou algo estranho? Ele fez todo esse trajeto em pouco mais de uma semana e Samoa é do lado da Austrália, essa volta inteira não faz sentido nenhum se era uma viagem da empresa. —

Intrigado, os olhos castanhos do alemão corriam pelos documentos, guardando-os em um dos bolsos. Observava as joias, as pegava apenas por precaução, mesmo que não acreditasse que seriam úteis. Apoiando o indicador no queixo, Wolfgang traçava uma rota mental em sua cabeça.
Direita, esquerda, direita, baixo e depois esquerda de novo... —
Tinha que ter algo a mais ali, tinha certeza de que não podia ser mera aleatoriedade.
Samoa, Omã, Tailândia, Austrália, Ossétia...— Repetia o nome dos países mais algumas vezes, até que gargalhou de leve. — Esperto... Sabia que teria algo a mais aqui. Ele soletrou "sótão", tem algum nessa casa? Se isso for uma pista, provavelmente não é a única. —

Aquela história ficava cada mais mais confusa e intrigante, apenas estimulava Wolfgang a seguir os traços daquele desaparecido cada vez mais.




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Mensagem por Abby Olive Black Sex Abr 03, 2020 11:47 pm
All the lights couldn't put out the dark
Os olhos de Abigail não desviaram de Wolfgang quando ela deixou o caminho do cofre livre para ele, escolhendo sentar-se contra o colchão desconfortável da cama de seu pai e cruzou os pés abaixo de si. Tirou uma embalagem de doce que guardava para mais tarde do seu bolso e o abriu enquanto observava a análise atenta do jornalista nos passaportes. Poderia até ajudá-lo a analisar os documentos, mas sabia que o que tinha ali não levaria a lugar algum. E talvez nem devesse.

Mas a fala sobre as viagens de Edward fez Abigail franzir o cenho e se arrastar para mais perto de Wolfgang, estendendo a mão para pegar o passaporte. Ela não era capaz de lembrar do pai ter feito nenhuma viagem como aquelas no último ano, não quando ele estava tão focado em sua pesquisa quanto naquela época. Ele mal havia tido tempo para ver Abigail e Cassandra, quem dirá para fazer inúmeras viagens paralelas.

Deixe eu ver as datas da viagem... — pediu ela, observando as datas de registro de viagem. Algo definitivamente não estava certo ali — Isso não pode estar certo, Wolfgang. Essas datas são de duas semanas antes dele desaparecer. Meu pai não fez essas viagens, ele não iria viajar quando estava esperando por...

Abigail se calou de repente, notando que quase falara demais por um momento. Wolfgang voltou a murmurar algo, mas a mente de Abigail estava presa naquelas datas. Foi quando a risada dele ecoou por todo ambiente que ela finalmente voltou a prestar atenção nele, repreendendo a si mesma por ter julgado o documento inútil por todo esse tempo e não ter se dado ao papel de olhá-lo antes.

Sim, por aqui.

Mais rápido do que julgaria ser capaz, Abigail tinha sua lanterna ligada novamente, seguindo em direção ao velho sótão de casa.

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Mensagem por Wolfgang Von Braun Sáb Abr 04, 2020 4:28 pm
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Who the hell are you?...


Wolfgang seguia a mulher, guiado por seus passos. Sentia que aos poucos ganhava a confiança de Abigail, pois agora ela já não sentia-se ameaçada a ponto de nunca deixar suas costas expostas.
Abby, se precisar de um lugar mais seguro para ficar, posso arranjar um.  —
Não queria falar mais do que o necessário, quanto mais pessoas soubessem de sua comunidade, mais perigosa seria sua existência. Wolfgang morava num prédio antigo, longe do centro, construído em cima de um grande abrigo nuclear há muito esquecido. Lá, ele e mais alguns priores pacifistas residem no prédio e abrigaram ulters que não conseguiram fugir de Los Angeles. Nas raras vezes que a patrulha de Haziel se aproximava, os ulters escondiam-se no abrigo e Wolfgang convencia os caçadores de que ali era apenas um local comum. Ser próximo de Haziel o ajudava a estar fora do radar.

Entrava no sótão, a luz refletia por todo o cômodo, revelando um espaço grande e cheio de caixas numeradas e caixas com logo da empresa.
Eu vejo as numeradas.
O sótão parecia ser usado para guardar peças de decoração antigas, e era o que Wolfgang achava dentro das caixas que observava. Não ciente do progresso de Abigail, o jornalista continuava a vasculhar em todos os locais sem muito sucesso. Afastava-se das pilhas por um segundo, pensando em algo. Imaginava que como no quarto, estava vendo algo pelo ângulo errado.

Wolfgang retirava as fotos de seu bolso, analisando uma por uma, até perceber que fotografias com Abigail possuíam um número par no verso, e fotografias do casal possuíam números pares. Sorria, murmurando os números.
1,1,0,0,0,6,9,8. —
Olhava para Abigail, concentrada em sua busca. Decidiu não atrapalhá-la. Wolfgang percebeu que uma das combinações possíveis coincidentemente era a senha do cofre: 1809. Sobravam apenas quatro números: 0,0,1,6.
Abby, pensa numa combinação que tenha significado para seu pai contendo 0,0,1 e 6.
Enquanto a deixava pensar, Wolfgang analisava as caixas 18 e 09 em sequência por alguns momentos, até perceber pedaços rasgados de um manuscrito que se completavam. Tinham achado uma pista.  


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Mensagem por Abby Olive Black Sáb Abr 04, 2020 7:39 pm
All the lights couldn't put out the dark
Abigail não poderia dizer que tinha conhecido uma grande quantidade de prior, mas a experiência que tinha passado com os poucos que conhecera — e com o próprio Haziel naquela noite no hospital — era traumatizante o suficiente para se manter longe do resto deles, por isso, ela estava tendo um tempo difícil tentando compreender como e porquê Wolfgang estava se oferecendo para ajudá-la, principalmente quando isto poderia comprometer tudo e o que quer que fosse a sua relação com Haziel. As pessoas nunca gostaram de comprometer a sua posição com Haziel, essa era a extensão do seu controle com elas, o seu poder.

Não é pessoal e eu aprecio a sua oferta, Wolfgang, mas eu prefiro não colocar a minha única vantagem contra Haziel em alguém que passa tanto tempo com ele. — a intenção dela não era soar ingrata ou deixar que as palavras abandonassem a sua boca de modo tão ríspido, mas era exatamente assim que tinha soado — E porque você quer me ajudar? Haziel ainda não colocou um preço na minha cabeça?  

No caminho até o sótão, Abigail passou pela porta entreaberta do próprio quarto e desviou o olhar rapidamente. Não queria pensar nas mudanças que seu pai tinha feito em seu antigo quarto antes de desaparecer. Abigail já tinha passado por aquela dor e agora precisava concentrar-se em encontrar o pai. Nada além disso deveria importar agora.

O cheiro do mofo a atingiu com força quando a porta do sótão foi aberta, dando acesso dos dois a anos de recordações da família Black guardadas. Haviam as caixas que Abigail já reconhecia: as decorações de festas, alguns utensílios antigos e pertences da sua falecida mãe que não haviam sido doados porque nem Edward e nem Abigail tinham tido a coragem de se desapegar deles. Além dessas caixas, haviam algumas que não estavam ali antes; aquelas com o logo da Tecnologias Mapleway poderiam causar embrulho no estômago se Abigail já não soubesse quem estava por trás disso.

Wolfgang pegou as caixas entre aquelas que estavam marcadas por números enquanto Abigail dedicou-se à aquelas com o logo da empresa. A maioria dos documentos ali tratavam-se de registros de pesquisa e testes para o desenvolvimento do soro, seus componentes e diversos jargões e informações científicas que Abigail não poderia nem tentar compreender. Passava de pasta para pasta em busca de alguma marcação que se destacasse em sua mente até que, ao tentar empurrar uma pasta para outra, encontrou uma resistência, havia algo escondido ali embaixo.

Retirou as pastas e encontrou um cartão-chave com o logo da empresa de seu pai. O cartão-chave que dava acesso ao seu escritório na Torre de Vidro. Abigail estava debatendo internamente se contava para Wolfgang da chave de acesso ou tentaria ir sozinha uma vez que tomassem caminhos separados quando ele lhe chamou.

0, 0, 1 e 6... — Abigail repetiu em voz alta para si mesma, pensando. Demorou mais do que deveria para ela chegar a resposta — É o meu aniversário. 0, 6, 1, 0. E eu espero que você tenha vindo de carro porque há um outro cofre.

Com a informação, Abigail ergueu o cartão-chave para que ele pudesse ver do que se tratava. Estava cansada de desconfiar de Wolfgang. Se ele estivesse jogando o jogo de Haziel, ela lidaria com isso mais tarde.

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Mensagem por Wolfgang Von Braun Seg Abr 06, 2020 11:44 pm
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Who the hell are you?...


Wolfgang apenas assentia ao ouvir a resposta dela, afinal ela realmente não teria muitos motivos para acreditar nele.
Acho que Haziel prefere ignorar que você ainda existe. —.

O moreno reunia os pedaços de papel das caixas 18 e 09. Colocando-as lado a lado percebia que completavam-se, formando palavras desbotadas e supostamente aleatórias. Ao checar as caixas 06 e 10, achava mais dois pedaços do mesmo quebra-cabeça, completando uma página de poucas linhas, com combinações de letras sem nexo aparente. Wolfgang reconhecia o padrão de escrita pelas suas brincadeiras de criança.

Vamos precisar de um lugar para anotar tudo, isso parece uma cifra de... — Interrompia a fala ao se virar para Abby, acenando um cartão retangular. — Puta que pariu, isso é um cartão de acesso?! —
Prontamente guardava os pedaços dos papéis em um bolso separado, andando apressado para sair do sótão, se tivesse algo a mais ali, eles sempre poderiam voltar.

Estacionei o carro na principal, faça sua melhor interpretação de um prior. — Dizia gargalhando silenciosamente.

Poucos minutos de caminhada e chegavam no sedã velho de Wolfgang.
Como eu estava dizendo lá em cima, os papéis que achei parecem fazer uma Cifra de César. É um pouco demorado de descriptografar, mas o conceito é bem simples.
O alemão dirigia até o destino. Em poucos minutos amanheceria novamente, estava ansioso pelo que acharia na Torre.

Wolfgang Von Braun
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Wolfgang Von Braun

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Mensagem por Abby Olive Black Ter Abr 07, 2020 3:37 pm
All the lights couldn't put out the dark
Se fosse ser honesta consigo mesma, Abigail sempre soube que precisaria ir até o escritório do seu pai na Torre de Vidro. Foi naquele lugar que ele tinha passado quase todas as horas do seus últimos dias antes de desaparecer e, com todos os segredos que Edward carregava, o lugar mais seguro no mundo — se não a sua própria casa — era a privacidade do seu escritório.

O cartão do meu pai só não nos dá mais acesso ao prédio que o do Haziel. — Abigail informou ao repórter, guardando as pastas de qualquer jeito dentro da caixa. A parte científica não lhe era nenhum pouco interessante — E nós não estaremos invadindo, cerca de 70% da empresa é minha

Wolfgang pareceu mais animado com o achado que a própria Abigail e, em questão de segundos, tinha guardado os papéis em seu bolso e estava pronto para ir. Mais uma vez, um grande alerta vermelho piscou em sua cabeça. Ela já não tinha sofrido tanto nas mãos de pessoas exatamente como ele antes? Por que estava se colocando naquela posição novamente? Porque você confiou em Cassie, disse a voz em sua mente, e Cassie salvou sua vida.

Os pensamentos conflitantes tomaram lugar em sua cabeça enquanto seguia Wolfgang para fora de sua casa e em direção a avenida principal. Aquilo era o mais perto de descobrir sobre o paradeiro de seu pai em meses, não deixaria a sua incapacidade de confiar em alguém estragar aquilo.

Abigail tirou o capuz e ajeitou os fios de cabelo o melhor que pôde. A teimosia de viver em um lugar tão perigoso quanto o estado da Califórnia em tempos como a aquele lhe deram a melhor experiência em fingir ser um deles, uma prior. Sabia, melhor do que ninguém, o quão despreocupada era a vida de um deles, eles não precisavam se esconder ou se esgueirar pelos cantos, tampouco precisavam usar armas.

Por isso, a ex-repórter segurou o braço de Wolfgang, o parando ao tempo em que se aproximava mais dele. Do bolso do seu casaco, retirou a pistola que encontrou no cofre em sua casa e a deslizou para o interior do bolso do casaco dele. Qualquer um que olhasse Abigail com atenção, conseguiria notar a formato da arma desenhado em seu casaco.

Sei que já estabelecemos que você está me ajudando pela bondade que há em seu coração... — disse Abigail, olhando em seus olhos — mas eu apenas quero deixar claro que se isso for uma armadilha, tanto para mim quanto para o meu pai, os olhos de um prior e o interior da sua boca ainda são pontos sensíveis e vocês podem ser gravemente feridos dessa forma, sim?

A caminhada se seguiu até Wolfgang parar em frente a um sedã velho. Abigail franziu o cenho, os olhos se dividindo entre o homem e o carro, tentando encontrar algum motivo lógico para alguém como ele manter um carro como aquele, já que a falta de dinheiro não poderia ser um problema, não se ele ganhasse um terço do salário que a CNN pagava mensalmente para ela. E talvez ele até mesmo ganhasse mais que aquilo.

Carro legal, a propósito. — zombou ela, entrando no banco do passageiro — É, isso parece ser algo que meu pai faria. Ele costumava a nos fazer desvendar todo o tipo de código. Ele até mesmo nos fez criar um há alguns anos. Disse que se eu quisesse mesmo ser uma repórter investigativa, eu precisava saber de um jeito de mandar uma mensagem criptografada.

De modo hábil, Wolfgang dirigia pelas ruas da cidade. Em breve, Abigail estaria de volta na Torre de Vidro e somente o pensamento disso enchia o seu peito com aquela familiar sensação de pânico. Ela estaria literalmente na casa do inimigo com o seu inimigo. Ela somente esperava que esse inimigo não fosse Wolfgang.

Se você der a volta na rua, há uma saída de funcionários de baixo escalão. Não há ninguém monitorando aquela entrada no início da manhã.

BY MITZI
Abby Olive Black
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